Páginas

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Hospital de Cascavel realiza primeira captação para transplantes

Ter, 28 de Dezembro de 2010 10:03

Aviões do governo transportaram órgãos de mulher para Londrina e Curitiba

Depois de confirmada a morte encefálica de uma paciente na manhã desta segunda-feira (27), os familiares autorizaram a doação dos rins, do fígado, e de tecidos, como globos oculares e ossos. O processo de retirada dos órgãos e dos tecidos começou logo depois.

Os órgãos foram transportados na noite desta segunda-feira em aviões do Governo. O coração foi enviado para a Santa Casa de Londrina, o fígado para o Hospital de Clínicas de Curitiba e rins e pâncreas para o Hospital Angelina Caron, também em Curitiba.

Após ser inaugurada a Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Cascavel, que esta funcionando na Regional de Saúde, intermediou nesta segunda-feira (27) a primeira captação de órgãos. A doadora de 26 anos foi monitorada durante 11 dias, desde que foi hospitalizada na UTI com um aneurisma cerebral.

Depois de ser confirmada a morte encefálica, na manhã desta segunda-feira, os familiares autorizaram a doação dos rins, do fígado, e de tecidos, como globos oculares e ossos. O processo de retirada dos órgãos e dos tecidos começou nesta tarde.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Moreira Junior, ressaltou a importância da implantação das OPOs, pois apenas uma em cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Estado. Com a instalação das OPOS, vamos ampliar significativamente o aumento no número de transplantes no Paraná”.

“A doação de órgãos é um ato de solidariedade para com o próximo. Dar a oportunidade a outras pessoas viverem com atitudes como desta família é um ato importante que deve ser incentivado em todos os brasileiros”, afirma Moreira.

A técnica de enfermagem e integrante da OPO de Cascavel, Cleci Godinho, contou que a assim que a morte cerebral foi confirmada, a família imediatamente foi abordada e, posteriormente, com a concordância, imediatamente a Central de Transplantes foi notificada.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Maringá e Londrina fazem primeiras captações de órgãos por novo sistema

É com imenso prazer que nós do Grupo Meglon confirmamos o inicio das captações de orgaos ocorridas em nossa região. Queremos parabenizar a Ogle, gestora chefe da central de transplantes que está assumindo a nova organização das captações e fazendo acontecer.

Esperamos que essas captações não sejam as unicas e sim o inicio de um trabalho sério, de uma longa jornada de trabalho para salvar vidas!

Ogle, não sabemos porque o figado foi descartado, contamos com seu esforço na busca de médicos para as captações de figado também.

Parabéns a todos os profissionais envolvidos nessas captações!

Telma Alcazar

Saúde - 29/12/2010 15:45

A Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Maringá intermediou na noite de terça-feira (29) a primeira captação de órgãos. A doadora de 31 anos estava sendo monitorada há 11 dias quando foi hospitalizada na UTI com aneurisma cerebral.

Após ser confirmada a morte encefálica, os familiares autorizaram a doação dos órgãos. Foram retirados os rins e enviados para a Santa Casa, em Curitiba. O fígado também foi retirado, mas acabou sendo descartado por estar impróprio para o transplante.

Hoje, acredita-se que apenas um em quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Estado. Com a implantação das OPOs espera-se que esse número aumente. “Para isso, contamos também com a solidariedade de todos para que vejam na doação de órgãos uma maneira de manterem seus entes queridos vivos de alguma forma”, afirma o secretario da Estado da Saúde, Carlos Moreira Junior.

A coordenadora da OPO de Maringá, Cristina Yuri França, relatou que assim que a morte cerebral foi confirmada, imediatamente os familiares foram abordados e posteriormente, após concordância dos familiares, a Central de Transplantes foi notificada.

LONDRINA – A OPO de Londrina realizou nesta quarta-feira (29) a primeira captação de órgãos para transplante. O doador de 23 anos estava internado na UTI em Cornélio Procópio desde o último domingo (26) com traumatismo craniano. Foi autorizada pelos familiares a doação dos múltiplos órgãos. O Fígado irá para Porto Alegre, o coração encaminhado para Londrina e os rins aguardarão a realização de exames de compatibilidade para ser definido para onde irão.

OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador, na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.

Desde a inauguração das organizações, há 15 dias atrás, quatro retirada de múltiplos órgãos foram realizadas pelas unidades. A primeira foi o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, seguida pela de Cascavel. Agora Maringá e Londrina também realizaram seus primeiros procedimentos.

Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Somente em 2010, foram realizados mais de mil transplantes. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão

Scientists identify key interaction in hepatitis C virus

December 29, 2010 
 
Scientists from the Florida campus of The Scripps Research Institute have identified a molecular interaction between a structural hepatitis C virus protein (HCV) and a protein critical to viral replication. This new finding strongly suggests a novel method of inhibiting the production of the virus and a potential new therapeutic target for hepatitis C drug development.
The study was published in the January 2010 issue (Volume 92, Part 1) of the Journal of General Virology.
These new data underline the essential role of the viral known as "core" as a primary organizer of the infectious HCV particle assembly and support a new molecular understanding of the formation of the viral particle itself.
"While our finding that the HCV core interacts with the non-structural helicase protein was not totally unexpected, this had not really been confirmed until this study," said Scripps Florida Professor Donny Strosberg, who led the study. "But the most exciting part is that small molecule inhibitors of dimerization [the joining of two identical subunits] of core actually inhibit interaction between core and helicase, thus possibly preventing production of an infectious viral particle."

