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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Caso Ciap: empresário londrinense deixa a prisão

 
Dinocarme Aparecido Lima e a filha dele passam a cumprir prisão domiciliar

A Justiça concedeu habeas corpus ao empresário Dinocarme Aparecido Lima, transformando em prisão domiciliar a prisão preventiva que vinha sendo cumprida pelo ex-presidente do conselho de administração do Centro Integrado e Apoio Profissional (Ciap). A medida beneficia também a filha do empresário, Elzira Mariani. A informação foi divulgada pela “Folha de Londrina” em reportagem de Janaína Garcia.Dinocarme Lima e a filha haviam sido detidos cerca de cinco meses atrás, durante a “Operação Parceria”, da Polícia Federal, Receita Federal e Controladoria Geral da União. Outro filho do empresário também foi preso, mas a defesa acredita que ele deve ser liberado ainda nesta quarta-feira (20), informa a "Folha de Londrina".

O Ministério Público Federal acusou 21 pessoas de envolvimento em esquema lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato. A suspeita é de que foram desviados cerca de R$ 300 milhões por meio do Ciap.


FONTE: BBC Brasil

Bactéria superperigosa preocupa médicos no Estado

Magaléa Mazziotti

Pode parecer estranho à primeira vista, mas as notícias recentes sobre os casos de infecções hospitalares, com o grupo de bactérias Klebsiella pneumoniae carbapenemase, vulgo KPC, sinalizam algo positivo em meio à tragédia: mais hospitais, por conta própria, estão acompanhando o problema.

No Paraná, Curitiba detectou três casos no Hospital de Clínicas (HC) e, em Londrina, a Secretaria Municipal de Saúde registrou mais de 20. Isso porque não há lei ou instrução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exigindo a notificação compulsória aos gestores públicos sobre esse tipo de problema, a exemplo do que ocorre em algumas doenças, como a dengue.

Para se fazer isso, segundo os especialistas, seria necessário investir altas quantias para equipar os hospitais brasileiros com laboratórios capacitados a identificar tais bactérias.

Os números extraoficiais apontam que menos de 3% dos hospitais da rede privada ou credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) possuem esse tipo de estrutura no Brasil.

“As pessoas não se dão conta do risco que correm, pois apesar da Vigilância Sanitária cobrar protocolos de procedimentos e uma comissão com a função de acompanhar os casos de infecções hospitalares, na maioria dos locais, não há meios de se detectar a existência de superbactérias como a KPC”, alerta a médica Marta Fragoso.

Ela é chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas (HC), presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HC e atua na Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar (Aparcih).

“As questões relacionadas à infecção hospitalar no Brasil só entraram na pauta de políticas públicas após a morte de Tancredo Neves, em 1985. Porém, nosso País ainda engatinha nesse assunto, somente em tragédias observamos alguma ação mais contundente”, critica.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, José Lúcio dos Santos, reconhece a necessidade de se criar uma estrutura capaz de realizar os exames para monitorar a presença dessas bactérias nos hospitais.

“Enquanto isso não ocorre, cabe a nós o dever de fiscalização e de incentivo ao cumprimento dos protocolos e das regras de controle das infecções hospitalares”, avalia.

Automedicação

A ausência de políticas públicas nem de longe é a única razão dos problemas de infecção hospitalar. Todos que se automedicam ou interrompem um tratamento com antibióticos antes de completar o ciclo também promovem a expansão dos casos de infecção.

Isso porque as superbactérias só viram “super” porque sobrevivem ao bombardeio de medicações tomadas de modo errado e, a partir disso, reproduzem bactérias ainda mais resistentes.

É por esta razão que a resolução em discussão na Anvisa sobre a apreensão de receita em duas vias para antibióticos, assim como já se faz com medicamentos de tarja preta, é de suma importância do ponto de vista da saúde pública. Tão logo seja encerrada a consulta pública, a regra entrará em vigor em 30 dias e isso minimizará os problemas decorrentes da automedicação”, comemora Santos. Hoje, mais de 95% dos antibióticos existentes não conseguem bloquear a KPC.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Encontro dos Portadores de Hepatite C

Associação para Estudo do Fígado de São Paulo (APEF )


A  Associação para Estudo do Fígado de São Paulo (APEF ) realiza, no  próximo domingo, 17 , das 9h00 às 12h00, o Encontro dos Portadores de Hepatite C.  O objetivo é oferecer gratuitamente aos pacientes e familiares informação atualizada sobre a doença, as formas de contágio, os cuidados necessários, a evolução do tratamento, além de apresentar as perspectivas dos novos tratamentos.
 Um grupo multidisciplinar também oferecerá informações sobre nutrição, apoio psicológico, atividade física durante o tratamento, transplantes e direitos legais, entre outros assuntos.

