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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hospital das Clínicas de São Paulo quer reduzir espera por transplante de fígado

Video muito interessante sobre transplantes. Devo explicar que nos casos de portadores de vírus o transplantes inter-vivos (doador vivo) não é recomendado. É utilizado apenas em casos extremos porque  em 99% dos casos de transplantes o vírus volta a atacar o novo orgão (figado). No Brasil poucos centros de transplantes de figado utilizam essa técnica.

Em um doador saudável o fígado regenera naturalmente, já em portadores de vírus, a luta do vírus contra os anticorpos causam novas fibroses que se transformam em cirrose novamente.

Vale a pena assistir para conhecer a dificuldade de um transplante de fígado, bem como o amor do cunhado e novo irmão doador! Parabéns! Nós agradecemos.


Telma Alcazar
MegLon


Hospital das Clínicas de São Paulo quer reduzir espera por transplante de fígado





Fonte: http://videos.band.com.br/Exibir/Hospital-das-Clinicas-quer-reduzir-espera-por-transplante-de/2c9f94b52f99a246012fbd97ffed1616?channel=665
Terça-feira, 24 de maio de 2011 - 09h56       Última atualização, 24/05/2011 - 09h57

Situação da saúde no Paraná é caótica, diz CPI do SUS

Do Metro/Curitiba

cidades@eband.com.br

O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do SUS no Paraná, deputado Leonaldo Paranhos, fez na segunda-feira um balanço dos trabalhos realizados até agora pela comissão. Segundo ele, a situação dos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde é pior do que a mídia registra diariamente. “É um absurdo o que os hospitais fazem com as pessoas pobres. Falta gestão, humanidade. A corrupção corre solta”, disse.

Em todos os hospitais visitados (HU de Londrina, HU de Maringá, Hospital São José de Paiçandu e Hospital de Clínicas, em Curitiba – HC), a CPI encontrou problemas.

No Hospital de Clínicas, por exemplo, 133 leitos que atendem pelo SUS estão desativados, mas o hospital recebe dinheiro do SUS como se eles estivessem ocupados.

“Em Paiçandu, contrataram uma equipe de São Paulo para consertar o equipamento de raios-X e há cinco meses a máquina não funciona. No Paraná temos equipe. A contratação foi superfaturada”, lembra Paranhos.

Crianças não têm leitos

Entre as muitas irregularidades encontradas até agora pela CPI do SUS, está o fechamento de uma ala pediátrica, com 26 leitos, no Hospital São José, em Paiçandu. “A ala estava toda reformada, mas não funciona. Quando fiquei sabendo do motivo, confesso que fiquei irritado. A direção do hospital havia fechado a ala para reforma e quando terminou esqueceu de enviar a documentação de reabertura à 15ª Regional de Saúde. Isso é um crime. A cidade é pobre, precisa dos leitos”, desabafou Paranhos.

No dia em que a comissão visitou o Hospital Universitário de Londrina, 70 pessoas aguardavam atendimento nos corredores. Algumas até no chão. “Uma senhora estava com ferimentos em função de uma queda e não havia leito para atendê-la. Quando abri uma porta, observei oito leitos vazios. É falta de gestão, de procedimentos simples, não de dinheiro ou falta de funcionários”, prosseguiu o deputado.

No mesmo hospital, uma senhora de 70 anos aguardava por atendimento havia dois dias. Ela estava de alta e precisava simplesmente ser liberada.

Fonte:  http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000434922

 

É possível ter qualidade de vida com dor crônica, explica especialista

Do Metro/Campinas

cidades@eband.com.br

Mesmo com o aumento do número de divórcios nos últimos anos, há alguns casamentos que duram a vida inteira. E um deles é com um companheiro ou companheira indesejável: a dor.

A cada dia, o número de pessoas que reclamam de enxaqueca, dores nas articulações, entre outros, aumentam. Com isso, peregrinações em consultórios passam a ser rotina na vida destes pacientes.

Depois de muitas tentativas de encontrar a cura, alguns desistem do tratamento. Outros desenvolvem depressão e perdem a esperança de um dia viver sem sentir o incômodo.

