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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Infecções hospitalares são mais comuns em países em desenvolvimento

Um em cada três pacientes submetidos a cirurgia em contextos de recursos limitados, é infectado


Um em cada três pacientes submetidos a cirurgia em contextos de recursos limitados, é infectado
Hospital
(Thomas Northcut/ Thinkstock)
Infecções hospitalares no terceiro mundo estão prolongando a estadia nos hospitais, criando
 

Infecções hospitalares no terceiro mundo estão prolongando a estadia nos hospitais, criando resistências a medicamentos e deficiências de longo prazo, elevando os custos do tratamento e até levando pacientes à morte. A conclusão é da Organização Mundial da Saúde, que publicou um estudo sobre o tema nesta sexta, no The Lancet.  O estudo revela que um em cada três pacientes submetidos a cirurgia em contextos de recursos limitados é infectado. Ele aponta alguns fatores que aumentam esse risco como falta de higiene e cuidado com o lixo hospitalar, infraestrutura e equipamento inadequados, pessoal reduzido, superlotação, falta de conhecimento e de políticas de prevenção.    “É essencial entender a magnitude desse problema e responder a ele”, disse um comunicado da instituição. “Apesar de estimar-se que essas infecções afetem centenas de milhares de pessoas globalmente, é muito difícil coletar dados confiáveis ao redor do mundo. Enquanto há sistemas de vigilância em muitos países de alta renda, eles são inexistentes na grande maioria dos países de renda média e baixa”.  Mesmo sem números seguros, a autora do estudo, Benedetta Allegranzi, alega que é fácil identificar que países em desenvolvimento sofrem mais com o problema. "O número de infecções associadas aos cuidados de saúde deve ser muito menor em países de alta renda, porque sabemos o que funciona e o que não”, diz. Ela acrescenta que não é difícil transformar esse quadro. “Muitas das mudanças necessárias são simples e de baixo custo”, diz.

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