A Viral Plague

Hepatitis C virus infects between 130 and 170 million people worldwide and is the cause of an epidemic of and cancer. Because current HCV treatments are only partially effective, a number of alternative are actively being pursued as possible drug targets.
One of the critical problems of finding inhibitors for the hepatitis C virus is that it mutates at such prodigious rates. An RNA virus such as hepatitis C can mutate at a rate estimated as high as one million times that of DNA viruses such as the .
With this in mind, Strosberg has been examining the core protein, the most conserved protein among all HCV genotypes. Core plays several essential roles in the viral cycle in the host cell. It is particularly important in the assembly of the hepatitis C nucleocapsid or capsid, an essential step in the formation of infectious viral particles; the nucleocapsid is the virus genome protected by a protein coat. By interacting with various structural and non-structural viral proteins, core plays an essential role in the HCV cycle during assembly and release of the infectious virus as well as disassembly of viral particles upon entering host cells. Core also interacts with a number of cellular proteins, possibly contributing to the disarmament of several host defense mechanisms and to the activation of oncogenic pathways.
Last year, Strosberg developed a novel quantitative test for monitoring these protein-protein interactions with the specific goal of identifying inhibitors of the core dimerization, which would block virus production. Strosberg and his colleagues uncovered peptides derived from the core protein of that inhibit not only dimerization of the core protein, but also production of the actual virus.
That earlier study led to the discovery of non-peptidic small organic molecules that strongly inhibited HCV production, one of which, SL201, was used in the new study.
In the new study, Strosberg and his colleagues focused on non-structural proteins that provide functions relating to HCV production, in particular NS3 helicase. The scientists' findings support a growing body of evidence that this protein participates in the assembly and production of infectious viral particles. The interaction of the core protein with this non-structural protein also confirms core as a key organizer of virus assembly and suggests it acts to facilitate the packaging and integration of the newly synthesized viral RNA.

More information: http://vir.sgmjour … act/92/1/101

Provided by The Scripps Research Institute (news : web)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pesquisador identifica proteínas que podem diagnosticar câncer de tireoide

Karina Toledo
 
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificaram um conjunto de proteínas que pode ajudar no diagnóstico do câncer de tireoide. A ideia é criar um exame capaz de diferenciar com precisão os nódulos benignos dos malignos, evitando intervenções cirúrgicas desnecessárias. Os testes clínicos começam em janeiro.

Até a década passada, quando a apalpação era a principal forma de detectar nódulos na tireoide, as anomalias eram verificadas em 7% dos adultos. À medida que o exame de ultrassom se tornou comum, nódulos pequenos passaram a ser identificados em mais de 60% dos pacientes.

O desafio hoje é identificar quais lesões são, de fato, perigosas. O método mais usado atualmente é a punção aspirativa por agulha fina (Paaf), que consiste na retirada de células da região para análise no microscópio. O problema é que em 30% dos casos o resultado desse exame é inconclusivo e os pacientes precisam ser submetidos à cirurgia para confirmação do diagnóstico.

"Apenas de 5% a 10% dos casos submetidos à cirurgia têm resultado de tumor maligno. A maioria das intervenções é desnecessária, só onera o sistema de saúde", diz a geneticista Janete Cerutti, principal autora do estudo.

Em parceria com a John Hopkins University Medical School, dos EUA, Janete descobriu que a existência ou não de determinadas proteínas no material obtido da biópsia cirúrgica estava associada à presença de tumores malignos. Em testes feitos entre 2002 e 2010, mais de mil possíveis bio-marcadores foram identificados. Os melhores candidatos foram testados em 300 amostras, que representam os diferentes grupos de tumores benignos e malignos de tireoide.

O desenvolvimento do exame passou por várias etapas. A mais recente, publicada no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, apresenta o conjunto de proteínas que, segundo os autores, poderiam determinar com 97% de precisão a presença de um tumor maligno.

Os testes clínicos para o desenvolvimento de um exame pré-cirúrgico serão feitos com amostras coletadas de pacientes do Hospital São Paulo. Além de identificar o câncer, o exame pode indicar a sua agressividade.

Medo. O exame pré-cirúrgico poderia ter evitado a retirada da tireoide da paisagista Valziria Peloia, de 54 anos. Há seis anos, exames de rotina indicaram dois nódulos e a punção de um deles foi inconclusiva. Por causa do histórico familiar, ela optou pela extração da tireoide. Análises após a operação mostraram que os dois nódulos eram benignos. "Tinha perdido um irmão por causa de um câncer. Não quis conviver com a dúvida."

Segundo a endocrinologista Laura Ward, apenas 20% dos pacientes submetidos a cirurgias realmente precisariam ser operados. "Quando há dúvida, costuma-se extrair a tireoide inteira. A reposição hormonal e a cicatriz são iguais, mas o risco de a lesão espalhar, se for maligna, é maior quando se tira apenas a metade que contém o nódulo." Há lesões benignas que podem ter indicação cirúrgica.


SAIBA MAIS

A tireoide

É a maior glândula do corpo humano e produz hormônios que regulam o funcionamento de todas as células.

Hipertireoidismo
Quando os hormônios são produzidos em excesso ocorre uma aceleração do metabolismo, podendo ocorrer agitação, diarreia, taquicardia, perda de peso, sudorese aumentada e irregularidade menstrual.

Hipotireoidismo
Quando os hormônios são produzidos em quantidade insuficiente são comuns sintomas como cansaço, intestino preso, ganho de peso, depressão, dor muscular e nas articulações, unhas finas e quebradiças e enfraquecimento do cabelo.