Pacientes de todo país podem participar online

 O encontro será transmitido online pelo portal do Hospital Sírio-Libanês, que também apoia a iniciativa, e pacientes poderão se conectar e enviar perguntas ao vivo, através do chat que ficará disponível durante o encontro. Para acessar*, os interessados deverão se conectar em www.hospitalsiriolibanes.org.br
 O encontro é promovio  em parceria com o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP), o evento também conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Hepatologia. A coordenação é dos Drs. Edison Parise e Marilia Gaboardi.

Serviço:
III Encontro dos Portadores de Hepatite C
Data:          17/outubro/2010, domingo
Horário:      9h às 12h
Inscrições:  
www.apefigado.org.br
www.portadoresdehepatites.com.br
www.portaldahepatite.com
Local: IEP – Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
Rua Cel. Nicolau dos Santos, 69 – Bela Vista/SP
Apoio: Sociedade Brasileira de Hepatologia – SBH

* para participação online não é necessária inscrição prévia

Simpósio de Transplante Renal - promovido pela Sociedade Paranaense de Nefrologia


O secretário da Saúde Carlos Moreira Júnior foi um dos palestrantes do Simpósio de Transplante Renal - promovido pela Sociedade Paranaense de Nefrologia neste sábado (16), em Curitiba. Moreira afirmou que implantação das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em seis regiões do Estado deve agilizar o processo de captação de órgãos.  
Cada OPO terá equipe formada por médico, enfermeiros e auxiliares administrativos. Eles farão a busca ativa de possíveis doadores. “Com as OPOs funcionando e com os profissionais motivados esperamos triplicar o número de transplantes no Paraná, que está na média de 1,4 mil por ano”, enfatizou o secretário.  Outro desafio, segundo Moreira, é padronizar os procedimentos de captação e retirada de órgãos. “Queremos que todos os órgãos captados possam ser transplantados com sucesso”, ressaltou.  Para o coordenador de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, o enfermeiro Antoninho Pereira, a implantação das OPOs tendem a melhorar a captação de órgãos no Estado desde que os profissionais estejam qualificados e motivados. “Além de fazer o diagnóstico correto, os profissionais podem esclarecer as dúvidas dos familiares que não doariam por falta de informação”, disse.  Bom exemplo – Também participou da discussão, o coordenador da Central de Transplantes de Santa Catarina, Joel de Andrade. 
O estado de Santa Catarina passou por uma reformulação na área de transplantes e hoje se destaca nacionalmente. “Ampliamos a busca ativa com medidas simples, como a de fazer um mapeamento das regiões que mais captavam órgãos”, explicou.  Andrade afirmou que antes da reformulação na estrutura, Santa Catarina precisou mandar diversos pacientes para serem transplantados no Paraná e no Rio Grande do Sul. “Modificamos o sistema ineficiente motivados por estes dois estados”, disse.


 Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1447

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Reportagem sobre requisição de remédios através da justiça

Reportagem sobre requisição de remédios através da justiça

A hepatite foi causadora do maior volume de ações na Justiça para conseguir o direito de receber tratamento gratuito no SUS.  Pacientes de outras doenças também necessitam recorrer ao judiciário para evitar o agravamento da saúde ou até a morte.

O Judiciário passou a ser um dos melhores hospitais públicos, muito mais sensível ao sofrimento do povo que alguns gestores do sistema público.

Vale a pena ver à reportagem.  Algum dia você poderá preciar recorrer a Justiça!


TV JUSTIÇA - Dia 13 de outubro - 21.30 hs.



Programa Via Legal - Programa da Justiça Federal em parceria com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Conselho da Justiça Federal (CJF) e os cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) do País.