Mas, segundo o especialista em dor, Charles de Oliveira, há uma possibilidade
de a pessoa melhorar a sua qualidade de vida a sua qualidade de vida. Para isso, o paciente precisa ter um tratamento adequado para minimizar o sofrimento. Leia abaixo a entrevista concedida ao Metro pelo anestesiologista de um centro de controle da dor de Campinas, uma das 14 instituições de referência em dor no mundo certificada pelo World Institute of Pain (WIP).

O que é dor crônica?

Segundo a IASP (Sociedade Internacional para o Estudo da Dor), dor crônica é aquela que perdura por um tempo superior a três meses.

Qual a diferença entre dor crônica e aguda?
A dor aguda está presente quando há algum tipo de agressão física e/ou emocional e é um sintoma que mostra algo de errado em curso. Ela serve de alerta e nos motiva a buscar ajuda. Já na dor crônica, a dor deixa de ser um sintoma e passa a ser uma doença por si própria. Não tem mais a função de alerta e geralmente leva a pessoa à depressão.

Quais são as doenças em que há a manifestação da dor crônica?
Inúmeras. Cefaleias, neuralgia do trigêmio, neuralgia pós-herpética, síndromes complexo-regionais, dor pós-operatória. Veja bem: isso ocorre quando a dor aguda não é bem tratada. Se assim for, evita-se a dor crônica.

Como uma pessoa pode perceber que tem dor crônica?
Toda dor tem curso natural, uma aparição e melhora progressiva até a sua completa resolução. Se a doença já desapareceu e a dor persiste, algo errado está ocorrendo. Esta dor precisa ser tratada.

Como minimizar o sofrimento de um paciente que convive diariamente com dor?
Ajustando as medicações corretas, fazendo bloqueios anestésicos para o tratamento da dor, fazendo avaliação psicológica sempre que necessário, entendendo esta pessoa em suas várias atribuições, seja no trabalho, seja na vida social.

Existem dores de fundo apenas emocional?
Sim, porém é raro, também conhecida por dor psicogênica. Não há muita. As que existem são de imediato investigadas e as providências tomadas também de imediato. O que vemos diariamente são as dores psicossomáticas, ou seja, dores reais que ficam exacerbadas por questões emocionais não bem elaboradas.
 
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

PORTARIA Nº 227, DE 20 DE MAIO DE 2011



Diário Oficial da União – 23/05/2011 – Seção 2 - Pagina 45


O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,
Considerando a Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que altera dispositivos da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 e dispõe sobre remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento;
Considerando o Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997, que regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997; e que aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes e institui as Câmaras Técnicas Nacionais, resolve:
Art. 1° Instituir, no âmbito do Sistema Nacional de Transplantes, a Câmara Técnica Nacional para os Transplantes de Fígado.
Art. 2º A Câmara Técnica, ora instituída, terá a seguinte composição:

I - Titulares:

a)Agnaldo Soares Lima; (médico)
b)José Ben-Hur Ferraz Neto; (médico)
c)Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin; (médica)
d)José Huygens Parente Garcia; (médico)
e)Luis Carneiro D'Albuquerque; (médico)
f)Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara; (médico)
g)Mário Reis Álvares-da-Silva; (médico)
h)Paulo Celso Bosco Massarollo; (médico)
i)Tércio Genzini; (médico)

II - Instituições:

a)Presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos;
b)Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva; e
c)Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.

III - Suplentes:

a)Cláudio Moura Lacerda de Melo;
b)Cacilda Pedrosa de Oliveira; e
c)Guido Pio Graco Cantisani.

§ 1º Nas ausências ou impedimentos legais, cabe ao Presidente das Instituições supra indicar novo representante.

§ 2º As funções dos membros da Câmara Técnica Nacional não serão remuneradas e o seu exercício será considerado de relevância pública.

Art. 3º As Câmaras Técnicas serão regidas conforme Regulamento Interno das Câmaras Técnicas Nacionais do Sistema Nacional de Transplantes disposto no Anexo I da Portaria nº 2.600/GM de 21 de outubro de 2009.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Fica revogada a Portaria SAS/MS nº 529, de 05 de outubro de 2010, publicada no DOU n.º 192, Seção 2, página 48.

HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR


Nota do Blog:


A Sociedade Civil, através dos grupos de apoios aos doentes, não foram consultadas e tão pouco fazem parte da comissão agora atuante;

Apenas médicos terão a responsabilidade médico e social de defender os interesses e direitos dos pacientes, uma vez que ninguém mais tem acesso as informações e decisões por eles tomadas de agora em diante.

Vamos ver se os médicos acima, irão assumir a responsabilidade social dos direitos dos pacientes candidatos ao transplante e pacientes transplantados. Boa parte dos médicos acima citados, nós conhecemos sua boa reputação ou pessoalmente. :o)

Aproveito para sugerir a leitura de um excelente texto do Dr Ben-Hur Ferraz Neto, publica na Veja em

2009, vale a pena ler de novo:


Um dos maiores nomes do transplante de fígado no Brasil diz que deveria haver monitoramento eletrônico nas salas de cirurgia e que o paciente não deveria pagar a primeira consulta

Fonte: http://arquivoetc.blogspot.com/2009/10/entrevista-ben-hur-ferraz-neto.html


Telma Alcazar
MegLon

CPI do SUS chega a Londrina em meio à grave crise

18/05/2011 | 20:20 Amanda de Santa
 
Deputados estaduais que integram a CPI dos Leitos do SUS chegam a Londrina nesta quinta-feira (19) para fazer um raio-X da qualidade do atendimento nos hospitais da cidade. O cenário que vão encontrar é desolador, com problemas que atingem todos os níveis. No atendimento primário, as unidades básicas de saúde (UBS) estão lotadas. Os hospitais de média complexidade sofrem com problemas de escalas e falta de médicos. Para os casos mais graves, a situação é ainda pior: não há leitos suficientes para atender todas as vítimas. Muitas delas estão tendo que esperar atendimento em macas despejadas em corredores.
A atual falta de estrutura pode ter feito mais uma vítima na terça-feira (17). Uma mulher de 58 anos morreu depois de passar mal dentro de um ônibus coletivo. O Samu foi acionado, mas demorou para chegar. A explicação do coordenador do Samu, Elândio Câmara, é que a ambulância não pôde chegar a tempo pois estava sem macas. O equipamento havia sido retido por um dos hospitais superlotados momentos antes.
A retenção de macas tem sido um problema recorrente. No mesmo dia da morte da mulher, só o Hospital Evangélico precisou reter sete macas no período entre a madrugada e o início da tarde. Já na quarta-feira (18), o Hospital Universitário (HU) precisou usar pelo menos quatro. Cinco foram utilizadas como leitos no Evangélico. O período médio de retenção de macas na Santa Casa de Londrina é de um dia. O hospital também enfrenta superlotação e estava com o atendimento suspenso desde a manhã de terça-feira até o final desta edição.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos e membro do Conselho Municipal de Saúde, José Luiz de Oliveira Camargo, classifica o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Londrina como precário. “Faltam leitos, equipamentos, medicamentos e médicos”, aponta. Para ele, é preciso um choque de gestão e mais recursos, principalmente federais. “Os recursos seriam suficientes se o atendimento se restringisse à população de Londrina”. A cidade atende uma população estimada em 2,5 milhões de pessoas que vêm de municípios vizinhos.
“Os hospitais públicos não dão conta e os conveniados não tem estímulo em atender diante da precariedade dos valores pagos, que na maioria das vezes não cobre nem os custos”, afirma Camargo. Somados todos esses graves problemas, o conselheiro diz que o atendimento em Londrina é considerado de baixa qualidade.
Faltam recursos
Em entrevista ao JL na semana passada, diretores de hospitais opinaram sobre a crise na saúde. O superintendente da Santa Casa, o neurologista Fahd Haddad disse que o orçamento nacional da Saúde de R$ 80 bilhões está muito aquém do necessário. “Segundo estudiosos, a necessidade é de R$ 200 bilhões.” A superintendente interina do HU, Denise Akemi Mashima, afirmou que, a curto prazo, a solução seria investir na ampliação de leitos e funcionários para dar conta da demanda diária. A médio prazo, seria necessário a organização do fluxo de atendimento no sistema. E a longo prazo, ela citou ações de promoção da saúde. Nenhum dos diretores quis falar com a reportagem nesta quarta-feira.
Corrupção
O objetivo da CPI dos Leitos do SUS, de acordo com o presidente da comissão, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), é fazer um raio-X da saúde nos municípios paranaenses, levantar os problemas e corrigi-los. Paranhos contou que Londrina foi priorizada – é a segunda cidade a receber a visita dos deputados, depois de Curitiba - por conta das denúncias de corrupção no setor, deflagradas pelo Gaeco na semana passada. Vinte pessoas estão sendo investigadas e 14 continuam presas pela suposta participação no desvio de recursos públicos da saúde.
O deputado disse que quer ouvir os promotores do Gaeco sobre as denúncias, além de falar com donos de hospitais, central de leitos, presidentes de associações e, claro, com os usuários do SUS. Ele afirmou que não vai esperar a conclusão da CPI, prevista para agosto, para começar a resolver os problemas.
Paranhos garantiu ainda que, se forem encontrados problemas de gestão ou de corrupção na saúde, os responsáveis vão responder administrativamente e judicialmente. No total, 12 regionais de saúde serão visitadas pela comissão. Os locais a serem visitados em Londrina não foram divulgados. No período da tarde, os membros da CPI seguem para Maringá.

