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domingo, 29 de maio de 2011

Liberação das drogas ou Criminalização?

 

Ontem ao assistir FHC falando sobre as drogas, fiquei pensando se ele realmente acredita na legalização ou se ele quer ganhar popularidade, já que o trafico e usuários de drogas no Brasil têm índices alarmantes.
Em primeiro lugar devo dizer que esse assunto deveria ser debatido sim, mas por médicos especialistas e não pela população leiga que se auto denomina formadores de opiniões. Só para começar, nenhum meio de comunicação no Brasil nos tempos atuais, faz divulgações gratuitas. Principalmente a Rede Globo, já começa por aí um fator importantíssimo a ser levado em consideração, se ha ou não interesse politiqueiro no tema ou é apenas o ótimo coração do FHC tentando ajudar a solucionar um problema seríssimo no Brasil.

O tema está diretamente relacionado a saúde da população e por isso, escrevo esse artigo. Acho uma tremenda irresponsabilidade da sociedade tentar "palpitar" com debates indutores e pautados por políticos, porque aqui trata-se de vidas humanas e não opiniões pessoais.

Em segundo lugar, perde-se o foco do debate quando usa-se como argumento o fracasso do governo no controle das drogas. Oras, se não podem contra eles, juntam-se a eles? Não, não devemos pensar desta forma, caso pensemos desta forma deveremos então nos unir com assassinos e rasgarmos também o código penal, junto com a Constituição. Deveríamos sim, estudar novas formas de combate e não usarmos argumentos fracos e ultrapassados.

Sabemos hoje que o alcoolismo é uma patologia, assim como o tabagismo. Muitos utilizam a comparação entre drogas licitas e ilícitas como argumento comparativo de exemplo de sucesso na legalização, mas esquecem que o tabaco não é psicotrópico, não afeta a vida do cidadão de forma devastadora como as drogas ilícitas. O que muitos se esquecem na hora de uma pesquisa é tentar saber porque há distinção entre as drogas que de qualquer forma fazem mal a saúde.
E alguém que é a favor da legalização, já parou para pensar que não é só a vida do viciado que é afetada pelo vicio em drogas alucinógenas? Famílias são dizimadas por existir apenas um familiar usuário de droga na família.

Segundo o estudo cientifico "Uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados"¹, vários fatores influenciam no uso das drogas.
Atualmente, a maior parte dos pesquisadores considera que o uso de drogas por estudantes não é causado por um único fator, mas por uma combinação de vários deles, tais como os genéticos, psicológicos, familiares, socioeconômicos e culturais ¹

Eu poderia citar diversos estudos científicos comprobatórios dos malefícios das drogas ilícitas e porque assim foram classificadas e criminalizadas. Cientificamente as drogas classificadas como ilícitas, assim foram classificadas, porque afetam o cérebro de forma agressiva, levando o usuário a esquizofrenia ou outras patologias psiquiátricas mais severas e sem controle. O lóbulo frontal é assim chamado por localizar-se na parte frontal do crânio. Ele parece ser particularmente importante por ser responsável pelos movimentos voluntários e também por ser o lóbulo mais significante para o estudo da personalidade e inteligência. Inteligência que também é responsável pelo poder de decisão do usuário, que é perdido junto com seus neurônios.

Poderíamos escrever páginas e páginas de motivos contra a legalização, e a favor da legalização? O que poderíamos escrever? Que um usuário não é traficante e sim um doente que precisa ser tratado? Sim, mas se facilitarmos o acesso ao vicio como poderíamos ajudá-lo com o Sistema de saúde (SUS) fragilizado, quase inoperante no Brasil?

Poderemos também usarmos exemplos de outros países que tentaram a legalização, mas se até a Holanda hoje já quer mudar o sistema da legalização das drogas, qual país poderemos usar de exemplo de sucesso? Colômbia? Venezuela? Faça-me o favor, seria mais fácil emparedarmos os usuários e fuzilá-los.

Concluindo, não podemos, nós seres pensantes, sequer cogitarmos a hipótese da legalização da drogas. Já foram diferenciadas as tipificações de crimes de usuários e traficantes justamente para diferenciar as penas cabíveis para cada caso.
Legalizando não estaremos diminuindo o trafico. O tabaco(cigarros), combustíveis, armas e outros produtos continuam atravessando as fronteiras do Brasil com a menor fiscalização possível. Fronteira com extensão territorial impossível de ser fiscalizada sem um planejamento sério e com fronteiras com países produtores e exportadores de drogas. Ah! Então esse é argumento para a descriminalização, se não podemos contra eles, que se dane a população, vamos deixar que o HIV, hepatites e outras drogas façam o "serviço" matando nossos jovens, isso sem contar com as overdoses. O plano de redução de danos já foi comprovado que não dá certo em país algum, daria certo logo aqui com o "magnífico" Sistema de Saúde operante no Brasil!? Enganem-se quem quiser, ou melhor, sejam pautados por politicagens de internet. É isso que os políticos querem, uma população ignorante, repetindo um monte de bobagens que 3 ou 4 criam em reuniões onde riem muito dos tolos que sairão repetindo as tolices, enquanto seus políticos enchem seus bolsos com o suor do nosso trabalho.

Só falta agora aparecer alguém dizendo que criarão ONGS para ajudar na implantação da legalização das drogas! Ha Ha Ha! Coloquem seus narizes de palhaços, e comprem a tenda porque o Circo está montado.

Obs: Muitos estudos médicos e cientificos foram utilizadas como referencias para a formação dessa opinião, e foram utilizados como base para o artigo, porém, são estudos e experiências vividas em congressos, encontros ao longos de anos e eu não conseguiria me lembrar de todas agora para citá-las

Em oportuno, alguém já parou para pensar porque um(a) psiquiatra/Psicologo fica em sites de relacionamento o dia todo ao invés de atender pacientes em seu consultório? Sugiro uma boa reflexão sobre esses tipos de perfis que se identifica como psicologos/psiquiatra...


Referencias:

1 - Uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados - Revista de Saúde Pública - Print version ISSN 0034-8910 - http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000200018
Meire SolderaI; Paulo DalgalarrondoI; Heleno Rodrigues Corrêa FilhoII; Cleide A M SilvaIII
IDepartamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp). Campinas, SP, Brasil
IIDepartamento de Medicina Preventiva e Social da FCM/Unicamp. Campinas, SP, Brasil
IIIComissão de Pesquisa da FCM/Unicamp. Campinas, SP, Brasil

2 - Drogas ilícitas e esquizofrenia em adolescentes. - http://adroga.casadia.org/esquizofrenia/equizofrenia_em_adolescentes.htm

 

Telma Alcazar 

MegLon

sábado, 28 de maio de 2011

Campanha MegLon Calçadão 2011


A Campanha de divulgação e prevenção contra as hepatites virais no calçadão de Londrina foi boa. Não foi melhor, porque nos colocaram em local de difícil acesso aos transeuntes no sábado, horário comercial.