CâncerA incidência de nódulos malignos na tireoide quintuplicou nas últimas décadas. A melhora no diagnóstico, o envelhecimento da população e o excesso de iodo no sal podem ser causas. 

http://m.estadao.com.br/noticias/impresso,mobile,658546.htm

VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia

 
A moderna epidemiologia brasileira caracteriza-se pela dupla inserção na abordagem do processo saúde-doença. De um lado, como produtora de conhecimentos originais e, de outro, firmemente compromissada com o sistema de saúde, como subsidiária às atividades da prestação de serviços em saúde. Esta propriedade da disciplina, de desenvolvimento relativamente recente frente a história das ciências em saúde, está consolidada, podendo ser visualizada no impressionante crescimento na produção acadêmica e pela sua crescente utilização nos serviços de saúde.

As características de sua construção pelos epidemiólogos brasileiros permitem identificar, na medida de sua nucleação no campo da Saúde Coletiva, o claro compromisso com a transformação da situação de saúde da população brasileira. Nele se reconhece a participação de profissionais dos serviços de saúde e do contingente acadêmico, promovendo a interação entre a pesquisa, realizada tanto no meio universitário quanto nos serviços de saúde, e a prática cotidiana no atendimento à população.

Esta oitava versão do Congresso Brasileiro de Epidemiologia traz como tema central o debate sobre a Epidemiologia e seu papel na definição de políticas públicas, articulado que está ao conjunto das demais disciplinas do campo da Saúde Coletiva. Oferece, igualmente, a oportunidade para atualizar e rever as contribuições da disciplina para os distintos temas em saúde que interessam à da sociedade brasileira.
São Paulo e sua comunidade sentem-se privilegiados por acolher o Congresso de Epidemiologia, organizado e promovido pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO. Estamos certos de que os participantes encontrarão espaço para aprofundar seus interesses técnico-científicos, bem como sentir e desfrutar os prazeres dessa que é a Paulicéia Desvairada e observar, no dizer do compositor, a “deselegância discreta de suas meninas” e porque não de seus meninos também.
 link do congresso.

VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia

A Comissão de Epidemiologia da ABRASCO.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Facebook coloca novo dilema ético a médicos - Ética

Pesquisadores sustentam que profissionais que mantêm perfis na rede não estão preparados para lidar com pacientes no ambiente virtual


 
A adesão de médicos à rede social Facebook abriu um novo debate sobre a ética desses profissionais. Estudo realizado por pesquisadores do Hospital Lariboisièreque, na França, que ouviu 400 médicos em formação na Universidade Hospital Rouen mostrou que 73% dos entrevistados mantêm perfis na rede com dados que permitem facilmente sua identificação - caso de nome real, data de nascimento e foto (91%). Um em cada sete médicos acrescentou ainda que poderia adicionar pacientes em seu grupo de amigos do Facebook.

"Essa nova interação entre paciente e médico resulta em uma situação eticamente problemática, porque não está relacionada à assistência direta ao paciente”, defenderam os autores do estudo no Journal of Medical Ethics. "Além disso, a disponibilidade pública de informações sobre a vida privada de um médico pode ameaçar a confiança mútua entre ele e seu paciente. Comentários e fotos postados on-line podem ser mal interpretados fora do seu contexto original e podem não refletir com precisão as suas opiniões e comportamentos da vida real.”

Por ora, a preocupação dos estudiosos pode ser exagerada. Poucos pacientes de fato pediram a seus médicos que os aceitassem entre seus grupos de amigos. Segundo o estudo, só 6% dos médicos entrevistados haviam recebido tal solicitação; 4% aceitaram.

Porém, os autores da pesquisa preveem que esses números vão aumentar com o tempo e apostam que os médicos não estão preparados para isso. Só 61% haviam mudado suas configurações de privacidade, mas 17% não lembravam que alterações haviam promovido. Profissionais com menos de um ano de cadastro na rede se mostraram mais suscetíveis a erros nessas configurações. Além disso, 55% davam informações profissionais no perfil e 59%, dados sobre sua formação.

A grande maioria, contudo, ainda diz que recusaria imediatamente um pedido de amizade de um paciente (85%). As razões mais citadas para isso são o medo de interesse romântico e a necessidade de manter uma distância profissional. Só no fim da lista apareceu a suspeita de que a relação on-line fosse antiética. O Facebook se recusou a comentar a pesquisa.

 Um em cada sete médicos disseram que decidiriam caso por caso se adicionariam um paciente como amigo no Facebook.




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Agência de Notícias das Hepatites


Direitos do infectado com hepatite

-O que está fazendo um infectado com hepatite olhando para uma folha de papel em branco?

- Lendo os seus direitos.


Rir é um excelente medicamento!

O porquê da piada?  Veja os orçamentos dos Estados Unidos e do Brasil quando comparado o que é dedicado a AIDS e as hepatites.



ESTADOS UNIDOS

O NIH - National Institutes of Health é o organismo dos Estados Unidos para o enfrentamento das doenças.  No orçamento para 2011 estão contempladas as seguintes verbas:

HEPATITE B – U$. 54.000.000.- o que representa U$. 43.- para cada americano infectado com hepatite B ou, U$. 10.800.- para cada paciente que venha a morrer durante o ano.

HEPATITE C – U$. 102.000.000.- o que representa U$. 23.- para cada americano infectado com hepatite C ou, U$. 8.500.- para cada paciente que venha a morrer durante o ano.