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/cidades/conteudo.phtml?tl=1&id=1127353&tit=CPI-do-SUS-chega-a-Londrina-em-meio-a-grave-crise

 







CPI visita hospitais e encontra pacientes em macas pelos corredores

Deputados visitaram os hospitais Universitário e da Zona Norte. Se depararam com superlotação e precariedade no atendimento
19/05/2011 | 19:55 Amanda de Santa, com informações da RPC TV

Na primeira visita da CPI dos Leitos do SUS a um hospital de Londrina, na manhã desta quinta-feira (19), os quatro deputados que integram a comissão se depararam com um quadro recorrente nos prontos-socorros da cidade: superlotação, falta de leitos e pacientes acomodados em macas pelos corredores. No Hospital Universitário (HU), mais de 70 pacientes ocupavam um espaço reservado para 48 leitos nesta manhã.

A jovem Marcela Helena, que sofreu um acidente de motocicleta, contou aos deputados que estava há uma semana internada no corredor do pronto-socorro do HU em cima de uma maca. “É horrível porque os médicos ficam lá em cima, não desce ninguém para baixo. Ninguém dá uma reposta”, reclamou à reportagem da RPC TV.


No Hospital da Zona Sul, mais de 30 leitos não são usados por conta de problemas em um gerador de energia. A falta de equipamentos no hospital também foi denunciada à CPI, porém, não foi confirmada segundo um dos integrantes da equipe técnica da comissão Cláudio Stabile. O assessor de gabinete do deputado que preside a CPI, Leonaldo Paranhos (PSC), contou que havia uma denúncia de que os equipamentos colocados para inaugurar o hospital haviam sido retirados de lá, depois de um período: “Isso não se confirmou, mas ainda vamos investigar”.

Stabile disse que no Hospital da Zona Sul foi constatada a falta de um equipamento – carrinho para material anestésico – no valor de R$ 15 mil. Segundo ele, com o aparelho o hospital poderia atender de 100 a 200 pacientes a mais no mês. A qualidade do atendimento também foi colocada sob suspeita. Isso porque a comissão se deparou com o caso de Ester Neves Borges, de 82 anos, que chegou ao Hospital da Zona Sul com fortes dores causadas por um câncer. Ela foi medicada e liberada pelos médicos. Somente após a pressão dos deputados, a idosa voltou para a enfermaria.

Representantes do Conselho Municipal de Saúde, Central de Leitos e 17ª Regional de Saúde também foram ouvidos pela comissão. Na próxima semana, os deputados devem se reunir com os tribunais de Contas e do Estado para levar os problemas apurados até então. Em entrevista ao JL na quarta-feira (18), o deputado Leonaldo Paranhos (PSC) garantiu que, se fossem encontrados problemas de gestão ou de corrupção na saúde, os responsáveis responderiam administrativamente e judicialmente. No total, 12 regionais de saúde serão visitadas pela comissão. Depois de passar por Londrina, a comissão seguiu para Maringá.

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/cidades/conteudo.phtml?tl=1&id=1127810&tit=cpi-visita-hospitais-e-encontra-pacientes-em-macas-pelos-corredores