Já esperávamos algum tipo de impedimento ao nosso trabalho voluntário, pois vários grupos de outros estados relataram dificuldades nas campanhas, represárias geradas pelos gestores de saúde. Enfim conseguimos desenvolver nosso trabalhamos conforme as fotos abaixo demonstram. Pegávamos o material na tenda toda decorada, e saiamos atrás das pessoas para entrega dos folderes e flyers, andamos um bocado hoje. Apesar de toda dificuldades, valeu a pena! Missão cumprida!

Eu como coordenadora do grupo, agradeço cada um de voces queridos colaboradores que se fizeram presentes, tão dispostos a ajudar, mesmo com as dificuldades impostas. Agradeço do fundo do meu coração a cada um de voces que acordaram cedo no sábado, saíram de suas casas, sem ganhar um tostão sequer, apenas o nosso mais profundo agradecimento.

Agradeço as meninas Pamela e Patrícia que mesmo trabalhando deram um jeito de passarem mais cedo por lá para ajudarem com o que podiam e não podiam. Voces duas são demais. Laércio, retire as minhas fotos do seu perfil seu, sabe onde né? rsrsrsr Obrigada por voce e sua linda e querida filha terem nos ajudado, mesmo que só para contar estórinhas, quase que a Rosangela caiu na pegadinha, Valeu :o)

Richardson, Regina, minha mãe, Michel, Rosangela Alvanhãs(17ª regional de saúde), Beth querida e seu esposo Sr Irineu, meu muito obrigada. Obrigada a Sônia pelos aventais, depois te conto porque não os usamos Sonia, espero seu retorno ansiosa.

Muito obrigada aos colaboradores nas panfletagens que caminharam comigo durante o mês todo, são tantos que nem posso citar todos.

No final nos divertimos e fizemos nosso voluntariado e desta forma nossa Campanha de Maio está finalizada.

Aviso a todos que vou descansar e espairecer porque afinal, eu também preciso me cuidar.

Missão cumprida galera!

Beijinhos

Telma Alcazar
MegLon



Nota do Blog:

Não houve nenhuma verba do erário publico gasta em nossas campanhas, apenas a tenda e cadeiras emprestadas. Nunca recebemos nenhum tostão de algumas instituiçãos, empresa ou pessoa fisica. Recebemos sim banners, folders e flyers impressos por doadores e entregues  prontos. Nunca cobramos por nossos serviços, cada uma das pessoas acima citada são colaboradores.

 Claudinha, Rosangela e Beth.

 Londrina Linda, porém, local vazio.

 Sr Irineu, Richardson e Beth.


 Uma quadra a cima de onde estava a tenda.

 Laercio, Michel, Sr Irineu, Richardson, Regina e Marly.






Pamela
.
 Laercio





Enviarei as fotos para os participantes através dos email e peço a mesma gentileza! :o)

Férias #Fui

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Campanha Contra Hepatite C - Grupo MegLon - 2011


Durante o mês de Maio, fizemos panfletagens na cidade de Londrina. Por falta de recursos, não pudemos atender as cidades da região como fizemos nos outros anos. Muito nos alegra em declararmos que conseguimos atingir boa parcela da população com orientações sobre a patologia.

Amanhã dia 28 de Maio de 2011, estaremos no calçadão de Londrina, como fazemos todos os anos. Porém, a  CMTU não liberou a área(na frente do BB) convencional para os eventos, e só ficamos sabendo do fato hj por volta das 16:00hrs. Avisamos quem conseguimos avisar, via fone e através da internet, quem quiser passar por lá e nos ajudar estaremos na ultima quadra do calçadão na direção do Royal Plaza Shopping, onde era o quiosque chopão, no horário comercial.

Todos serão bem vindos, toda ajuda é necessária.
Boa Sorte para todos nós!

Telma Alcazar
MegLon
Enquanto isso, no país dos homosexuais... 


Libera-se mais verbas para ONGS enquanto a população morre sem atendimento básico no SUS. Devolva-nos nossos impostos, por favor! Não queremos pagar festas, precisamos de atendimentos dignos e educação com excelencia.
De R$ 25 mil em R$ 25 mil as galinhas... Ops! Os homosexuais enchem os bolsos.

É voce cidadão quem paga pelo orgulho gay. Cuidado ao dizer que é contra, pois voce poderá ser preso!



Chamada para seleção de projetos para ações de prevenção das DST/HIV/aids e hepatites virais durante as atividades de mobilização do orgulho LGBT

http://www.aids.gov.br/edital/2011/chamada_para_selecao_de_projetos_para_acoes_de_prevencao_das_dsthivaids_e_hepatites_vira

A sua orientação sexual não pode impedir que os doentes recebam bom tratamento. 

A sua orientação sexual é um problema pessoal e íntimo seu, assim como a minha é problema pessoal meu. Ou seremos obrigados a reivindicar nosso orgulho hetero também?

Chega de pouca vergonha e falta vergonha na cara de muita gente envolvida nesse meio. Lutemos pelo destino correto das verbas do erário publica as prioridades de toda população e não para fins segregatórios.

Telma Alcazar 
MegLon
Boas noticias sobre os vetos de Dona Dilma na PL-7445/2010


A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados recebeu o Ofício nº 234/11(CN) comunicando o veto parcial da presidenta da republica ao PL-7445/2010 do Senador Flávio Arns e solicita a indicação de membros para integrar a Comissão Mista incumbida de relatar o veto. Ainda poderá ser possível a derrubada dos vetos!

Carlos Varaldo
Grupo Otimismo
Divulgado o preço dos inibidores de proteases

O começo da guerra pelo mercado


Uma luta de pesos pesados está começando no tratamento da hepatite C. Com a aprovação pelo FDA dos inibidores de proteases Incivek (telaprevir) e Victrelis (boceprevir) os fabricantes, tal qual no jogo de Xadrez, estão movimentando suas peças no tabuleiro do marketing para ganhar posições e tentar vencer o jogo do mercado.



Conforme o andamento dos ensaios clínicos para aprovação do Incivek (telaprevir) todo indicava que a Roche seria o canal de comercialização, mas a Johnson & Johnson que possui os direitos do Incivek (telaprevir|) na Europa, tomou a decisão de comercializar diretamente. Imediatamente a MSD, fabricante do Victrelis (boceprevir), realizou um acordo com a extraordinária força de vendas da Roche e juntas estarão comercializando o Victrelis .



O mercado total para os inibidores de proteases é estimado em até 10 bilhões de dólares. É impossível neste momento qualquer previsão sobre quais dos dois medicamentos estará a frente do mercado. MSD e Roche juntas serão a maior força de venda já imaginada na indústria farmacêutica, com a vantagem que os interferons peguilados existentes atualmente são da fabricação desses dois gigantes. Johnson & Johnson deverá pensar em estratégias eficazes já que não dispõe de um interferon peguilado próprio.


Se analisarmos os resultados dos ensaios clínicos podemos pensar que como eles selecionaram grupos diferentes de pacientes muito provavelmente cada medicamento terá supremacia nesses grupos já comprovados. O Incivek (telaprevir|) focou a maioria dos ensaios clínicos em pacientes nunca antes tratados, já o Victrelis (boceprevir) foi direcionado ao retratamento dos não respondedores. Acredito pessoalmente que esses dois mercados já estarão praticamente definidos, podendo até prever (com grande margem de erro) que cada um será líder nesses grupos específicos de pacientes.