Reprises: Sexta-feira - 18.00 hs / Domingo - 18.00 hs / Terça-feira - 12.00 hs

TV BRASIL - Dia 13 de outubro - 6.00 hs.

TV CULTURA - Dia 16 de outubro - 8.30 hs. Programa Via Legal


Carlos Varaldo
Grupo Otimismo

Email: hepato@hepato.com




Encontro entre pacientes portadores de HEPATITE C


ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O ESTUDO DO FÍGADO


17 de outubro de 2010 das 9:00 às 12:00hs


Encontro entre pacientes portadores de HEPATITE C



Hospital Sírio-Libanês, Instituto de Ensino e Pesquisa
Rua Coronel Nicolau dos Santos 69,  Bela Vista
São Paulo - SP



A Sociedade Paulista de Hepatologia (APEF) estará realizando no dia 17 de outubro de 2010 (próximo domingo) das 9:00 às 12:00hs da manhã, encontro entre pacientes portadores de HEPATITE C e seus familiares, com profissionais da área de saúde de diversos centros médicos de São Paulo (como Hospital das Clínicas, São Paulo, Servidor Público Estadual, AC Camargo, Santa Casa, Ipiranga, Santa Catarina, Beneficiência Portuguesa, Cruzeiro do Sul e Sírio-Libanês).

Nesse encontro de perguntas e respostas, objetiva-se debater os problemas associadas a essa doença, seu diagnóstico, importância para a vida do paciente, como enfrentar o tratamento, direitos legais dos portadores, os novos tratamentos para a hepatite C que deverão chegar no próximo ano.

A entrada para este encontro será franca, e a inscrição poderá ser feita no próprio local, no Hospital Sírio-Libanês, Instituto de Ensino e Pesquisa, com entrada pela Rua Coronel Nicolau dos Santos 69, na Bela Vista.

O encontro será transmitido online pelo portal do Hospital Sírio-Libanês, e pacientes poderão se conectar e enviar perguntas ao vivo, através do chat:

Maiores informações pelos sites:
www.apefigado.org.br   
www.portadoresdehepatites.com.br

Atenciosamente

Dr Edison Roberto Parise
Presidente da APEF


Diretoria Executiva da APEF

Edison Roberto Parise  (Presidente)  Giovanni Faria Silva (Vice-Presidente) Cláudia P.M.S. Oliveira (1ª Secretária) 
Ana de Lourdes C. Martinelli (2ª Secretária) Isaac Altikes (1º Tesoureiro) Ana Cláudia de Oliveira (2ª Tesoureira)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Aborto supera câncer de mama em internações pelo SUS



Uma grande preocupação na Saude Publica no Brasil é o enfrentamento de procedimentos invasivos ilegais feitos sem embasamento cientifico, por leigos e porque não dizer charlatões.
A frase que mais escutamos dos gestores de saúde é: "O SUS não consegue atender a demanda." Claro que o SUS não pode atender a demanda, porque pratica a medicina curativa e não a preventiva. Além de não manter fiscalizações corretas, não educa e orienta a população.

Não basta dar a medicação, tem que ensinar a tomar!

Nesse dia da criança infelismente não podemos comemorar, como poderiamos comemorar com os indices de aborto tão altos no país?
 
Telma Alcazar
MegLon



Aborto supera câncer de mama em internações pelo SUS
 
Em 2010, a cada hora foram 12 internações por interrupção provocada da gravidez


A interrupção da gravidez provocada  – sem ser a espontânea ou por motivos médicos – é um dos procedimentos que mais ocupa leitos dos serviços públicos e privados na área de saúde da mulher.
Nos seis meses primeiros meses de 2010 foram 54.339 internações por este tipo de ocorrência, uma média de 12 casos por hora.

Os números registrados entre janeiro e julho são 41% superiores à soma de internações por câncer de mama e câncer de colo do útero (38.532), duas doenças consideradas pelos governos federais, estaduais e municipais como grandes desafios de assistência ao sexo feminino.
O assunto saiu do anonimato diário de muitas mulheres para virar tema político. Neste segundo turno das eleição presidencial, José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT) pautaram suas agendas para falar sobre – ou evitar – o tema.