HIV/AIDS - U$. 3.200.000.000.- o que representa U$. 3.032.- para cada americano infectado com hepatite HIV/AIDS ou, U$. 225.656.- para cada paciente que venha a morrer durante o ano.



BRASIL

O orçamento de 2010 (ainda não temos os dados de 2011) do Ministério da Saúde reservou os seguintes valores.

Em termos de recursos financeiros por infectado no total dos programas as diferenças são abismais.

Enquanto no orçamento de 2010 o Programa DST/AIDS recebeu R$. 3.700,00 (US. 2.055.-) para cada um dos seiscentos mil infectados, o Programa Nacional de Hepatites conseguiu no orçamento da união magros R$. 75,00 (US. 42.-) para cada um dos mais de cinco milhões de infectados com as hepatites B e C no Brasil.

Nada mais direto, eficaz e incontestável que comparar os recursos alocados para se saber qual a prioridade que os Departamentos DST/AIDS/Hepatites estão dando as duas epidemias.

Carlos Varaldo

Feliz Natal

Amigos do MegLon!!

Não sabemos nosso futuro, quantos de nós estaremos aqui nesse ano que inicia, mas o importante é saber que estivemos aqui e construímos nossa luta com dignidade e amor ao próximo! Importante saber que lutamos sem derrubar a luta de ninguém, construímos amizades sólidas e amor profundo, mesmo dentro da dor!!! 
E mesmo que poucos entendam nossas dores e dificuldades, nós estamos aqui para construir e contarmos a história da luta contra os vírus das Hepatites Virais no Brasil. 

FelizNatal  Eu amo todos vcs!

Telma Alcazar

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Humanize-se já antes que seja tarde!


Desde que tivemos a necessidade e idéia de nos unirmos para reivindicarmos nossos direitos legais aqui em Londrina e no Paraná, nunca recebemos um centavo em doação, venda de produtos ou colaboração. Jamais participamos de projetos de "estimulo"  oferecidos pelos governos nas esferas federal, estaduais e municipais.

Para fazermos um teste, pois já conhecíamos a realidade dos grupos de hepatites, colocamos o botão Doar em nosso blog, com a finalidade de captarmos o que pudéssemos para continuarmos nossos trabalhos de divulgação aqui no Paraná. E até hoje, dia 21/12/2010, as portas do Natal, tempo em que todos deveriam estar preocupados com o próximo ou senão pelo menos com sua própria saúde, nunca recebemos um doação sequer.

Quando saímos as ruas, doentes e cansados, nos expomos a diversas situações de risco para nós, E saímos na busca de ajudar o próximo a não se infectar como nós fomos infectados. Quando elaboramos uma denuncia, estamos tentando evitar que outros passem pelo sofrimento que passamos. Quando deixamos nossos lares e família preocupados com nossa saúde, porque estamos nos colocando em risco, fazemos por amor ao próximo e se isso fere qualquer principio político ou ideológico, nos desculpem, nós sabemos o real valor da palavra amor: “Ame ao próximo como a ti mesmo!”

E nós, assim como os Institutos do Cancer, como os Grupos de doentes Renais e outras patologias, que trabalhamos seriamente em favor dos doentes no Brasil, somos comparados as ONGS que servem para desvio de verbas e laranjas em maracutaias,  por isso, muitos hospitais e entidades sérias acabam fechando suas portas e deixando de atender a população tão necessitada.

Reflitam se a generalização é realmente boa para os brasileiros, reflitam e pensem que um dia você pode precisar e encontrar as  portas fechadas, do hospital ou a do grupo que te acolhe ou acolheria , por  que não tivemos condições para trabalhar.


Telma Alcazar
MegLon



Tristeza! 

A maioria dos grupos de pacientes não conseguem se sustentar
 
Um dos maiores grupos de apoio aos portadores de hepatites dos Estados Unidos, o “Latino Organization for Liver Awareness (L.O.L.A.)”, um grupo com 16 anos de existência que fornecia informações em Inglês e Espanhol está fechando as portas neste final do ano. A falta de contribuições financeiras por parte dos infectados e doações de empresas inviabilizaram a sua continuidade.

Muitos outros grupos estão em situação semelhante, conseguindo se manter somente pelo trabalho voluntário de seus coordenadores. Já estamos acostumados, inclusive aqui no Brasil, a presenciar que por falta de recursos a maioria dos grupos muito pouco conseguem realizar em favor da luta pelos infectados e, em muitos casos os voluntários perdem o estimulo para continuar, abandonando os grupos de apoio.

O Grupo Otimismo tem praticamente 30.000 associados.  Para facilitar a forma de contribuição passou até aceitar contribuições pelo cartão de credito. Em quatro meses o total recebido pela nova facilidade foi de somente R$. 310,00, menos de R$. 77,00 a cada mês, totalizando, com as contribuições feitas por boleto bancário aproximadamente R$. 800,00 a cada mês.  Alguém acha ser possível poder continuar o trabalho sem recursos?

Até quando continuarei a trabalhar pelas hepatites não sei. A cada dia estou mais decepcionado e desiludido com o desinteresse dos portadores em contribuir na luta pela defesa de seus interesses.  Já decidi não colocar mais num centavo de meu bolso e quando o caixa ficar zerado estarei parando com o trabalho e passarei a cuidar da minha vida pessoal.  Sem apoio não existe condição de continuar trabalhando.