Ainda, os dois medicamentos possuem formas de administração totalmente diferentes. O Incivek (telaprevir) é utilizado nas primeiras 12 semanas do tratamento e o Victrelis (boceprevir) é administrado a partir da semana 4 e até o final do tratamento. Isso certamente influenciara na decisão da indicação médica. Qual será a preferência dos médicos ainda permanece uma incógnita.



Mas o maior problema será o preço. Foi divulgado está semana que o preço de referencia nos Estados Unidos será de 49.200.- dólares para o tratamento com o Incivek (telaprevir) e de 48.400.- dólares para o tratamento com o Victrelis (boceprevir). A esse custo devemos ainda somar os custos com o interferon peguilado e a ribavirina, já que ambos os medicamentos devem ser utilizados conjuntamente, assim, o custo final do tratamento mais que dobra em relação ao custo atual.



O preço referencia não necessariamente será o verdadeiro preço de venda ao público, aos planos de saúde e ao governo, devendo ainda considerar que em outros países os preços de referencia poderão ser diferentes. Muitas negociações serão abertas e a luta pela supremacia do mercado certamente estará reduzindo os preços de venda em curto prazo.



Confesso que fiquei decepcionado com os preços fixados, mas devemos considerar que o prazo para que as empresas recuperem os bilhões de dólares gastos com o desenvolvimento dos medicamentos será muito curto, de no máximo três ou quatro anos, período em que estarão chegando novos medicamentos que já se encontram em fases avançadas de desenvolvimento, com o que vai aumentar a concorrência ou até conseguir que alguns medicamentos sejam retirados do mercado. Pelo andamento das pesquisas a Bristol-Myers Squibb deverá ser a próxima a chegar ao mercado. Mas ainda fico me perguntando se os que chegarem no futuro terão preços iguais ou superiores aos fixados para o Victrelis e o Incivek.



Nos Estados Unidos, acredito que isso também vai acontecer em outros países, tanto a MSD como a Vertex se comprometeram a auxiliar pacientes de menores recursos com programas de assistência pelos quais poderão conseguir um preço reduzido. Mas cada país possui um sistema público de saúde diferente, assim, a estratégia comercial não será única e sim adaptada a cada país. Devemos aguardar pelo menos até o primeiro semestre de 2012 para sabermos como os medicamentos poderão chegar aos pacientes.



Estava presente no AASLD 2010 no inicio de novembro pasado quando informalmente os jornalistas entrevistaram médicos dos Estados Unidos para se conhecer a tendência por um ou outro dos novos medicamentos. Um deles obteve 75% das preferências, mas na ocasião decidi não divulgar ou comentar tal resultado por achá-lo precipitado. Vejo hoje que realmente, em seis meses o panorama mudou de tal forma que esse dado não tem mais valor.



Também, se o mercado dos Estados Unidos e da Europa é importante para os fabricantes, não devemos desconsiderar a China e os países asiáticos, onde o número de infectados com hepatite C e quatro vezes maior que nos países desenvolvidos. Muitos esforços serão direcionados a esses países.



A guerra pela supremacia do mercado não é um problema dos pacientes. O preço dos novos medicamentos pode ser caro, mas o beneficio imediato e direto que a hepatite C estará conseguindo é que os fabricantes estarão aumentando os esforços para lograr uma maior conscientização sobre a hepatite C. Como resultado estaremos não somente salvando milhares de vidas, também, conseguiremos diminuir a discriminação e o estigma que ainda carrega a doença.



Carlos Varaldo
hepato@hepato.com
www.hepato.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hospital das Clínicas de São Paulo quer reduzir espera por transplante de fígado

Video muito interessante sobre transplantes. Devo explicar que nos casos de portadores de vírus o transplantes inter-vivos (doador vivo) não é recomendado. É utilizado apenas em casos extremos porque  em 99% dos casos de transplantes o vírus volta a atacar o novo orgão (figado). No Brasil poucos centros de transplantes de figado utilizam essa técnica.

Em um doador saudável o fígado regenera naturalmente, já em portadores de vírus, a luta do vírus contra os anticorpos causam novas fibroses que se transformam em cirrose novamente.

Vale a pena assistir para conhecer a dificuldade de um transplante de fígado, bem como o amor do cunhado e novo irmão doador! Parabéns! Nós agradecemos.


Telma Alcazar
MegLon


Hospital das Clínicas de São Paulo quer reduzir espera por transplante de fígado





Fonte: http://videos.band.com.br/Exibir/Hospital-das-Clinicas-quer-reduzir-espera-por-transplante-de/2c9f94b52f99a246012fbd97ffed1616?channel=665
Terça-feira, 24 de maio de 2011 - 09h56       Última atualização, 24/05/2011 - 09h57

Situação da saúde no Paraná é caótica, diz CPI do SUS

Do Metro/Curitiba

cidades@eband.com.br

O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do SUS no Paraná, deputado Leonaldo Paranhos, fez na segunda-feira um balanço dos trabalhos realizados até agora pela comissão. Segundo ele, a situação dos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde é pior do que a mídia registra diariamente. “É um absurdo o que os hospitais fazem com as pessoas pobres. Falta gestão, humanidade. A corrupção corre solta”, disse.

Em todos os hospitais visitados (HU de Londrina, HU de Maringá, Hospital São José de Paiçandu e Hospital de Clínicas, em Curitiba – HC), a CPI encontrou problemas.

No Hospital de Clínicas, por exemplo, 133 leitos que atendem pelo SUS estão desativados, mas o hospital recebe dinheiro do SUS como se eles estivessem ocupados.

“Em Paiçandu, contrataram uma equipe de São Paulo para consertar o equipamento de raios-X e há cinco meses a máquina não funciona. No Paraná temos equipe. A contratação foi superfaturada”, lembra Paranhos.

Crianças não têm leitos

Entre as muitas irregularidades encontradas até agora pela CPI do SUS, está o fechamento de uma ala pediátrica, com 26 leitos, no Hospital São José, em Paiçandu. “A ala estava toda reformada, mas não funciona. Quando fiquei sabendo do motivo, confesso que fiquei irritado. A direção do hospital havia fechado a ala para reforma e quando terminou esqueceu de enviar a documentação de reabertura à 15ª Regional de Saúde. Isso é um crime. A cidade é pobre, precisa dos leitos”, desabafou Paranhos.

No dia em que a comissão visitou o Hospital Universitário de Londrina, 70 pessoas aguardavam atendimento nos corredores. Algumas até no chão. “Uma senhora estava com ferimentos em função de uma queda e não havia leito para atendê-la. Quando abri uma porta, observei oito leitos vazios. É falta de gestão, de procedimentos simples, não de dinheiro ou falta de funcionários”, prosseguiu o deputado.

No mesmo hospital, uma senhora de 70 anos aguardava por atendimento havia dois dias. Ela estava de alta e precisava simplesmente ser liberada.

Fonte:  http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000434922

 

É possível ter qualidade de vida com dor crônica, explica especialista

Do Metro/Campinas

cidades@eband.com.br

Mesmo com o aumento do número de divórcios nos últimos anos, há alguns casamentos que duram a vida inteira. E um deles é com um companheiro ou companheira indesejável: a dor.

