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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Portal Educação

Cursos de Hepatite para Médicos.




Entrevista na CBN Blumenau/SC

Blumenau - Notícias na Manhã - 12 de Junho

Membros da Diretoria do Grupo Hércules SC participarão neste Sábado 12 de Junho de 2010 às 09:30h do Programa Notícias na Manhã com Celso Ferreira na Rádio CBN Blumenau - 820 AM.

O Presidente do Grupo, Fernando Cezar P Santos, a Coordenadora de Hepatites Virais, Anna MGH Schmitt e uma das mais novas filiadas à Coordenadoria de Doações (de Órgãos e Tecidos) e Transplantes de Fígado, Olga Marcondes, debaterão as Hepatites B e C que são causa de mais de 70% dos Transplantes de Fígado. Este procedimento, em que Blumenau é referência Nacional através do Hospital Santa Isabel, também estará na Pauta.




O programa também poderá ser acompanhado no site http://www.cbnblumenau.com/ 

(Texto replicado do Blog do Grupo Hercules Tranplantes, vamos divulgar galera!)


Hepatite C, Sem Medo

Filme do Animando C foi classificado em terceiro lugar no Concurso de vídeo Um Minutinho do Ministério da Saúde para o Congresso Brasileiro de Prevenção 2010. O filme foi realizado por uma portadora de Hepatite C que teve a coragem de se mostrar como exemplo e divulgar a patologia.
Esta conquista facilita a replicação do filme e das informações nele contidas.

Parabéns!

(Texto replicado do Blog do Grupo Hercules Transplantes.)

O Grupo Meglon tb parabeniza a Ana pelo belo trabalho! Continue firme com nosso apoio.
Cirrose hepática - doença silenciosa ou não investigada na prática clinica no Brasil?

Uma proposta, análise e Reflexão em especial ao Ministério da Saúde do Brasil

Não quero falar de outros silêncio da cirrose hepática em outros países- não trabalhei por lá, porém posso imaginar dificuldades nesta área.. Sou Enfermeira Sanitarista, trabalhei no SUS durante 35 anos...Tive filhos no Amapá, numa época que nem se falava de Hepatite C, quanto mais de Cirrose Hepática, doença sempre sendo considerada evento de pessoas ligadas ao uso de alcoolismo.. Na prática da Saúde Pública rotineira mente vimos eventos como Hanseniase não serem diagnosticados no sistema em relação a situação neurológica, que se manteve invísivel anos, pois a suposição do diagnóstico sempre esteve mais centrado no aspecto dermatológico o evento ficou sendo sempre considerado diagnóstico muito mais baseado no aspecto dermatológico.

Com a Municipalização da Saúde, descentralização das ações, busca de suspeitos dermato-neurológicos, esta questão começou a ser reavaliada pelo Programa Nacional, e apoiado por normas da OMS, pois muitos pacientes tinham a a forma neurológica , e durante anos, não sendo valorizada ou pelo menos associada a questão da Hanseniase. Nos últimos 7 anos trabalhei com Hanseníase, e o nosso maior desafio foi capacitar e sensibiizar as Equipes de Saúde da Familia, que sinais e sintomas neurológicos numa área endêmica de Hanseniase podem sugerir Hanseníase e até que os suspeitos sejam realmente avaliados, devem ser encaminhados para descartar a doença.

Assim parece que acontece com a Cirrose Hepática. Nesta última semana, após o diagnóstico de portadora crônica de Hepatite C, provavelmente adquirida nas transfusões no periodo gestacional e pós-parto na década de 70, comecei a ler vários portais Temáticos e Cientificos sobre a Cirrose Hepática, já que esta parece ser é a maior complicação dos que tiveram ou terão Hepatite C - crônica se não percebidos precocemente.E novamente tudo silencioso demais ou um Sistema de Saúde realmente'silencioso " em colocar na prática clínica avaliações de muitos tipos de pacientes que estão mais sujeitos a terem a doença, como gestantes que tomaram transfusão no passado, portadores de alcoolismo., drogadição, ou ficou sendo "silenciosa", 'invisível" por parte do próprios sistema?.A gente conhece a correria das consultas ..olha-se o paciente de maneira pontual, não se faz uma anamnese com,p´leta na maioria das vezes, não se vê o paciente integralmente, sua vida, sua historia, sua origem cultural, geográfica., como era feita no passado, quando o clinico as vezes o único médico do Município perguntava muitas coisas, além do que conhecia bastante a população.