Aproveitando a data, desejo a todos um Feliz Natal!

Carlos Varaldo

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Comissão aprova tratamento de dislexia e TDAH para estudantes


As escolas deverão assegurar a esses alunos recursos pedagógicos e didáticos adequados para a sua aprendizagem


A relatora deputada Rita Camata (PSDB-ES)
A relatora deputada Rita Camata (PSDB-ES)
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na última semana o Projeto de Lei 7081/10, do Senado, que obriga o Poder Público a manter programa de diagnóstico e tratamento de dislexia e de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) para estudantes do ensino básico.
A relatora, deputada Rita Camata (PSDB-ES), recomendou a aprovação da proposta, na forma de substitutivo que inclui no programa a identificação precoce dessas doenças e atendimento educacional especializado para os estudantes portadores de dislexia e TDAH.
De acordo com o texto aprovado, as escolas deverão assegurar a esses alunos recursos pedagógicos e didáticos adequados para a sua aprendizagem. O atendimento educacional deverá ser oferecido em salas de aula do ensino regular e poderá ser complementado em salas de recursos multifuncionais, caso necessário.

Equipe multidisciplinar

O texto aprovado ainda prevê que o programa deverá ser implementado por equipes multidisciplinares, que incluirão educadores, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos e especialistas em psicopedagogia. As escolas também deverão garantir aos professores do ensino básico cursos de capacitação para a identificação precoce dos transtornos e para o atendimento educacional adequado.

Doenças

A dislexia é um transtorno de aprendizagem de leitura crônico, de origem neurobiológica. É o distúrbio de maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial, segundo a Associação Brasileira de Dislexia. Já o TDAH se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo.
"Tanto o TDAH quanto a dislexia podem gerar prejuízos envolvendo a vida social, familiar, afetiva, acadêmica e profissional", afirma a relatora. "Sabe-se que o diagnóstico precoce pode facilitar a escolha de estratégias adequadas para viabilizar a aprendizagem e o bom rendimento do aluno", complementa Camata.
Fonte: AGÊNCIA SENADO

domingo, 19 de dezembro de 2010

Planos devem cobrir doenças reconhecidas pela OMS

Por Fabiana Svenson Petito Ribeiro

Apesar de ser da responsabilidade do Estado a garantia da saúde de seus cidadãos, é sabido que o sistema de saúde público é muito precário e deficitário na maioria das cidades brasileiras. Com o aumento do poder aquisitivo da população, houve uma grande procura por planos de saúde.
Porém, ao adquirir um plano de saúde, é preciso observar alguns pontos importantes, a começar se a adesão foi por meio de sindicato, instituições de classe, empresas, ou seja, por meio de contratos coletivos, ou, em caso de aquisição diretamente com a operadora pelo beneficiário, através de planos individuais. Sendo que, o plano coletivo exige um intermediador, que é a pessoa jurídica a qual a pessoa física está vinculada, enquanto o plano individual pode ser contratado por qualquer pessoa diretamente com a operadora.
Cabe ainda atentarmos ao fato que o plano de saúde individual está vinculado ao controle da Agência Nacional de Saúde Suplementar, cabendo a ela a imposição do índice máximo do reajuste de preço quer pelo aniversário do plano ou pela alteração de faixa etária. E no plano de saúde coletivo a ANS apenas atua como supervisora, e não como interventora. A atualização do índice de correção do plano coletivo decorre da sinistralidade.
O plano individual, desta forma, inicialmente apresenta mensalidades mais caras do que coletivo, entretanto, com índices de reajustes estabelecidos pela ANS. Já os planos coletivos têm valores mais baixos, mas seu índice de reajuste depende de negociação entre a operadora e a pessoa jurídica intermediadora.
Em relação às carências, no plano coletivo ela somente existirá se os aderentes forem inferiores a trinta beneficiários. Em caso superior a este número, a carência não precisará ser cumprida. Portanto, em caso de plano coletivo inferior a trinta pessoas e planos individuais, deverão ser observadas as carências de cada procedimento.
É importante frisar que em caso de ciência de uma doença antes da adesão ao plano de saúde, o beneficiário do plano de saúde deverá informá-la, sob pena de descredenciamento e não cobertura do procedimento não informado.
Todas as doenças reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde são de cobertura obrigatória do plano de saúde, sendo que a Agencia Nacional de Saúde Suplementar atualiza o rol de procedimentos que deverão ser cobertos pela operadora, sendo o último publicado em 12 de janeiro, a Resolução Normativa 211.
A cobertura procedimental pelo plano de saúde é obrigatória desde que conste a doença no rol da OMS, tenha sido cumprida a carência para aquele procedimento e o beneficiário tenha informado ao plano em caso de ciência anterior a adesão.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Hospital Regional do Litoral faz a primeira captação de órgãos


O Hospital Regional do Litoral realizou a primeira captação de órgãos nesta sexta-feira (17). Os órgãos retirados foram doados pela família do empresário paulista, Victor Labbate, 32 anos, que passou três dias à deriva em alto-mar a bordo de uma lancha e estava hospitalizado na UTI do Hospital Regional em Paranaguá. Ele teve a morte encefálica confirmada na última quinta-feira (16) pela equipe do hospital. A cirurgia para a retirada dos órgãos durou cerca de seis horas.