Custos

O levantamento, feito pelo Delas no banco virtual do Ministério da Saúde, mostra ainda os custos do aborto provocado considerado crime pela legislação brasileira. No período analisado, foram gastos R$ 12,9 milhões para internar mulheres com hemorragias, infecções ou perfurações desencadeadas após o procedimento realizado em clínicas clandestinas. Para chegar ao dado, a reportagem excluiu do mapeamento o total de internações por "aborto espontâneo" (66.903 registros em seis meses) e "aborto por razões médicas" (905). Só foi considerada a categoria "outras gravidezes que terminam em aborto".
“São dados que mostram como a criminalização e a manutenção do aborto na clandestinidade são ineficazes do ponto de vista da saúde”, afirma o médico Thomaz Gollop, diretor da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e coordenador do Grupo de Estudo sobre o Aborto (GEA), que reúne médicos, psicólogos e juristas.
“Ainda que a legislação faça com que estas mulheres não possam ser atendidas incialmente nos hospitais (para a realização do aborto) elas chegam depois, machucadas e em estado grave de saúde. Em Pernambuco, o aborto é a principal causa de morte”, diz Gollop, ao explicar porque considera a legislação atual um contrassenso.

Outros números

Além das internações por interrupção provocada da gravidez, outros números conseguem mapear a extensão do aborto no Brasil. Quando o procedimento não é completo, as mulheres submetidas a ele precisam recorrer a alguma unidade de saúde para fazer a curetagem – sucção de restos da placenta, do embrião ou do feto.
Segundo um estudo divulgado pelo Instituto do Coração (Incor) – divulgado este ano – a curetagem é o procedimento hospitalar mais realizado no País. Em média, são feitas 250 mil por ano, em valores que superam R$ 30 milhões.

No banco de dados do Ministério da Saúde, as notificações mostram que as curetagens são numerosas também no sistema privado de saúde. Das 110.483 feitas nos seis primeiros meses de 2010, 45.847 foram em unidades particulares (41,4% do total).
“O que precisa ser levado em conta é a diferença entre a condição de saúde das mulheres que chegam às unidades privadas de saúde e das que chegam às públicas”, afirma Margareth Arrilha, diretora da Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR), ligada ao Centro Brasileiro de Análise de Planejamento (Cebrap).
Segundo ela, a experiência mostra que as pacientes da rede pública chegam com sequelas mais graves, em decorrência dos procedimentos mais inseguros, feitos em locais sem a menor garantia de higiene ou pela ingestão de medicamentos sem qualidade.

Remédios falsificados

De acordo com as pesquisas, seminários e levantamentos feitos pela CCR, metade dos abortos realizados no País acontece por meio do uso de medicamentos. Neste processo, avalia Margareth, o procedimento que já acontece de forma insegura fica ainda mais perigoso. “As drogas são adquiridas em camelôs ou produzidas em indústrias de esquina”, diz.
As operações realizadas este ano pelo Ministério da Justiça, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 42% dos 700 estabelecimentos fiscalizados este ano (drogarias, farmácias, laboratórios e academias) vendiam medicamentos falsos, contrabandeados ou sem procedência duvidosa. No total, foram apreendidas 60 toneladas de cápsulas. Apesar de não existir um ranking da classe destas drogas clandestinas, é sabido pelos técnicos que participam das fiscalizações que os abortivos – ao lado dos usados para disfunção erétil – são os mais falsificados e os mais vendidos ilegalmente.

As mulheres

O Ipas – entidade não governamental que atua na América Latina em favor dos direitos reprodutivos da mulher – fez uma pesquisa para traçar um perfil das que compram estes remédios ou fazem aborto no Brasil. Em sua publicação “O impacto da ilegalidade do aborto na saúde das mulheres e nos serviços de saúde em cinco Estados brasileiros” uma enquete foi aplicada a 2.002 mulheres, de 18 a 39 anos.
Das entrevistadas, 15% declaram já ter feito um aborto alguma vez na vida. “Projetado sobre a população feminina do País nessa faixa etária, que é de 35,6 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número representaria 5,3 milhões de mulheres”, diz a publicação. Segundo o texto, o perfil é "de casadas, com filhos e religião".