A cada dia, o número de pessoas que reclamam de enxaqueca, dores nas articulações, entre outros, aumentam. Com isso, peregrinações em consultórios passam a ser rotina na vida destes pacientes.

Depois de muitas tentativas de encontrar a cura, alguns desistem do tratamento. Outros desenvolvem depressão e perdem a esperança de um dia viver sem sentir o incômodo.

Mas, segundo o especialista em dor, Charles de Oliveira, há uma possibilidade
de a pessoa melhorar a sua qualidade de vida a sua qualidade de vida. Para isso, o paciente precisa ter um tratamento adequado para minimizar o sofrimento. Leia abaixo a entrevista concedida ao Metro pelo anestesiologista de um centro de controle da dor de Campinas, uma das 14 instituições de referência em dor no mundo certificada pelo World Institute of Pain (WIP).

O que é dor crônica?

Segundo a IASP (Sociedade Internacional para o Estudo da Dor), dor crônica é aquela que perdura por um tempo superior a três meses.

Qual a diferença entre dor crônica e aguda?
A dor aguda está presente quando há algum tipo de agressão física e/ou emocional e é um sintoma que mostra algo de errado em curso. Ela serve de alerta e nos motiva a buscar ajuda. Já na dor crônica, a dor deixa de ser um sintoma e passa a ser uma doença por si própria. Não tem mais a função de alerta e geralmente leva a pessoa à depressão.

Quais são as doenças em que há a manifestação da dor crônica?
Inúmeras. Cefaleias, neuralgia do trigêmio, neuralgia pós-herpética, síndromes complexo-regionais, dor pós-operatória. Veja bem: isso ocorre quando a dor aguda não é bem tratada. Se assim for, evita-se a dor crônica.

Como uma pessoa pode perceber que tem dor crônica?
Toda dor tem curso natural, uma aparição e melhora progressiva até a sua completa resolução. Se a doença já desapareceu e a dor persiste, algo errado está ocorrendo. Esta dor precisa ser tratada.

Como minimizar o sofrimento de um paciente que convive diariamente com dor?
Ajustando as medicações corretas, fazendo bloqueios anestésicos para o tratamento da dor, fazendo avaliação psicológica sempre que necessário, entendendo esta pessoa em suas várias atribuições, seja no trabalho, seja na vida social.

Existem dores de fundo apenas emocional?
Sim, porém é raro, também conhecida por dor psicogênica. Não há muita. As que existem são de imediato investigadas e as providências tomadas também de imediato. O que vemos diariamente são as dores psicossomáticas, ou seja, dores reais que ficam exacerbadas por questões emocionais não bem elaboradas.
 
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

PORTARIA Nº 227, DE 20 DE MAIO DE 2011



Diário Oficial da União – 23/05/2011 – Seção 2 - Pagina 45


O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,
Considerando a Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que altera dispositivos da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 e dispõe sobre remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento;
Considerando o Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997, que regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997; e que aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes e institui as Câmaras Técnicas Nacionais, resolve:
Art. 1° Instituir, no âmbito do Sistema Nacional de Transplantes, a Câmara Técnica Nacional para os Transplantes de Fígado.
Art. 2º A Câmara Técnica, ora instituída, terá a seguinte composição:

I - Titulares:

a)Agnaldo Soares Lima; (médico)
b)José Ben-Hur Ferraz Neto; (médico)
c)Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin; (médica)
d)José Huygens Parente Garcia; (médico)
e)Luis Carneiro D'Albuquerque; (médico)
f)Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara; (médico)
g)Mário Reis Álvares-da-Silva; (médico)
h)Paulo Celso Bosco Massarollo; (médico)
i)Tércio Genzini; (médico)

II - Instituições:

a)Presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos;
b)Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva; e
c)Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.

III - Suplentes:

a)Cláudio Moura Lacerda de Melo;
b)Cacilda Pedrosa de Oliveira; e
c)Guido Pio Graco Cantisani.

§ 1º Nas ausências ou impedimentos legais, cabe ao Presidente das Instituições supra indicar novo representante.

§ 2º As funções dos membros da Câmara Técnica Nacional não serão remuneradas e o seu exercício será considerado de relevância pública.

Art. 3º As Câmaras Técnicas serão regidas conforme Regulamento Interno das Câmaras Técnicas Nacionais do Sistema Nacional de Transplantes disposto no Anexo I da Portaria nº 2.600/GM de 21 de outubro de 2009.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Fica revogada a Portaria SAS/MS nº 529, de 05 de outubro de 2010, publicada no DOU n.º 192, Seção 2, página 48.

HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR


Nota do Blog:


A Sociedade Civil, através dos grupos de apoios aos doentes, não foram consultadas e tão pouco fazem parte da comissão agora atuante;

Apenas médicos terão a responsabilidade médico e social de defender os interesses e direitos dos pacientes, uma vez que ninguém mais tem acesso as informações e decisões por eles tomadas de agora em diante.

Vamos ver se os médicos acima, irão assumir a responsabilidade social dos direitos dos pacientes candidatos ao transplante e pacientes transplantados. Boa parte dos médicos acima citados, nós conhecemos sua boa reputação ou pessoalmente. :o)

Aproveito para sugerir a leitura de um excelente texto do Dr Ben-Hur Ferraz Neto, publica na Veja em

2009, vale a pena ler de novo:


Um dos maiores nomes do transplante de fígado no Brasil diz que deveria haver monitoramento eletrônico nas salas de cirurgia e que o paciente não deveria pagar a primeira consulta

Fonte: http://arquivoetc.blogspot.com/2009/10/entrevista-ben-hur-ferraz-neto.html