Os órgãos foram trazidos por carros da Secretaria da Saúde, com ajuda dos batedores da Polícia Militar. O coração e o um dos rins foram encaminhados para a Santa Casa de Curitiba. O fígado, o pâncreas e o outro rim foram levados para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul- Região Metropolitana. Todos os órgãos já foram transplantados em receptores compatíveis que aguardavam nos hospitais. Até o momento houve qualquer sinal de rejeição. Também foram retiradas as córneas e os ossos, que foram encaminhados para os respectivos bancos de tecidos. A córnea pode ser transplantada em até 14 dias.

“Mais uma vez o Hospital Regional do Litoral mostra a sua efetividade. A captação de órgãos é um processo delicado, de alta complexidade. As equipes do Hospital Regional do Litoral e da Central Estadual de Transplantes agiram com muita rapidez, o que é fundamental para se ter sucesso nos transplantes”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.

De acordo com a diretora da Central Estadual de Transplantes, Schirley Nascimento, o Hospital já vinha se preparando para realizar este tipo de procedimento. “A Central enviou para o hospital faz poucos dias o doppler transcraniano, equipamento utilizado para confirmar morte encefálica. Treinamos o corpo clínico para fazer os procedimentos e estamos satisfeitos com o resultado”, disse.

OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador , na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.

As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes.

“Apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos dobre ainda no primeiro ano”, ressaltou Moreira. Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.



Nota do Blog:

Agradecemos imensamente a familia do paciente doador, que nessa hora dificil soube fazer um ato de amor!

Ficamos muito felizes com o sucesso das captações e transplantes, desejamos  com todo coração que os pacientes receptores consigam manter os orgãos recebidos sem rejeição e que vivam uma vida longa com melhor qualidade de vida!

Porém, estranhos o fato do anuncio das OPOs, pois pelo que sabemos, nenhum funcionário ainda foi contratado, nenhum equipamento foi comprado, mesmo com liberação de verbas tanto do estado do Paraná, quanto do Ministério da Saúde para esse fim.

Nós gostariamos de saber onde estão essas verbas? E quando serão finalmente montadas as OPOs? Afinal já estamos no final de Dezembro/2010 e a data limite prometida para o inicio do funcionamento das OPOs.

Deixamos a pergunta sobre nossas dúvidas e o Ministério da Saúde que sempre nos visita, poderia deixar seu comentário(como sempre faz "sugerindo pautas"),  esclarecendo nossas dúvidas, ficariamos muito gratos. Não custa nada uma vez que voces sempre estão por aqui.

PR está abaixo do ideal nos casos de fígado

Doação de órgãos será mais ágil

http://www.saude.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1513

Paraná deve ganhar nova estrutura para doação de órgãos até o fim do ano

PR terá equipes de captação de órgãos

 

Telma Alcazar 

Grupo MegLon


Observação: Acredito que tivemos ajuda da Dra @Luluzita, portanto Dra, #Gradicida :o), do fundo do meu coração!
 

OPO do Hospital do Trabalhador já capta órgãos para transplantes

23/12/2010 17:45

Dez dias após inaugurada, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital do Trabalhador intermediou a sua primeira captação de órgãos. A equipe da organização monitorou por três dias um paciente de 54 anos que foi hospitalizado na UTI com trauma grave.


Depois da confirmação da morte encefálica, na noite de quarta-feira (22), a esposa, em concordância com as duas filhas, autorizou a doação dos rins, do fígado, e de tecidos, como globos oculares, ossos e válvulas cardíacas. O processo de retirada dos órgãos e dos tecidos começou na madrugada desta quinta-feira (23).

O Hospital do Trabalhador é uma das principais referências para atendimento de traumas em Curitiba e na Região Metropolitana. “Infelizmente, a dor para quem perde um ente querido é muito grande. Mas a possibilidade de transformar esta dor em vida é o que deve mover as pessoas e as equipes das OPOs darão o suporte necessário para que a doação autorizada se concretize”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.

Moreira ressaltou que apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. “Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos seja ampliado significativamente”, enfatizou.

A coordenadora da OPO de Curitiba, a neurologista Nazah Cherif Youssef, explicou que assim que a morte cerebral é confirmada dentro do protocolo, a família é abordada, e se houver concordância, a Central de Transplantes é notificada.

“Acompanhamos em média 15 pacientes neurológicos por dia. Quando a morte encefálica deste paciente foi confirmada, acolhemos a família e esclarecemos as dúvidas quanto à doação. Paralelo a isso, a equipe da UTI trabalhava para manter os órgãos em condições de serem transplantados”, relatou.

OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador, na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.

As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes.

Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Somente em 2010, foram realizados mais de mil transplantes. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Finalmente aprovado o Projeto de Lei 7445/10


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, aprovou em caráter conclusivo, isto é, não precisa ser votado pelo Plenário o Projeto de Lei n. 7445/10, do senador Flávio Arns que altera a Lei n. 8080/90 para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS.  A Lei segue agora para sanção ou veto do Presidente da Republica, o que deve acontecer ainda este ano.

O texto aprovado define que os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão incorporar, ou especificar porque não serão incorporados, na distribuição gratuita do SUS no prazo máximo de nove meses após o registro na ANVISA.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso e a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas.

Conforme o texto aprovado são vedados, em todas as esferas de gestão do SUS o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na ANVISA.

Lutamos muito para conseguir derrubar o projeto original, do Senador Tião Viana e aprovar o substitutivo do Senador Flávio Arns, que prontamente se prontifico a escrever o mesmo e a defendê-lo arduamente, motivo pelo qual merece nossos agradecimentos.