O aborto é criminalizado no Brasil desde a legislação de 1940. No Sistema Único de Saúde (SUS) mulheres vítimas de violência sexual podem fazer o chamado aborto legal. A Igreja Católica e algumas alas da Evangélica recriminam a prática independentemente da circunstância da fecundação.
No ano passado, em Recife, uma menina de 9 anos, grávida de gêmeos após abusos do padrasto realizou o aborto legal. Na época, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, anunciou a excomunhão da garota, da mãe e dos médicos que atenderam a menina. O estuprador não foi excomungado. Pouco tempo depois, o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, anunciou que a intenção era apenas chamar a atenção para um fato relevante e que uma excomunhão não significa uma condenação eterna.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

IV Semana do Uso Racional de Medicamento






A SURM é um evento acontece anualmente e que busca priorizar o caráter multidisciplinar do processo de uso do medicamento. A temática deste ano será a “Segurança do Paciente na Cadeia Terapêutica”, um assunto atual, relevante e aplicável nas rotinas de trabalhos dos serviços de farmácia, enfermagem e médico. O objetivo desta IV SURM é oportunizar conhecimentos e troca de experiências entre os participantes, que assegurem a qualidade da assistência no que se refere ao uso de medicamentos e correlatos.

Data: 25 a 29 de outubro de 2010.
Local: Complexo Hospitalar Pequeno Príncipe (HPP e FPP)
Público-alvo: profissionais e estudantes da área de saúde
Informações: SECIH/HPP (telefone: 3310-1171 / 3310 1484)

A participação no evento será gratuita
Vagas limitadas.

SEGURANÇA DO PACIENTE NA CADEIA TERAPÊUTICA

25/10/10 (SEGUNDA-FEIRA - MANHÃ) – Palestra de Abertura
Tema: Qual o papel da Anvisa na segurança do paciente diante dos desvios de qualidade de medicamentos?
Palestrante: Maria Eugênica Cury (Anvisa)
Horário: 10h às 12h
Local: Auditório Cesar Perneta (HPP)

27/10/10 (QUARTA-FEIRA - TARDE) – Palestra e mesa-redonda
Tema: Inovações no Serviço de Farmácia Hospitalar
Palestrante: Caroline Aoqui (Farmacêutica do Hospital Sírio Libanês - SP)
Horário: 13:30h às 15h
Local: Auditório da Faculdade Pequeno Príncipe

15h – 15:30h – Intervalo

Tema: Segurança do paciente na Cadeia Terapêutica
Coordenadora: Sabrina D’Ambrosio (Farmacêutica HPP)
Horário: 15:30h às 17:30h
Local: Auditório da Faculdade Pequeno Príncipe

Composição da mesa:Produção de medicamentos: matéria-prima
- Representante da Indústria Farmacêutica: Pfizer
Gestão de insumos farmacêuticos
- Roberta J. F. Braga (Farmacêutica do Instituto de Neurologia de Curitiba)
Os materiais e medicamentos são seguros? Qual o papel da enfermagem
Representante do Serviço de Enfermagem: Elizeu Machado (Enfermeiro assistencial)
Abordagem Clínica dos desvios de qualidade de medicamentos
- Vitor Horácio Costa Junior (Médico- infectologista HPP)
Regulação e Fiscalização de medicamentos
Secretaria de Saúde do Estado/VISA

28/10/10 (QUINTA-FEIRA – MANHÃ E TARDE) – Palestra
1) Tema: Estratégias para garantir a segurança do paciente: da preparação à administração de medicamentos
Palestrante: Helaine Capucho (Farmacêutica Gerente de Risco do HC/USP – Ribeirão Preto)
Horário: 10h às 12h
Local: Auditório Cesar Perneta (HPP)

2) Tema: A segurança do paciente começa na aquisição do material/medicamento: experiência de sucesso de
hospitais de ensino
Palestrante: Lenir Camargo (Farmacêutica Hospital Universitário de Maringá/PR)
Cleni Veroneze (Farmacêutica do Hospital de Clínicas/UFPR)
Horário: 14h às 16h
Local: Auditório Cesar Perneta (HPP)

29/10/10 (SEXTA-FEIRA) – Mesa Redonda
Tema: Debate sobre segurança do paciente: qualidade de materiais e medicamentos
Moderador (a): Marinei Ricieri (HPP)
Horário: 10h às 12h
Local: Auditório Cesar Perneta (HPP)