Telma Alcazar
MegLon

CPI do SUS chega a Londrina em meio à grave crise

18/05/2011 | 20:20 Amanda de Santa
 
Deputados estaduais que integram a CPI dos Leitos do SUS chegam a Londrina nesta quinta-feira (19) para fazer um raio-X da qualidade do atendimento nos hospitais da cidade. O cenário que vão encontrar é desolador, com problemas que atingem todos os níveis. No atendimento primário, as unidades básicas de saúde (UBS) estão lotadas. Os hospitais de média complexidade sofrem com problemas de escalas e falta de médicos. Para os casos mais graves, a situação é ainda pior: não há leitos suficientes para atender todas as vítimas. Muitas delas estão tendo que esperar atendimento em macas despejadas em corredores.
A atual falta de estrutura pode ter feito mais uma vítima na terça-feira (17). Uma mulher de 58 anos morreu depois de passar mal dentro de um ônibus coletivo. O Samu foi acionado, mas demorou para chegar. A explicação do coordenador do Samu, Elândio Câmara, é que a ambulância não pôde chegar a tempo pois estava sem macas. O equipamento havia sido retido por um dos hospitais superlotados momentos antes.
A retenção de macas tem sido um problema recorrente. No mesmo dia da morte da mulher, só o Hospital Evangélico precisou reter sete macas no período entre a madrugada e o início da tarde. Já na quarta-feira (18), o Hospital Universitário (HU) precisou usar pelo menos quatro. Cinco foram utilizadas como leitos no Evangélico. O período médio de retenção de macas na Santa Casa de Londrina é de um dia. O hospital também enfrenta superlotação e estava com o atendimento suspenso desde a manhã de terça-feira até o final desta edição.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos e membro do Conselho Municipal de Saúde, José Luiz de Oliveira Camargo, classifica o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Londrina como precário. “Faltam leitos, equipamentos, medicamentos e médicos”, aponta. Para ele, é preciso um choque de gestão e mais recursos, principalmente federais. “Os recursos seriam suficientes se o atendimento se restringisse à população de Londrina”. A cidade atende uma população estimada em 2,5 milhões de pessoas que vêm de municípios vizinhos.
“Os hospitais públicos não dão conta e os conveniados não tem estímulo em atender diante da precariedade dos valores pagos, que na maioria das vezes não cobre nem os custos”, afirma Camargo. Somados todos esses graves problemas, o conselheiro diz que o atendimento em Londrina é considerado de baixa qualidade.
Faltam recursos
Em entrevista ao JL na semana passada, diretores de hospitais opinaram sobre a crise na saúde. O superintendente da Santa Casa, o neurologista Fahd Haddad disse que o orçamento nacional da Saúde de R$ 80 bilhões está muito aquém do necessário. “Segundo estudiosos, a necessidade é de R$ 200 bilhões.” A superintendente interina do HU, Denise Akemi Mashima, afirmou que, a curto prazo, a solução seria investir na ampliação de leitos e funcionários para dar conta da demanda diária. A médio prazo, seria necessário a organização do fluxo de atendimento no sistema. E a longo prazo, ela citou ações de promoção da saúde. Nenhum dos diretores quis falar com a reportagem nesta quarta-feira.
Corrupção
O objetivo da CPI dos Leitos do SUS, de acordo com o presidente da comissão, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), é fazer um raio-X da saúde nos municípios paranaenses, levantar os problemas e corrigi-los. Paranhos contou que Londrina foi priorizada – é a segunda cidade a receber a visita dos deputados, depois de Curitiba - por conta das denúncias de corrupção no setor, deflagradas pelo Gaeco na semana passada. Vinte pessoas estão sendo investigadas e 14 continuam presas pela suposta participação no desvio de recursos públicos da saúde.
O deputado disse que quer ouvir os promotores do Gaeco sobre as denúncias, além de falar com donos de hospitais, central de leitos, presidentes de associações e, claro, com os usuários do SUS. Ele afirmou que não vai esperar a conclusão da CPI, prevista para agosto, para começar a resolver os problemas.
Paranhos garantiu ainda que, se forem encontrados problemas de gestão ou de corrupção na saúde, os responsáveis vão responder administrativamente e judicialmente. No total, 12 regionais de saúde serão visitadas pela comissão. Os locais a serem visitados em Londrina não foram divulgados. No período da tarde, os membros da CPI seguem para Maringá.

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/cidades/conteudo.phtml?tl=1&id=1127353&tit=CPI-do-SUS-chega-a-Londrina-em-meio-a-grave-crise

 







CPI visita hospitais e encontra pacientes em macas pelos corredores

Deputados visitaram os hospitais Universitário e da Zona Norte. Se depararam com superlotação e precariedade no atendimento
19/05/2011 | 19:55 Amanda de Santa, com informações da RPC TV

Na primeira visita da CPI dos Leitos do SUS a um hospital de Londrina, na manhã desta quinta-feira (19), os quatro deputados que integram a comissão se depararam com um quadro recorrente nos prontos-socorros da cidade: superlotação, falta de leitos e pacientes acomodados em macas pelos corredores. No Hospital Universitário (HU), mais de 70 pacientes ocupavam um espaço reservado para 48 leitos nesta manhã.

A jovem Marcela Helena, que sofreu um acidente de motocicleta, contou aos deputados que estava há uma semana internada no corredor do pronto-socorro do HU em cima de uma maca. “É horrível porque os médicos ficam lá em cima, não desce ninguém para baixo. Ninguém dá uma reposta”, reclamou à reportagem da RPC TV.


No Hospital da Zona Sul, mais de 30 leitos não são usados por conta de problemas em um gerador de energia. A falta de equipamentos no hospital também foi denunciada à CPI, porém, não foi confirmada segundo um dos integrantes da equipe técnica da comissão Cláudio Stabile. O assessor de gabinete do deputado que preside a CPI, Leonaldo Paranhos (PSC), contou que havia uma denúncia de que os equipamentos colocados para inaugurar o hospital haviam sido retirados de lá, depois de um período: “Isso não se confirmou, mas ainda vamos investigar”.

Stabile disse que no Hospital da Zona Sul foi constatada a falta de um equipamento – carrinho para material anestésico – no valor de R$ 15 mil. Segundo ele, com o aparelho o hospital poderia atender de 100 a 200 pacientes a mais no mês. A qualidade do atendimento também foi colocada sob suspeita. Isso porque a comissão se deparou com o caso de Ester Neves Borges, de 82 anos, que chegou ao Hospital da Zona Sul com fortes dores causadas por um câncer. Ela foi medicada e liberada pelos médicos. Somente após a pressão dos deputados, a idosa voltou para a enfermaria.

Representantes do Conselho Municipal de Saúde, Central de Leitos e 17ª Regional de Saúde também foram ouvidos pela comissão. Na próxima semana, os deputados devem se reunir com os tribunais de Contas e do Estado para levar os problemas apurados até então. Em entrevista ao JL na quarta-feira (18), o deputado Leonaldo Paranhos (PSC) garantiu que, se fossem encontrados problemas de gestão ou de corrupção na saúde, os responsáveis responderiam administrativamente e judicialmente. No total, 12 regionais de saúde serão visitadas pela comissão. Depois de passar por Londrina, a comissão seguiu para Maringá.

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/cidades/conteudo.phtml?tl=1&id=1127810&tit=cpi-visita-hospitais-e-encontra-pacientes-em-macas-pelos-corredores

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dia Mundial de Luta contra Hepatite C

Não deixe que esse silêncio faça barulho em sua vida!

Globo DF




Quarta-feira, 18/05/2011
A hepatite C é uma doença silenciosa; uma inflamação do fígado provocada por um vírus que pode levar a casos de cirrose e falência do órgão. Nesta quarta-feira (18) tem campanha na rodoviária, onde poderá ser feito um teste rápido da doença.


Hepatite: conheça os diferentes tipos e saiba como prevenir

http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000433138


Casos de hepatites crescem 56,9% em São Paulo em 5 anos

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/05/14/casos-de-hepatites-crescem-569-em-sao-paulo-em-5-anos.jhtm

Taquaritinga prorroga campanha para detectar hepatite C

 http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/05/18/taquaritinga-prorroga-campanha-para-detectar-hepatite-c.html


Projeto garante benefícios a portadores de hepatite by Alvaro Dias 

Vídeos plus : Thu, May 19, 2011 3:44pm EST (Eastern Standard Time)


Projeto garante benefícios a portadores de hepatite from Alvaro Dias - Vídeos on Vimeo.