Durante todo o processo no Senado e na câmara estive sete vezes em Brasília, muitas vezes junto ao Sérgio Sampaio da ABRAM (foi ele quem deu inicio a luta), mas confesso que valeu a pena.

Agora temos uma nova Lei (se o Presidente Lula a assinar).  Como toda Lei pode ter vantagens e desvantagens.  O principal ganho e que para todo medicamento ou procedimento que for registrado na ANVISA para comercialização no Brasil, o Ministério da Saúde terá um prazo máximo de seis meses para incluí-lo no Protocolo ou Portaria de tratamento pelo SUS. Isso é fantástico, pois agora é Lei e não mais poderão passar anos sem ser incorporado.

Por outro lado o Ministério da Saúde poderá alegar qualquer razão que seja e informar que por isso não o estará incorporando para tratamento pelo SUS.  È um direito que terá, mas deverá alegar tais razões publicamente.

Com isso, se não for incorporado e um paciente tiver indicação para seu uso, o paciente deverá recorrer a Justiça e, como cada Juiz é uma cabeça diferente alguns poderão negar se guiando pela alegação do Ministério da Saúde e, outros, acredito que sejam a maioria, estará dando ganho de causa ao paciente, por ser a saúde um direito assegurado na Constituição, um direito a vida.

Bom, mais uma etapa cumprida na nossa longa luta por uma SUS melhor.  Lutar e reivindicar vale à pena.  As associações de pacientes devem cumprir essa missão em defesa dos pacientes, não devem ficar batendo palmas para as promessas dos gestores.

 
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo 


Nota do Blog e posição do MegLon:

Concordamos plenamente com as palavras do Varaldo, e agradecemos ao Senador Flávio Arns pelo esforço, apoio e dedicação nessa causa e esperamos que o Lula assine antes de deixar seu cargo, uma vez que ainda é tempo de trabalho.
 Não é a primeira e sabemos que não será a ultima vez que o Senador Tião Vianna obstrui nossas PLs, lamentamos que parlamentares não levem a sério as necessidades da população, estamos de olhos abertos Senador, nossa arma são nossos votos!

Telma Alcazar
Grupo MegLon

Hepatite C: Não deixe que esse silencio faça barulho em sua vida!








 
 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Alemães dizem ter curado Aids com transplante de medula óssea

Vírus desapareceu do corpo de americano após tratamento contra leucemia.

Pesquisadores alemães anunciaram ter curado um paciente com Aids usando células-tronco adultas retiradas da medula óssea de um doador. Apesar de o resultado ser interessante, especialistas dizem que esse é um caso isolado e que a terapia pode não apresentar os mesmos resultados em outros pacientes.
Além de ter sido infectado pelo HIV, Timothy Ray Brown, de 44 anos, um americano que vive em Berlim, sofria de leucemia, um câncer que faz com que a medula óssea produza um grande número de células anormais do sangue.
Um dos tratamentos contra a doença é o transplante de células-tronco retiradas da medula do doador para o paciente – essas células podem se multiplicar e formar uma nova medula.
O que os pesquisadores da Universidade de Medicina de Berlim fizeram foi juntar condições favoráveis para o caso de Brown. A primeira é que, por questões genéticas, o paciente tem dificuldade na produção de uma proteína chamada CCR5, um receptor presente nos linfócitos CD4+, células de defesa do organismo que são destruídas pelo HIV. O vírus da Aids usa o CCR5 para se “encaixar” nessas células.
Os médicos, então, escolheram um doador de medula óssea que absolutamente não produz os CCR5 – pessoas com essa característica genética em geral são imunes ao HIV. Isso aconteceu em 2007. Depois de 13 meses, a leucemia voltou para o corpo do paciente, que foi submetido a um novo transplante com células do mesmo doador. Com os transplantes, o vírus da Aids desapareceu do corpo do paciente.
Quando o procedimento foi realizado, a expectativa era de que o HIV voltasse a ser detectado à medida que o sistema imunológico (responsável pelo combate do corpo a infecções) se normalizasse – o tratamento contra leucemia afeta essa defesa do corpo.
Entretanto, mais de três anos depois do primeiro transplante e vários meses após o fim do tratamento contra o câncer, o nível de linfócitos CD4+ no paciente está normal e não há sinal do vírus.
Em um estudo divulgado na revista científica Blood, os pesquisadores dizem que os resultados “sugerem fortemente que o paciente foi curado”.
Apesar da boa notícia, o procedimento não pode ser aplicado a todo mundo, diz Ricardo Sobhie Diaz, infectologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O primeiro motivo é que as condições para o tratamento de Brown eram especiais: ele estava com leucemia, já teria de passar por um transplante de medula e produzia menos receptores CCR5. O médico diz que se trata de algo arriscado.
– A mortalidade após um transplante de medula é muito alta. O paciente provavelmente não iria morrer pelo HIV, porque hoje há um tratamento efetivo contra ele, mas poderia morrer por causa da intervenção, do transplante para curar o vírus.
Mas o médico reconhece que o experimento serve como um conceito que poderá ser explorado pelos cientistas na busca pela cura da doença.
– Talvez possamos tentar nocautear os receptores nas células, mas isso não seria feito por meio de transplante.

