O secretário da Saúde Carlos Moreira Júnior foi um dos palestrantes do Simpósio de Transplante Renal - promovido pela Sociedade Paranaense de Nefrologia neste sábado (16), em Curitiba. Moreira afirmou que implantação das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em seis regiões do Estado deve agilizar o processo de captação de órgãos.
Cada OPO terá equipe formada por médico, enfermeiros e auxiliares administrativos. Eles farão a busca ativa de possíveis doadores. “Com as OPOs funcionando e com os profissionais motivados esperamos triplicar o número de transplantes no Paraná, que está na média de 1,4 mil por ano”, enfatizou o secretário. Outro desafio, segundo Moreira, é padronizar os procedimentos de captação e retirada de órgãos. “Queremos que todos os órgãos captados possam ser transplantados com sucesso”, ressaltou. Para o coordenador de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, o enfermeiro Antoninho Pereira, a implantação das OPOs tendem a melhorar a captação de órgãos no Estado desde que os profissionais estejam qualificados e motivados. “Além de fazer o diagnóstico correto, os profissionais podem esclarecer as dúvidas dos familiares que não doariam por falta de informação”, disse. Bom exemplo – Também participou da discussão, o coordenador da Central de Transplantes de Santa Catarina, Joel de Andrade.
O estado de Santa Catarina passou por uma reformulação na área de transplantes e hoje se destaca nacionalmente. “Ampliamos a busca ativa com medidas simples, como a de fazer um mapeamento das regiões que mais captavam órgãos”, explicou. Andrade afirmou que antes da reformulação na estrutura, Santa Catarina precisou mandar diversos pacientes para serem transplantados no Paraná e no Rio Grande do Sul. “Modificamos o sistema ineficiente motivados por estes dois estados”, disse.
Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1447
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