Esculacho e Simpatia por Marcos Pontes

http://simpatiaeesculacho.blogspot.com/2011/05/dia-mundial-de-combate-hepatite-c.html


19 de maio: Dia Mundial contra Hepatites Virais

http://www.atibaia.com.br/noticias/noticia.asp?numero=21847

 

Pesquisa inédita indica que manicures correm risco de contrair hepatite- Secretaria de Estado da Saúde afirma que 81% das profissionais não estão protegidas 

 http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/54398/pesquisa+inedita+indica+que+manicures+correm+risco+de+contrair+hepatite



SILVIA MENDONÇA - Jornalista, Ativista pela Paz e Meio Ambiente, Escritora e Poeta

http://silviamendonca.ning.com/forum/topics/fila-unica-de-transplantes



Alvaro Dias anuncia ações de inconstitucionalidade contra duas medidas provisórias e faz citações as Hepatites Virais em Plenário.

http://www.senado.gov.br/noticias/alvaro-dias-anuncia-acoes-de-inconstitucionalidade-contra-duas-medidas-provisorias.aspx


"O representante paranaense lembrou que o dia 19 de maio é o Dia Mundial de Combate às Hepatites. De acordo com ele, a Organização Mundial da Saúde estima que mais de 2 bilhões de pessoas são portadoras do vírus da hepatite B. Destas, 300 milhões acabam desenvolvendo doenças mais graves, como a cirrose e o câncer de fígado.
Já os portadores de hepatite C, informou Alvaro Dias, são 170 milhões no mundo, dos quais 3 milhões no Brasil. O senador pediu a rápida tramitação da matéria, atualmente sobre exame da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde é relatada pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS)."


Cristo Redentor entra na campanha de combate à hepatite




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fila Única de transplantes? Onde? Em qual país?


Faz  algum tempo preciso escrever sobre o TFD – Tratamento Fora do Domicilio, já postei a Portaria do Ministério da Saúde e o Manual de instruções para sua utilização. Nesses dois documentos oficiais do SUS indicam nossos direitos ao atendimento digno, ou pelo menos a algum atendimento.

Porém, todas as vezes que comecei a escrever sobre o assunto eu não conseguia prosseguir, talvez porque a necessidade demonstrada no caso baixo, é a minha atualmente, e talvez por isso eu me sinta inibida em escrever sobre o assunto.

Ao ler o email enviado para nós, por outros grupos de apoio pedindo socorro nas divulgações, me sinto obrigada a escrever. Antes de mais nada, eu sempre relembro a todos que minha área é exatas, não sou boa com as letras uma vez que nasci com dislexia, portanto peço a paciência aos leitores desse blog quanto aos meus erros e enganos com a língua português.

Lembrando que a Constituição preserva nossos direitos legais: Todo cidadão tem direito a Saúde e no TFD - Tratamento Fora do Domicilio - Portaria/SAS/Nº 055 de 24 de Fevereiro de 1999. São previstos exatamente nossos casos graves de saúde, devemos cobrar nossos direitos.

Para melhor entendimento de todos, vou explicar como funciona o Sistema de Transplantes no Brasil. É divulgado aos quatro cantos que existe uma FILA ÚNICA para cada tipo de órgão a ser transplantado. Isso não é verdade, justifica-se o funcionamento da FILA ÚNICA dentro de cada estado, ou seja cada Estado tem sua Fila Única, isso quando o estado oferece o serviço de transplante que é um procedimento de alta complexidade. Porém, justifica-se a existencia de divisão da Fila Única por causa da extensão territorial, longas distancias para um orgão percorrer ainda em estado apto para transplante. Outra regra interessante  em transplantes e que quase ninguém conhece: O paciente necessita ficar até 40 km de distancia do Hospital Transplantador.

Temos dois tipos de TFD, os dois descritos na Portaria acima citada, o primeiro é o TFD municipal onde outro municipio dentro do mesmo estado oferece o tratamento. E o segundo é o TFD Estadual, onde o estado não oferece o tratamento e necessita enviar o paciente para fora do estado.

Vou usar meu exemplo, no estado do Paraná existem centrais de transplante de fígado somente em Curitiba, eu sou de Londrina, nesse caso é o TFD municipal, porque Curitiba fica no mesmo estado que Londrina. Para conseguirmos atendimento especializado, necessitamos viajar até Curitiba, mesmo em uma consulta simples, precisamos viajar quase 400 Km de distancia. Como o agravo da nossa patologia é grande, os médicos da fila de transplantes exigem, um acompanhante, denominado como Cuidador, e viagem aérea. Vc pode pensar: Ah ! Eles vão de avião, querem moleza!
Não é! Para uma pessoa saudável pode ser fácil, mas para quem já tem debilitações, é bem difícil. Isso sem contar com atrasos de vôos, falta de cadeiras de rodas em aeroportos e a taxa extra que teríamos que pagar para termos pelo menos um lugar para sentarmos em dia de superlotações nos aeroportos.

Chegando a cidade destino, o paciente precisa ter um local de apoio, se for um caso de consulta, um hotel basta. Mas para o caso de transplante, é necessário alugar um local para moradia temporária, porque além do acompanhante não poder ficar na UTI, não existe forma de saber quando chegará o órgão compatível,  quanto tempo levará para voce conseguir o seu novo órgão e nenhum hospital transplantador chamará um paciente que está a mais de 40 km se tem outro paciente compativel mais perto. O que acho justo, na duvida, transplanta logo para não perdermos o orgão que é tão raro.

E caso você consiga  o orgão e faça o transplante, os médicos te retiram o mais rápido possível de dentro do hospital para evitar infecções hospitalares. Voce recebe alta do hospital, mas não recebe alta do procedimento, necessitando ainda  ficarmos no máximo há 40 km de distancia do hospital e nesse caso se possivel, até menor distancia para casos de emergencia na recuperação do paciente.

Acontece que, os estados e municipios que são responsáveis pelo pagamento do TFD, na sua grande maioria, pagam diárias simbólicas para evitarem serem processados. O municipio de Londrina tem a capacidade de pagar a diária de R$ 8,40 reais para o paciente, e mais o mesmo valor para o acompanhante cuidador, totalizando R$ 16,80 Reais. Onde uma pessoa consegui ir com esse valor? Eu utilizo meu caso porque posso provar com meus documentos a ausencia de atendimento e a prova que somos tratados de forma degradante pelo municipio e estado do Paraná.


Todos esses fatores custam caro, somam ainda as medicações que necessitamos tomar, temos que comprar e pagar porque o SUS não oferece gratuitamente,  pura negligencia com nossas patologias. Se todos são iguais perante a Lei, porque não temos direito a reposição das vitaminas que nosso fígado não produz ou não absorve mais? Porque não pagam o TFD digno? Ou ofereçam o transplante em nossa cidade, afinal Londrina é uma metropole. Não podem alegar falta de médicos especialistas, porque só em Curitiba há vários, se não estou enganada hoje Curitiba conta com 5 Centros de transplantes de figado. Bastava a proibição da abertura de novos centros de transplantes onde já existem e os médicos viriam em busca dos pacientes e captações de orgãos. Se alguém ainda tem duvidas sobre nossos direitos cito mais, o principio da equidade que é legitima no SUS.