Hoje você vai num sistema seja do SUS, privado, conveniado, falo de uma queixa ou sintoma e olha que é dificl ligar aquela queixa com outra observação...
Se o paciente é informado e o médico é altamente sensivel e tem visão integral, provoca a busca de outras avaliaçõe.Como Enfermeira sempre lembrei nas consultas onde eu morava, se era era aérea endêmica de Chagas e Esquistossomíase.... Mas até como Enfermeira, me esqueci que tomei duas transfusões de sangue há 36 anos atrás. E alguém por acaso perguntou? Passei anos com caimbras, pequenos sangramentos na pele, trabalhei feito uma desvairada nos Programas de AIDS e Hepatites, onde percebemos uma grande preocupação com a Hepatite B, mas se é a C a causadora de tão grave dano, porque não se torna esta investigação dos prováveis sintomas numa prática clinica, inclusive na saúde do trabalhador de Saúde Pública..Afinal de contas caminhar para transplantes, é bom afinal de contas para quem? Bem quero então sugerir ao Ministério da Saúde, as Associações Médicas, que normatizem na investigação médica rotineira, durante o primeiro atendimento a saude de qualquer pessoas, não somente perguntas referentes a investigação de diabete , ou de hipertensão, mas incluam dados que possam sugerir que esta pessoa tem risco de fazer cirrose hepática ou esteja com Hepatite C- a famosa Hepatite silenciosa... Que o Ministério da Saúde também normatize dentro do Programa de Saúde do Trabalhador esta investigação, pois os documentos afirmam :doença de maior risco para gestantes transfusionadas, qualquer pessoa que tomou sangue antes de tal ano, usuários de drogas injetáveis e trabalhadores de Saúde .Devemos tornar esta investigação pelo menos não silenciosa...

Se estamos num país onde a Saúde Materna, ainda é muito frágil a nivel de Política Municipais de Saude em relação a investigação do passado de transfusão das gestantes(antes do aparecimento da AIDS- quando começou uma nova maneira de trabalho, inclusive proteção em vários procedimentos), onde o alcoolismo é o maior problema de Saúde Pública, embora não seja reconhecido como tal,onde o uso de drogas injetáveis é grande,a Vigilância e Investigação de pessoas e monitoramento clinico deveria ser assegurados, já que podem posteriormente fazer danos hepáticos severos, deveriam ser realmente valorizados, já que a Terceirização da Saúde - com Transplantes demanda muito custo e poderia ser minimizada. embora não seja classificado como tal.A mim neste momento , torno-me uma Voluntária como doente/profissional de saúde pública, educando a sociedade e promovendo a discussão a nivel de cidadania da saúde., nos espaços do SUS.

Hepatite C é uma doença que exige muitas outras condições para se manter uma melhor condição da situação hepática, pois em relação a uma alimentação menos agressiva ao fígado já lesado, poucos pacientes podem ter uma dieta diferenciada..Não está na hora de da´mais uporte aos pacientes de Hepatie C crônica, e não paenas os aspectos médicos.

Ontem falando com uma paciente arumo ao transplante, fiquei boquiaberta, quando me informou que numa atividade educativo publica, uma cidadã veio manifestar seu preconceito de que Mulher que tem Hepatite C; é prostituta( tudo errado, inadequado, abusivo preconceituoso, estigamitzante e altamente violador).

Durante anos trabalhei com doenças estigmatizantes como a AIDS e a Hanseniase, agora espero poder ajudar a cidadania em relação a este agravo.E a sociedade precisa ter mais conhecimento sobre tudo isto.

Sõnia Maria Góes Sha - enfermeira Sanitarista, Obstétrica aposentada há um ano e meio , mas atuando como voluntária a gora na área de Educação e Cidadania na Saúde.Meu -email é :sonia.pfeliz@gmail.com , a disposição de qualquer pessoa interessada em colaborar com esta visão...
Curiosidade: Começa a ser decifrado o enigma da cura espontânea da AIDS e da hepatite C





Aproximadamente 15% das pessoas que se infectam com os vírus da AIDS ou da hepatite C conseguem de forma espontânea eliminar a doença nos seis primeiros meses após a infecção. Muitos cientistas procuram descobrir o que diferente possuem essas pessoas, quais proteínas ou mecanismo de seu sistema imunológico faz delas seres praticamente diferentes da maioria dos seres humanos.