Hospitais convidados:
· Hospital Erasto Gaertner (Curitiba/PR)
· Hospital Vita (Curitiba/PR)
· Hospital São Vicente (Curitiba/PR)
· Hospital da Rede Aliança Saúde (Curitiba/PR)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Acesso a Medicamentos - Em defesa do SUS

OFÍCIO Nº 01/2010


Ao
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
A/C Ilustríssimo Sr. Dr. Presidente Francisco Batista Junior
Esplanada dos Ministérios, Bloco "G"
Edifício Anexo, Ala "B" - 1º andar - Sala 103B
CEP 70058-900    Brasília - DF



REF: Regularização de Consultas Públicas vinculadas à Saúde



Ilustríssimo Sr. Dr. Francisco Batista Júnior,


Com o devido respeito, valemos da presente para, em nome das organizações da sociedade civil ao final indicadas, e dos cidadãos que elas representam e venham a representar, expor e requerer o quanto segue:

Cumpre esclarecer que, a presente rede de organizações (denominada "Acesso a Medicamentos - Em defesa do SUS") se formou nos últimos meses, em virtude da constatação (comum de seus representantes e lideranças) da necessidade de haver maior mobilização social para promover o pleno e atuante controle da sociedade civil sobre os sistemas públicos e privados de saúde nacionais, bem como o pleno exercício do direito à assistência integral da saúde.

Assim, considerando que a Constituição da República protege e promove o direito à saúde como uma extensão do direito fundamental à vida (artigo 5º, caput, CR), reservando ao Estado a obrigação de promovê-lo por meio de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e a universalidade de acesso às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (artigo 196, CR), entendemos ser crucial a participação da sociedade civil e, em última análise, da "voz dos pacientes", nos processos deliberativos e decisórios que venham a estabelecer ou alterar as políticas públicas pertinentes a eles.

Por outro lado, considerando, também, a existência de um sistema de saúde suplementar, de natureza privada, do mesmo modo é imperioso que haja participação da sociedade civil na elaboração ou alteração das regras norteadoras das relações entre seguradoras e operadoras de saúde e seus consumidores, uma vez que cerca de 30% (trinta por cento) da população brasileira recorre ao uso desse sistema suplementar.

Desse modo, entre outras ações, para que a sociedade civil possa efetivamente contribuir nesses processos, é preciso que lhe seja oferecido caminhos de acesso facilitado e conhecimento prévio dos projetos de políticas que estejam sendo desenhados e avaliados pelas diversas instituições regulamentadoras da saúde, entre as quais se incluem a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, a CITEC - Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde e a SAS - Sistema de Atenção Sanitária do Ministério da Saúde.

Sendo assim, acreditamos que o atual modo de divulgação da existência de Consultas Públicas, promovidas por esses entes a fim de "ouvir" a voz dos cidadãos sobre os temas de saúde a elas pertinentes tem sido falho e não atende a finalidade última de promover a real participação da comunidade na sua elaboração, discussão e decisão, inclusive como determina a diretriz constitucional do SUS, prevista no artigo 198, III da CR.

Notamos que há um sem número de Consultas Públicas de temas diversos, incluídas frequentemente nos sites do Ministério da Saúde, ANVISA e ANS, no entanto, nem sempre é dado conhecer todas as informações e conteúdos sobre o que elas versam, além de normalmente serem fixados prazos bem curtos para as suas respostas, considerando a relevância, complexidade e necessidade de maior estudo dos temas abordados nas referidas Consultas.

Assim, considerando as diversas competências deste Digno Conselho Nacional de Saúde, especificadas na Quinta Diretriz da Resolução do CNS nº 333 de 04/11/2003, incisos I, IV, V, VII, VIII, XXI, XXII, entre outros, entendemos que lhe cabe estabelecer ações de informação, educação e comunicação em saúde, bem como apoiar e promover a educação para o controle social, de modo que entendemos que lhe é legítimo deliberar e decidir acerca do procedimento de apresentação social das Consultas Públicas, definição de prazos de respostas, entre outros, com a finalidade de promover o pleno acesso dos cidadãos à participação no processo de elaboração, deliberação e decisão das políticas postas em debate.

