Dois pacientes de São Paulo e um do Rio foram infectados pela febre chikungunya no exterior; governo aumenta vigilância
09 de dezembro de 2010 | 0h 00
O Ministério da Saúde determinou o aumento das ações de vigilância e prevenção da febre de chikungunya, uma doença que até agosto nunca havia sido registrada no País. Desde então, três casos foram confirmados.
Os pacientes contraíram a doença em viagens ao exterior. Dois são de São Paulo e um do Rio. Todos tiveram boa recuperação. Assim como a dengue, a febre de chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti contaminado por vírus. Há casos também de contaminação provocada pelo mosquito Aedes albopictus.
Não há registro de circulação do vírus da doença nas Américas. Mesmo assim, o Ministério da Saúde avalia ser importante reforçar a vigilância, sobretudo diante do fato de o País apresentar grande quantidade de criadouros do mosquito.
"Seria irresponsabilidade dizer que há risco zero de surto", afirmou o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho. "Mas não há necessidade de alarme nem preocupações. Tivemos três casos importados, os pacientes tiveram boa evolução e as medidas de prevenção e controle foram aplicadas de maneira oportuna."
A doença provoca febre alta, dores de cabeça, mal-estar e dores nas articulações. Parte das pessoas infectadas desenvolve a forma crônica da doença, caracterizada por forte dores nas articulações, que duram entre seis meses a um ano. "Há casos de pacientes que não conseguem escrever", conta Giovanini. Menos de 1% dos pacientes morre (mais informações nesta página).
Desde outubro, o ministério se reúne com sociedades de várias especialidades médicas para discutir o assunto. Dentro das próximas semanas, um material informativo sobre o diagnóstico e o tratamento da doença será encaminhado para médicos e profissionais de saúde.
"Embora a doença apresente uma baixa mortalidade, ela preocupa por sua rápida capacidade de se alastrar e provocar surtos. Além disso, o tratamento pode ser dispendioso e demorado em parte dos pacientes", justificou Giovanini.
O ministério não sabe qual seria o impacto financeiro de um eventual surto no País. "A doença precisa ser melhor estudada. Há pouca precisão sobre dados."
Histórico. O primeiro foco da doença foi registrado na Tanzânia, na década de 1950. A partir de 2004, vários registros de surtos foram identificados, sobretudo na África e no Sudoeste Asiático. Um surto também foi confirmado na Itália.
"Nosso esforço é não deixar a doença se alastrar. Identificar rapidamente eventuais casos importados, isolá-los e tomar as medidas de prevenção." Para isso, o ministério usará a estrutura já existente para dengue.
Os casos confirmados no Brasil já foram notificados para a Organização Mundial da Saúde. Dois deles (um homem de 41 anos do Rio e outro de 55 anos, de São Paulo), apresentaram os sintomas depois de uma viagem para Indonésia. A terceira paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia.
De acordo com Giovanini, a mulher é a única que ainda apresenta dores nas articulações e está sendo medicada.
A DOENÇA
O que é: Transmitida por um vírus, a doença provoca inicialmente febre alta, dor de cabeça, mal-estar e dores nas articulações dos pés e mãos. Parte dos pacientes pode desenvolver a forma crônica, em que as dores nas articulações duram até um ano. Mortalidade menor que 1%.
Forma de transmissão: Semelhante à da dengue, por meio da picada de mosquito transmissor contaminado. Dois mosquitos fazem parte da cadeia: o Aedes aegypti e o Aedes albopictus. Não há transmissão de uma pessoa para outra.
Origem: O vírus é encontrado na África e Sudoeste Asiático. A primeira epidemia ocorreu na Tanzânia, entre 1952 e 1953.
Nome: O nome da doença tem origem num dos idiomas oficiais da Tanzânia, o swahili.
É uma referência à aparência curvada dos pacientes atendidos no sistema de saúde.
Ciclo da doença: Sintomas clínicos aparecem de dois a quatro dias após a picada do mosquito transmissor. Eles surgem de forma repentina e duram de sete a dez dias. A confirmação é feita por exame laboratorial.
Tratamento: Feito com paracetamol, para reduzir as dores e o desconforto. Quando necessário, pacientes podem receber também anti-inflamatórios.
Os pacientes contraíram a doença em viagens ao exterior. Dois são de São Paulo e um do Rio. Todos tiveram boa recuperação. Assim como a dengue, a febre de chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti contaminado por vírus. Há casos também de contaminação provocada pelo mosquito Aedes albopictus.