Proteína restaura memória

14/12/2010
Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Centro em Ciência da Saúde na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conseguiu restaurar a memória e a capacidade de aprendizagem em um modelo animal da doença de Alzheimer.
No estudo, a recuperação foi verificada em camundongos que tiveram aumentada a quantidade de uma proteína chamada CBP. Segundo os autores, trata-se da primeira demonstração de que a CBP, que libera a produção de outras proteínas essenciais para a formação de memórias, pode reverter consequências da doença hoje incurável.
Os resultados da pesquisa serão publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
De acordo com os cientistas, o estudo aponta para um novo caminho para o desenvolvimento de terapias para Alzheimer, forma mais comum de demência que afeta mais de 25 milhões de pessoas no mundo.
Em pacientes com a doença, o acúmulo da proteína beta-amiloide bloqueia a formação de memória ao destruir as sinapses, regiões em que os neurônios compartilham informações. Outra proteína, a tau, forma emanharados neurofibrilares que se depositam no interior dos neurônios.
Aumentar a quantidade de CBP não altera a fisiologia da beta-amiloide ou da tau, mas atua em um mecanismo de recuperação diferente, ao restaurar a atividade da proteína CREB e elevar os níveis de outra proteína, chamada BDNF.
“A CBP pode funcionar como um efeito dominó entre as proteínas que transportam sinais das sinapses aos núcleos dos neurônios. Levar informação aos núcleos é necessário para a formação de memórias de longo prazo”, disse Salvatore Oddo, um dos autores do estudo.
O grupo produziu geneticamente um vírus capaz de levar a CBP ao hipocampo, região no cérebro fundamental para a consolidação de memórias e para a aprendizagem.
Aos seis meses de idade, quando a entrega da CBP foi realizada, os camundongos modificados geneticamente estavam com perdas cognitivas semelhantes às verificadas no Alzheimer.
Os animais foram avaliados em um labirinto, onde tinham que lembrar a localização de uma plataforma de saída. Camundongos tratados com CBP foram comparados com outros que receberam apenas placebo e com um terceiro grupo, de animais normais.
A eficiência em escapar do labirinto foi usada como sinal de formação de memória e de aprendizagem. No modelo com Alzheimer, o rendimento do grupo com CPB foi idêntico ao observado nos animais normais, sem a doença, e muito superior ao grupo que recebeu placebo.
O artigo cAMP-response element binding protein binding protein gene transfer increases brain-derived neurotrophic factor levels and ameliorates learning and memory deficits in a mouse model of Alzheimer's disease (10.1073/pnas.1012851108), de Salvatore Oddo e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org.

Infecções hospitalares são mais comuns em países em desenvolvimento

Um em cada três pacientes submetidos a cirurgia em contextos de recursos limitados, é infectado


Um em cada três pacientes submetidos a cirurgia em contextos de recursos limitados, é infectado
Hospital
(Thomas Northcut/ Thinkstock)
Infecções hospitalares no terceiro mundo estão prolongando a estadia nos hospitais, criando
 

Infecções hospitalares no terceiro mundo estão prolongando a estadia nos hospitais, criando resistências a medicamentos e deficiências de longo prazo, elevando os custos do tratamento e até levando pacientes à morte. A conclusão é da Organização Mundial da Saúde, que publicou um estudo sobre o tema nesta sexta, no The Lancet.  O estudo revela que um em cada três pacientes submetidos a cirurgia em contextos de recursos limitados é infectado. Ele aponta alguns fatores que aumentam esse risco como falta de higiene e cuidado com o lixo hospitalar, infraestrutura e equipamento inadequados, pessoal reduzido, superlotação, falta de conhecimento e de políticas de prevenção.    “É essencial entender a magnitude desse problema e responder a ele”, disse um comunicado da instituição. “Apesar de estimar-se que essas infecções afetem centenas de milhares de pessoas globalmente, é muito difícil coletar dados confiáveis ao redor do mundo. Enquanto há sistemas de vigilância em muitos países de alta renda, eles são inexistentes na grande maioria dos países de renda média e baixa”.  Mesmo sem números seguros, a autora do estudo, Benedetta Allegranzi, alega que é fácil identificar que países em desenvolvimento sofrem mais com o problema. "O número de infecções associadas aos cuidados de saúde deve ser muito menor em países de alta renda, porque sabemos o que funciona e o que não”, diz. Ela acrescenta que não é difícil transformar esse quadro. “Muitas das mudanças necessárias são simples e de baixo custo”, diz.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Antibióticos apenas para casos extremos!


Antibióticos são remédios conhecidos para tratamento de infecções causadas por bactérias. Acontece que, deve-se obedecer SUMARIAMENTE as informações da bula como dose, horário de tomar as medicações e principalmente o TEMPO DO TRATAMENTO!!!!
Os antibióticos são elaborados para matar ou impedir a multiplicação das bactérias. O tempo do tratamento é rigorosamente estudado por pesquisadores antes de a substância ser lançada no mercado, esse “tempo de tratamento” é o tempo necessário para que a bactéria seja completamente eliminada do organismo, quando não tomamos durante o tempo correto, algumas bactérias sobrevivem, e pasme meu caro, ela será resistente àquele antibiótico que você tomou errado.
As “superbactérias” que tanto assustam as pessoas depois que a existência delas foi cansativamente batida pela mídia nada mais é do que falta de responsabilidade e critério na hora de tomar medicamentos.
Também existem antibióticos que são específicos para cada tipo de bactéria. Você sabia?
Pois é, a maioria das pessoas não sabe disso e acaba tomando aquele antibiótico esquecido do último tratamento que não levou até o fim.
Nem precisa dizer que fiquei aliviada com a restrição para compra de antibióticos! Acho que demorou demais, até!
Ainda bem que agora antibiótico só com receita médica!


Pamela Castilho de Carvalho
Biomédica