Desse modo, sugerimos, caso entendam oportuna, a formação de uma Comissão específica para tratamento do assunto em tela por este Digno Conselho Nacional de Saúde, bem como a fixação de um prazo razoável para conclusão dos debates e do processo decisório, a fim de implementar, o mais rápido possível, regras que dêem pleno acesso à sociedade civil acerca dos temas postos em discussão nas diversas Consultas Públicas de conteúdo sanitário.

Colocamo-nos à disposição deste Digno Conselho para contribuir no processo deliberativo acerca do assunto, indicando, desde logo, a ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite e Oncoguia - Instituto Oncoguia, como destinatários finais da resposta do presente Ofício, a quem caberão a divulgação para as demais organizações presentes na Rede.

Por fim, aguardamos a breve manifestação de Vossa Senhoria, oferecendo-nos como parceiros para que, continuamente, possamos conquistar os melhores tratamentos de saúde para os cidadãos de nosso país, reafirmando nossos votos de estima e extrema consideração.

Cordialmente,

Para efeito de resposta, favor contatar:

ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia
A/C: Sylvie Boëchat

Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
A/C: Carlos Varaldo

A/C: Tiago Matos

Assinam as seguintes instituições (em ordem alfabética):







Nós do Grupo MegLon apoiamos a causa e não assinamos o Oficio porque não fomos avisados. De qualquer forma deixamos aqui em publico nosso apoio a causa.
Telma Alcazar
Coordenadora MegLon

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cientistas desvendam código genético do vírus da hepatite E

Uma equipe internacional de cientistas desvendou a estrutura atômica da camada de proteínas que protege os indivíduos contra o vírus da hepatite E. Através dessa descoberta, os cientistas esperam parar o vírus da hepatite, impedindo que ele se ligue às células humanas e inicie seu processo infeccioso. A descoberta foi publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences.
Depois de dois anos de estudos e de calcular a posição de 500 mil átomos que formam a carapaça do vírus da hepatite E, os pesquisadores criaram um modelo 3-D em computador que permitiu aos pesquisadores identificar os pontos na capa do vírus que ele utiliza para se ligar às células e produzir a infecção.
Dra. Eloíza Quintela, gastroenterologista e hepatologista especialista no Tratamento de Doenças do Fígado no Hospital Albert Einstein (SP), acredita que as pesquisas atuais em busca de inibidores competitivos que interrompam o processo de ligação e impeçam que o vírus se ligue aos receptores celulares estão no caminho certo. “Em breve teremos uma vacina eficaz como a da hepatite A”, sugere.
Dra. Maria Lucia Pedroso, gastroenterologista da área de Concentração em Hepatologia do Hospital das Clínicas de Curitiba, espera que o desenvolvimento de medidas mais eficazes para o controle da transmissão desta infecção, como a criação de antivirais e principalmente de uma vacina; resultem dessa pesquisa. “Esperamos que os resultados da pesquisa possam levar a medidas de melhor controle da doença para os pacientes” diz.

Hepatite E

O vírus que causa a hepatite E é bem pequeno e foi descrito em vários casos de hepatite no México, Ásia e África. No Brasil já foram encontrados alguns casos no norte e nordeste do país.
Essa doença acomete preferencialmente jovens adultos. Os sintomas da hepatite E podem ser semelhantes a outros tipos de hepatite viral (icterícia, falta de apetite, cansaço, dor abdominal) ou ser assintomática. A Hepatite E costuma evoluir para cura espontânea. Alguns poucos casos podem evoluir para formas graves, fulminantes, em especial em mulheres no terceiro trimestre de gravidez.
O vírus da hepatite E tem um período de incubação bem curto e provavelmente é adquirido através da água.

Sintomas da Hepatite E

Os sintomas típicos da hepatite E, entre os jovens e os adultos, dos 15 aos 40 anos, são a icterícia (que pode manter-se durante várias semanas), falta de apetite, náuseas, vômitos, febre, dores abdominais, aumento do volume do fígado e mal-estar geral. As crianças geralmente não apresentam quaisquer sintomas.