Não há registro de circulação do vírus da doença nas Américas. Mesmo assim, o Ministério da Saúde avalia ser importante reforçar a vigilância, sobretudo diante do fato de o País apresentar grande quantidade de criadouros do mosquito.
"Seria irresponsabilidade dizer que há risco zero de surto", afirmou o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho. "Mas não há necessidade de alarme nem preocupações. Tivemos três casos importados, os pacientes tiveram boa evolução e as medidas de prevenção e controle foram aplicadas de maneira oportuna."
A doença provoca febre alta, dores de cabeça, mal-estar e dores nas articulações. Parte das pessoas infectadas desenvolve a forma crônica da doença, caracterizada por forte dores nas articulações, que duram entre seis meses a um ano. "Há casos de pacientes que não conseguem escrever", conta Giovanini. Menos de 1% dos pacientes morre (mais informações nesta página).
Desde outubro, o ministério se reúne com sociedades de várias especialidades médicas para discutir o assunto. Dentro das próximas semanas, um material informativo sobre o diagnóstico e o tratamento da doença será encaminhado para médicos e profissionais de saúde.
"Embora a doença apresente uma baixa mortalidade, ela preocupa por sua rápida capacidade de se alastrar e provocar surtos. Além disso, o tratamento pode ser dispendioso e demorado em parte dos pacientes", justificou Giovanini.
O ministério não sabe qual seria o impacto financeiro de um eventual surto no País. "A doença precisa ser melhor estudada. Há pouca precisão sobre dados."
Histórico. O primeiro foco da doença foi registrado na Tanzânia, na década de 1950. A partir de 2004, vários registros de surtos foram identificados, sobretudo na África e no Sudoeste Asiático. Um surto também foi confirmado na Itália.
"Nosso esforço é não deixar a doença se alastrar. Identificar rapidamente eventuais casos importados, isolá-los e tomar as medidas de prevenção." Para isso, o ministério usará a estrutura já existente para dengue.
Os casos confirmados no Brasil já foram notificados para a Organização Mundial da Saúde. Dois deles (um homem de 41 anos do Rio e outro de 55 anos, de São Paulo), apresentaram os sintomas depois de uma viagem para Indonésia. A terceira paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia.
De acordo com Giovanini, a mulher é a única que ainda apresenta dores nas articulações e está sendo medicada.
A DOENÇA
O que é: Transmitida por um vírus, a doença provoca inicialmente febre alta, dor de cabeça, mal-estar e dores nas articulações dos pés e mãos. Parte dos pacientes pode desenvolver a forma crônica, em que as dores nas articulações duram até um ano. Mortalidade menor que 1%.
Forma de transmissão: Semelhante à da dengue, por meio da picada de mosquito transmissor contaminado. Dois mosquitos fazem parte da cadeia: o Aedes aegypti e o Aedes albopictus. Não há transmissão de uma pessoa para outra.
Origem: O vírus é encontrado na África e Sudoeste Asiático. A primeira epidemia ocorreu na Tanzânia, entre 1952 e 1953.
Nome: O nome da doença tem origem num dos idiomas oficiais da Tanzânia, o swahili.
É uma referência à aparência curvada dos pacientes atendidos no sistema de saúde.
Ciclo da doença: Sintomas clínicos aparecem de dois a quatro dias após a picada do mosquito transmissor. Eles surgem de forma repentina e duram de sete a dez dias. A confirmação é feita por exame laboratorial.
Tratamento: Feito com paracetamol, para reduzir as dores e o desconforto. Quando necessário, pacientes podem receber também anti-inflamatórios.
Estadao
Nota do Blog:
Para doentes do figado o uso do Paracetamol é extremamente perigoso, essa é medicação hepatotóxica e há relatos de casos de paciente sem doenças no figado, que entraram em hepatite fulminante com o uso inadivertido do paracetamol.
Todo cuidado é pouco, melhor previnir do que remediar, verifiquem sua residencia, cada cidadão tem a obrigação de colaborar para que essa doença, não se torne uma epidemia.
Logo postarei dicas de prevenção.
Telma Alcazar
Nota do Blog:
Para doentes do figado o uso do Paracetamol é extremamente perigoso, essa é medicação hepatotóxica e há relatos de casos de paciente sem doenças no figado, que entraram em hepatite fulminante com o uso inadivertido do paracetamol.
Todo cuidado é pouco, melhor previnir do que remediar, verifiquem sua residencia, cada cidadão tem a obrigação de colaborar para que essa doença, não se torne uma epidemia.
Logo postarei dicas de prevenção.
Telma Alcazar
Nenhum comentário:
Postar um comentário