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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

HU DE CASCAVEL, OESTE DO PARANÁ, DEVERÁ IR A LOUCURA

Alegando que o Governo Estadual parou de mandar recursos, o risco de paralisação no atendimento pareceu iminente. Há seis meses sem receber os recursos cabíveis, o Hospital Universitário de Cascavel ameaça cortar salários de funcionários e o atendimento à pacientes. Os médicos especialistas também a mercê de verbas da saúde. Provavelmente as eleições de outubro provocaram uma paralisia no celebro dos candidatos políticos; tomará a Deus que as verbas da saúde não tenham servido aos comícios eleitorais e propagandas. Estavam todos juntos nas eleições por dias melhores. Um palanque vermelho que demonstravam saúde e vontade política. Os pacientes do HU estão à espera de um milagre, a falta de remédios é real, sendo que os fornecedores estão sem receber a três meses, portanto desde o milagroso outubro das alianças. Vale lembrar que as despesas mensais do Hospital Universitário somam aproximadamente R$-1,4 milhões, e o Governo Estadual, até agora, não repassou R$-2,2 milhões de reais. Reitero a gravidade da situação no HU, a paralisação deixará os enfermos em situação delicada, sem perspectiva de recuperação. Donde virá o socorro ao HU? Vermelhou o curral político, será que o HU não terá que esperar o jantar de posse da Presidenta eleita Dilma do PT?  

JULIO FILHO

Paciente compra hospital de Araras (SP) onde contraiu HIV

MARÍLIA ROCHA
NATÁLIA CANCIAN
COLABORAÇÃO PARA FOLHA


Uma ex-paciente que contraiu o vírus HIV na Santa Casa de Araras (168 km de São Paulo) decidiu participar do leilão realizado para angariar verbas para o pagamento da sua indenização. A instituição foi condenada pela Justiça e a alternativa encontrada foi colocar parte do complexo de edifícios à venda.
De acordo com o advogado da paciente, Luciano Lamano, como no primeiro leilão não compareceram interessados, a opção de se tornar proprietária do prédio e depois revendê-lo pareceu mais conveniente.
Serão apresentados novos estudos e novas terapias, como um coquetel de medicamentos
"O problema deixou de ser jurídico e passou a ser apenas comercial. Agora temos mais agilidade e poder de negociação", afirmou. Segundo Lamano, empreendedores locais já demonstraram interesse em comprar o prédio.
A quantia arrematada, de cerca de R$ 9 milhões, estava acima da indenização concedida pela Justiça, e a atual proprietária da Santa Casa teve de desembolsar R$ 63 mil para pagar a diferença.
A intenção agora, de acordo com Lamano, é manter a estrutura hospitalar, mesmo porque os aparelhos e tudo o que funciona no interior do prédio ainda pertencem à Santa Casa. O advogado da instituição não foi localizado pela Folha para comentar a decisão.