Uma equipe de pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts - MIT e da Universidade de Harvard, reunidos no do Instituto Ragon, acredita ter chegado a compreender o mecanismo pelo qual alguns indivíduos conseguem eliminar o vírus de seu organismo, conforme publicado pela Revista Nature de 5 de maio último.



Eles encontraram que os indivíduos que conseguiam se livrar dos vírus da AIDS e da hepatite C possuem um gen chamado de HLA B57. Um gen é um segmento de ADN (o ARN no caso de alguns vírus) que indica ao organismo como produzir uma proteína especifica, sendo estimado que existam até 30.000 genes em cada célula do corpo humano, o que dificulta a investigação cientifica.



Os pesquisadores do Instituto Ragon encontraram que o gen HLA B57 induze o organismo a produzir células T mais potentes, especificas para combater o vírus invasor. As células T, chamadas de células assassinas, são geradas pelo sistema imunológico para combater invasores, como vírus e bactérias. Os pacientes com o gen HLA B57 conseguem produzir um número maior de células T, as quais combatem as proteínas que os vírus necessitam para sua reprodução, eliminando dessa forma o invasor e conseguindo a cura da doença ainda na fase aguda, imediatamente após a infecção.



O descobrimento parece ser um dos maiores acontecimentos científicos, mas esbarra no problema que o gen HLA B57 também faz com que o individuo fique susceptível a desenvolver doenças auto-imunes. Doenças auto-imunes são produzidas pelo sistema imunológico, quando o organismo passa a reconhecer como um invasor um órgão do próprio organismo, enviando células T para destruí-lo.



Sem ser um pesquisador tomo o atrevimento de fazer aqui uma observação pessoal, introduzindo a forma como o interferon atua no organismo, pois pode conseguir o mesmo beneficio do gen HLA B57 eliminando o vírus do organismo, deixando o paciente curado da hepatite C, mas também possui o mesmo perigo de causar ou “despertar” doenças auto-imunes, deixando o paciente com mais um problema, tal vez muito mais complicado de tratar, motivo pelo qual os pacientes devem ser criteriosamente selecionados antes de utilizarem o interferon.



O interferon e uma proteína produzida pelo próprio organismo ativando as células T para combater vírus invasores, tal qual foi colocado pelos autores do Instituto Ragon neste estudo em relação à ação positiva e negativa do gen HLA B57.



É amplamente conhecido que o tratamento da hepatite C utilizando o interferon provoca em um número significativo de pacientes o provável aparecimento de doenças, em geral as auto-imunes entre as quais podemos citar as doenças da tiróide, lúpus, psoríase, diabetes tipo 2, alterações no sistema nervoso central (depressão, irritabilidade, falta de concentração, perda de memória), distúrbio metabólico, hepatite auto-imune, síndrome de Sjogrens, síndrome do túnel do carpo, entre muitas outras.



É interessante o estudo publicado na Revista Nature, pois alerta com total propriedade que antes de se colocar um interferon no mercado, antes de ser autorizado seu uso pelas autoridades de saúde, deve ser obrigatório realizar exaustivos estudos clínicos, começando em animais e finalizando com as características três fases das pesquisas em seres humanos que são geralmente exigidas.



Querer registrar um produto como o interferon por uma simples via da comparabilidade ou por estudos de não-inferioridade poderá causar sérios danos, muitos irreversíveis, aos pacientes que utilizem tais produtos, não testados exaustivamente.



Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:

Effects of thymic selection of the T-cell repertoire on HLA class I-associated control of HIV infection - Andrej Kosmrlj, Elizabeth Read, Ying Qi, Todd Allen, Marcus Altfeld, Steven Deeks, Florencia Pereyra, Mary Carrington, Bruce Walker and Arup Chakraborty - Nature advance online publication 5 May 2010 | doi:10.1038/nature08997; Received 13 October 2009; Accepted 11 March 2010; Published online 5 May 2010



Carlos Varaldo
Grupo Otimismo
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