Diagnóstico da Hepatite E

A doença da hepatite E é diagnosticada quando se detectam anticorpos IgM anti-VHE, após análises bioquímicas às enzimas hepáticas. É durante o período de incubação e no início da fase aguda que o número de vírus no organismo atinge o seu máximo, acontecendo o mesmo com a quantidade que é libertada nas fezes; nesta altura é possível encontrar os antígenos virais nas células do fígado e concluir, que a pessoa está infectada.

Transmissão da Hepatite E

Tal como a hepatite A, o vírus da hepatite E propaga-se através da água e alimentos contaminados por matérias fecais, sendo mais rara a transmissão de pessoa a pessoa. Não há registros de transmissão da hepatite E por via sexual ou através do sangue.

Prevenção da Hepatite E

As medidas de prevenção incluem cuidados de higiene redobrados quando se viaja para zonas onde a doença da hepatite E é comum. Não se deve consumir água e gelo que possam provir de locais contaminados, sendo melhor optar por beber água engarrafada e selada. As frutas e os vegetais só devem ser consumidos depois de cozinhados e desaconselha-se a ingestão de marisco cru.
O cloro é o elemento químico que tem sido utilizado com sucesso na desinfecção das águas públicas nas zonas onde se registraram epidemias. Os desinfetantes à base de iodo também já provaram ser capazes de destruir o vírus.

Tratamento

A hepatite E, como doença viral, não deve ser tratada com antibióticos. As infecções são, em geral, limitadas e, normalmente, não é necessária hospitalização, exceto em caso de hepatite fulminante (falência aguda do fígado em 48 horas).
O tratamento é feito somente para aliviar os sintomas. Costuma haver regressão dos mesmos após duas a seis semanas. “Não havendo evolução para hepatite crônica, os pacientes se curam e adquirem proteção para toda vida” esclarece Dra. Maria Lucia Pedroso.

*Dra. Eloíza Quintela é gastroenterologista e hepatologista especialista no Tratamento de Doenças do Fígado no Hospital Albert Einstein (SP), Cirurgiã de Transplantes de Fígado – Membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia e Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos-ABTO.
Consultório I: Hospital Israelita Albert Einstein Av. Albert Einstein, 627, Morumbi – Prédio Manoel Tabacow Hidal – 13º Andar, Sala 1317 Cep: 05652-9000 Tel: (0xx11) 3747-3018 PABX: (11) 3747-3547
Consultório II: Ibirapuera
Av. República Do Líbano, 2123 -São Paulo
Cep: 04501-003 Tel : (11) 5052-1087  Fax: (11) 5056-0931
Mais informações: (11) 3747-3018 ou (11) 5052-1087 ou pelo site: www.doencasdofigado.com.br

sábado, 2 de outubro de 2010

Amanhã será dia 03 de Outubro de 2010 - 1º Turno das Eleições Brasileiras

Amanhã ao votar pense na Democracia Brasileira, não pense que um candidato pode te beneficiar em alguma coisa, porque é mentira de campanha politica. Pense nos direitos iguais para todos e que seu voto deve contribuir para o seu bem, mas acima de tudo para o bem de todos.

O voto é um direito e votar consciente é uma obrigação, um dos pilares da democracia é a alternância de poder entre os candidatos no Poder.

Assim, esperamos que com cautela você faça a melhor opção pois, em suas mãos e na sua consciência está lançado o seu futuro e de sua família.

Depois, será tarde demais. 

Telma Alcazar



O Calibre

Os Paralamas do Sucesso

Composição: Herbert Viana

Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo
Sem saber o calibre do perigo
Eu não sei d'aonde vem o tiro
Por que caminhos você vai e volta?
Aonde você nunca vai?
Em que esquinas você nunca pára?
A que horas você nunca sai?
Há quanto tempo você sente medo?
Quantos amigos você já perdeu?
Entrincheirado, vivendo em segredo
E ainda diz que não é problema seu
E a vida já não é mais vida
No caos ninguém é cidadão
As promessas foram esquecidas
Não há estado, não há mais nação
Perdido em números de guerra
Rezando por dias de paz
Não vê que a sua vida aqui se encerra
Com uma nota curta nos jornais
Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo
Sem saber o calibre do perigo
Eu não sei d'aonde vem o tiro