Ao ler sobre o Show realizado ontem, para ajudar o músico Joarez Lins(leia abaixo a matéria), fiquei muito indignada com a falta de HUMANIDADE e forma degradante a somos submetidos. A responsabilidade por cada morte por hepatite e suas comorbidades é tripartite, não adianta depois alguém tentar colocar a responsabilidade em outra esfera do governo, as três esferas tem responsabilidade iguais, assim como o Ministério Publico também tem o dever de defender nossos direitos. Até quando ficaremos a mercê da má gestão do erário publico e do SUS, dependendo de campanhas e “vaquinhas” entre os amigos para conseguirmos nos manter com dignidade e menor sofrimento? E é válido lembrarmos que só consegue um transplante no Brasil, quem tem condições financeiras para bancar tudo isso que eu e a matéria abaixo relatamos.

Aproveitando eu deixo a pergunta para o caso do Paraná também:

Como um estado pode ofertar alegar que oferece transplante de fígado sem fazer a captação de fígado???

Ha 2 anos mais ou menos espero um fígado na Fila pelo Paraná, como é necessário captações de órgãos(fígado) para transplantes e no Paraná as OPOs não saíram do papel,  a cada ano conseguimos enviar para a fila 1 ou 2 orgãos, a Fila beirava 400 pessoas, calculando chegamos a conclusão que todos os pacientes que agora esperam, devem esperar pelo menos uns 200 anos para conseguirmos nosso transplante.

Desculpem-me os erros, estou escrevendo de madrugada e muito triste ao ver que está ficando cada vez mais difícil lutarmos pelas vidas humanas.

Telma Alcazar
MegLon



Shows por uma boa causa

A reunião de bandas de sucesso, cantando os grandes hits das últimas décadas, já seria motivo suficiente para levar centenas de pessoas hoje (15) ao Studio Pub, no bairro de Batista Campos, em Belém. O evento, porém, conta com um atrativo ainda maior: promover a solidariedade e ajudar o tratamento de saúde do músico Joarez Lins, ex-baixista da banda Beatles Forever.

Portador de hepatite C, ele precisa custear estada, alimentação, transporte e demais gastos estruturais em Fortaleza, onde receberá cuidados médicos e integrará a lista de pacientes que esperam por um transplante de fígado. Como a permanência na cidade tem prazo indeterminado, a necessidade de angariar recursos financeiros foi ainda maior.

“Convidamos alguns amigos e depois outros também confirmaram apoio e decidimos montar o show beneficente”, conta Marcela Bouth, amiga e admiradora do trabalho de Joarez. Cedido o espaço, a expectativa é mobilizar cerca de 300 pessoas a comparecerem ao evento, cujo ingresso é R$15. Além dos Beatles Forever, se apresentam os grupos Marquinho e Banda, André Moura e Banda e Marquinho Play.

“Ninguém hesitou em participar e fortalecer a causa. Ficamos muito felizes com a prontidão dos amigos”, frisa Marcela.

Presença constante em shows beneficentes, o cantor Marquinho afirma que valoriza a iniciativa solidária, em especial essa, que favorece um amigo tão próximo. “Conheço o Joarez há mais de 20 anos e o considero um dos melhores baixistas do Estado. Quando soube dos problemas de saúde quis ajudar e incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo”, conta.

Tanta força e disponibilidade emocionou Joarez, que mesmo debilitado, comparecerá ao evento para agradecer pessoalmente a ajuda. “Fiz muitos shows beneficentes durante a minha carreira, mas é a primeira vez que uma apresentação é feita pra mim. É a resposta de todos os anos de trabalho e a prova dos verdadeiros amigos”, diz.

O showBeem prol do músico Joarez Lins acontece hoje, às 19h, no Studio Pub (Rua Presidente Pernambuco, 277, Batista Campos). Ingressos: R$15. A verba arrecadada na bilheteria será doada para custear o tratamento de saúde de Joarez. (Diário do Pará)

Fonte: http://www.diarioonline.com.br/noticia-147957-shows-por-uma-boa-causa.html


"As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros, por isso eu as levo em meu coração!" Anonimo

terça-feira, 3 de maio de 2011

A APROVAÇÃO DAS NOVAS DROGAS PELO FDA


Funcionários da FDA vêem apenas problemas menores de Telaprevir
Por John Gever, editor sênior
Publicado em: 26 de abril de 2011


O comitê do FDA deu notas altas para a investigação do telaprevir, droga para hepatite C, sugerindo que o agente irá navegar facilmente através de uma revisão por um comitê consultivo na quinta-feira, dia 28.
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No entanto, num documento informativo divulgado antes da reunião foi levantada preocupações sobre erupções cutâneas e anemia observada nos pacientes que receberam telaprevir em estudos clínicos e do surgimento de mutações no gene da enzima-alvo da droga que parece tornar o vírus resistente aos medicamentos.

Telaprevir, desenvolvido pela Vertex Pharmaceuticals, é um dos dois inibidores de protease para o HCV a ser avaliado nesta semana Comité Consultivo de drogas antivirais do FDA. O boceprevir será avaliado dia 27.

A aprovação de ambas as drogas tem sido amplamente esperado. Seriam as primeiras drogas para alvejar o vírus diretamente.O esquema de tratamento padrão atual de tratamento do HCV com interferon peguilado e ribavirina age para aumentar as respostas dos pacientes imunológico.

Os ensaios clínicos indicaram que estes agentes melhoraram drasticamente as taxas de resposta virológica sustentada, quando adicionado à terapia padrão. Além disso, sua eficácia é também como terapia de primeira linha e no grande número de pacientes que já receberam o tratamento padrão sem resposta sustentada.

Menos de metade dos doentes tratados com interferon peguilado e ribavirina consegue resposta sustentada. Os ensaios indicaram que telaprevir acrescentado ao interferon peguilado e ribavirina pode aumentar a taxa de resposta sustentada acima de 70% em pacientes virgens de tratamento, e até 90%, segundo resultados de um estudo.

Taxas de resposta sustentada foram menores nos pacientes com antecedentes de respostas inadequadas ao tratamento padrão, mas ainda muito maior do que nos grupos de controle, recebendo uma nova rodada de terapia convencional:
respondedores • Antes nulos: 31% versus 3%
• Antes respondedores parciais: 57% versus 15%
• Antes reincidentes: 84% versus 24%

As taxas de recidiva foram reduzidas em pacientes que receberam telaprevir em relação aos controles: 5% versus 26% em pacientes previamente não tratados e 10% versus 57% em pacientes submetidos a tratamento.
A principal recomendação de dosagem propostos pela Vertex para a bula da droga é de 750 mg de telaprevir três vezes ao dia durante 12 semanas, combinada com interferon peguilado e ribavirina em doses-padrão de 24 ou 48 semanas, dependendo da resposta virológica.

Para pacientes virgens de tratamento e aqueles cujas cargas virais são indetectáveis ​​na semana quatro e 12, o menor esquema seria recomendado, de acordo com a aplicação da Vertex. Outros pacientes receberiam as 48 semanas de tratamento.

Este tipo de "terapia guiada por resposta" levantou uma preocupação para que os funcionários da FDA revessem  os dados para boceprevir, pois alguns dos ensaios apresentaram menores taxas de resposta para o regime posológico alternativo.

O documento da FDA  para telaprevir, por outro lado, não evidencia quaisquer problemas com a resposta à terapia guiada, apesar de que  o comité consultivo  irá considerar a sua adequação.

Uma preocupação um pouco maior para o pessoal da FDA foi um achado de mutações na enzima protease HCV, que apareceu para tornar o vírus resistente ao telaprevir. Os ensaios indicaram que, em doentes que não mantém boas respostas, as mutações em certo ponto na protease emergiram durante o tratamento.

Em um dos estudos, 90% das falhas de tratamento substituições de aminoácidos na seqüência de protease, de acordo com o documento de informação.

A importância dessa resistência ao tratamento emergente também será um tema de discussão para o comitê.

Segurança é centro das preocupações sobrea toxicidade vista durante os estudos com telaprevir - erupções cutâneas que, em alguns pacientes, eram graves o suficiente para justificar a interrupção da droga, e anemia, que foi substancialmente mais comum com telaprevir.

Mais da metade dos pacientes que receberam a droga relataram rash ou prurido, com 6% a descontinuação do tratamento como resultado. Essas taxas foram cerca de duas vezes ao do grupo controle.

Do mesmo modo, as reduções de hemoglobina de grau 3 ou mais foram vistos em 55% dos pacientes com telaprevir versus 25% dos pacientes controle.

A anemia é também um problema para o boceprevir, mas os problemas de pele são exclusivos para telaprevir.

Os membros do comitê consultivo avaliarão como esses efeitos colaterais afetam suas avaliações de risco-benefício.

Eles também dar um voto formal para cima ou para baixo sobre se a droga deve ser aprovado.

Outros tópicos de discussão incluirão recomendações para o uso de telaprevir em populações específicas, como os negros, como acontece com boceprevir, as taxas de resposta foram de cerca de 20 % menor em afro-americanos e recomendações para estudos pré-comercialização sobre o uso ideal da droga.

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O Comitê Consultivo do FDA aprova Boceprevir para Hepatite C

Por Emily Walker P., correspondente de Washington, MedPage hoje
Publicado em: 27 abr 2011

SI LVER SPRING, Maryland - Um comitê consultivo da FDA votou por unanimidade, recomendar a aprovação da investigação da droga boceprevir (Victrelis), em combinação com interferon peguilado e ribavirina, para tratar a hepatite C genótipo 1.
O Comitê Consultivo de antivirais  votou 18-0 que o  boceprevir, fabricado pela Merck, parece ser uma opção segura e eficaz novo para tratar uma doença que afeta entre três e quatro milhões de pessoas nos EUA.
Era esperado o comitê aprovar a droga , uma vez que estudos clínicos mostraram que, nos doentes genótipo 1 difíceis de tratar o boceprevir produziu taxas de resposta virológica de cerca de 67%.
Em contraste, a taxa de pacientes recebendo o regime padrão de injeções de interferon peguilado e comprimidos de ribavirina foi de cerca de 40%.
A droga é um dos dois  inibidores da protease  para o tratamento do  vírus da hepatite C  que serão analisados ​​durante reunião do dia dois. O outro é telaprevir - marcada para revisão no dia 5 -, que exibiram maiores taxas de resposta sustentada do que o boceprevir.
Se o FDA aprovar as duas novas drogas como o esperado, eles serão os primeiros inibidores de protease de HCV a chegar ao mercado e são serão um grande avanço na terapia para o genótipo 1 da hepatite C.
Até agora, o tratamento se baseou em estimular o sistema imunológico, ao invés de atacar diretamente o vírus.
O especialista Lawrence Friedman, MD, diretor do Departamento de Medicina da Newton Wellesley
Hospital, em Newton, Massachusetts, disse que quando começou a atender pacientes HCV, não havia tratamento.
"Para ir até 60% ou 70% [resposta sustentada] realmente parece ser um sonho tornado realidade", disse ele. "Acho que esse é um grande avanço, por isso estou muito entusiasmado com esta droga."
Ambos, boceprevir e  telaprevir , têm atraído grande buzz entre médicos e pacientes sobre a base dos excelentes  resultados dos ensaios clínicos, mais recentemente, de dois estudos piloto deboceprevir publicado no New England Journal of Medicine no mês passado.
Em 26 de abril, o comitê discutiu dados da Merck no julgamento,  que sugere que a adição de boceprevir à ribavirina e peginterferon padrão duplica ou triplica as taxas de resposta viral sustentada entre certos subgrupos de pacientes.
Por exemplo, em um dos ensaios, em pacientes que nunca haviam sido tratados para HCV, 40% do grupo-controle com o regime convencional tiveram uma resposta sustentada contra 70% dos pacientes com boceprevir, acrescentou.
Analisando os dados dos pacientes com antecedentes de respostas parciais, ou não sustentada com o esquema padrão, mostrou que 21% conseguiram uma resposta sustentada com uma
segunda rodada de um mesmo tratamento, enquanto que aproximadamente 60% o fizeram quando essa segunda rodada incluiu boceprevir.
Os regimes de tratamento com boceprevir  testados nos ensaios incluíram um período de quatro semanas em conjunto  com interferon peguilado e ribavirina e manutenção por mais 44 semanas.
Mas alguns dos ensaios incluiu também um regime em que a duração do tratamento com boceprevir poderá ser prorrogado com base em quão bem o paciente estava respondendo ao tratamento, após 8 e 24 semanas.
Mas o  comitê expressou preocupação com esse tipo de "terapia guiada por resposta", em parte porque iria fazer o tratamento do HCV ainda mais complicado.
O comitê também discutiu os efeitos hematológicos colaterais associados com boceprevir - incluindo anemia, neutropenia e trombocitopenia – que foram mais comuns em pacientes tratados com boceprevir - mas eles foram finalmente convencidos de que a anemia é um efeito colateral gerenciável ​​durante o tratamento com boceprevir e é reversível após a droga é interrompido.
É esperado que o FDA  tome decisões sobre ambos, boceprevir e telaprevir em maio e os médicos que tratam pacientes com HCV estão aguardando ansiosamente a aprovação. A antecipação tem levado alguns médicos a adiar o tratamento até que as drogas estejam disponíveis, de acordo com Donald Gardenier, DNP, da Mount Sinai School of Medicine, em Nova York.
Os atrasos são baseados na expectativa de que "os novos tratamentos serão tanto mais eficazes e administrados ao longo de cursos de curta duração", Gardenier disse em um email para MedPage hoje.
Para a maioria dos pacientes, o atraso tem "pouca ou nenhuma desvantagem", disse ele.
"A hepatite C crônica progride lentamente e o objetivo do tratamento é evitar as conseqüências a longo prazo, para um atraso de alguns meses não é significativa para a maioria dos pacientes", disse Gardenier

Em alguns casos, como o caso de doença hepática avançada, os médicos iriam diante com o tratamento padrão, ele acrescentou, "embora o que acontecerá com menos freqüência com a disponibilidade de novos medicamentos que  se aproxima” .
FONTE: MedPage


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