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segunda-feira, 13 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
OS DITAMES DA CONTROVÉRSIA DA HIPOCRISIA
CRÔNICA VENCEDORA NO CONCURSO INTERNACIONAL DO INSTITUTO DE FILOSOFIA E DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL DA HUMANIDADE SEDIADA NA BÉLGICA – 18/11/10
“Quem precisa tem que se submeter.”. É inacreditável ouvir esta frase vinda da boca de Rosacrucianos, Sufistas, Islamistas, Buditas, Kardecistas, Católicos ou qualquer outra religião, seita, ou instituição filosófica que pregue o auto-conhecimento, desenvolvimento interior, espiritual e a disseminação da prática do amor ao próximo - principalmente porque comumente quem usa esse tipo de jargão, expressa o “submeter” como sinônimo de perda da dignidade, voz e vontade, colocando o necessitado à mercê dos desejos de quem ajuda, - já que mesmo em palavras diferentes, se bem que sinônimas, todas essas instituições dizem claramente: “Quem precisa, deve ser ajudado com dignidade.”. “Ama o teu próximo como a ti mesmo.”. “Não faças ao outro o que não gostarias que fizessem contigo.”.
No entanto, o que se vê na prática é que, menos de 1% até mesmo dos considerados aptos a Mestres, Pastores, Guias, Padres, etc, comportam-se como apontam suas escrituras. O uso e abuso do poder, mesmo que inconscientemente, prepondera nessas situações. E, vejo eu, em minha visão considerada radical por muitos, que tais pessoas, as que assim agem, não passam de doentes da emoção. Incapazes de se darem ao amor. Podem ser muito práticos, inteligentes, resolutivos e até abastados em suas doações materiais, mas no que se refere a fortalecer a alma do outro, são uma negação. Vivem na ideologia, sábios teóricos.
Aproveitam-se do momento de fraqueza e dor do outro, para sobrepujarem suas ordens, sentirem-se cada vez mais acima e até considerarem-se “Onipotentes”. Esta é a guerra da evolução, que não deixa de basear-se no puro Darwinismo competitivo: Vence e domina o que é mais forte. Quem tem saúde, dinheiro e trabalho, casa própria, família, etc.
É no momento de visualização dessas atitudes, que me sinto louca, desconexa e perdida em relação a tudo que aprendi como certo e bom. Principalmente quando o vejo acontecer dentro do reduto menor: a família.
Aqueles que mais deveriam amar ao seu mais próximo, se alienam, fingem não perceber as necessidades ou simplesmente são tão egocêntricos que nem se dão conta da morte ou desestruturação eminente à sua frente. Essa é a verdadeira e maior razão do enlouquecer de muitos, pois, são forçados a ultrapassarem o último limite de superação, enfrentando sozinhos a dor física e consequentemente a emocional, que com certeza é muito mais profunda e mata ainda mais.
E, não conseguindo “provar” sua capacidade de se reerguer sozinho, vários acabam no suicídio ou internação, já que não existe dor maior que a do abandono emocional, falta de apoio, abraço, carinho, o chorar junto, o conforto afetivo, pois quando não se pode fazer nada pela dor física, somente a doação de amor é capaz de fortalecer o necessitado.
E quando os ajudantes (ditos familiares e amigos) são questionados, ora bolas, as únicas respostas que se ouve são: “Estou fazendo o que eu posso.”. “Já faço demais, mais do que isso não dá.”. “Carinho? Existe maior carinho que sustentar, levar ao médico, comprar remédio e comida?”. “Eu já ajudo demais.”. “Está é de frescura.”. “Não tenho com fazer desaparecer a dor.”. “Você tem que reagir.”. “Além de tudo que faço ainda tenho que sofrer junto?”.
E daí se dá a verdadeira hipocrisia da caridade, porque obviamente ajudar ao mais distante, sem qualquer contato emocional, sem olho no olho, oferecendo um prato de sopa na madrugada e sair da rua de alma lavada porque fez algo de bom, como se tivesse salvado uma alma, sem sequer pensar em como será o dia seguinte daquela pessoa, isso é muito fácil. Até eu mesma, que não sou religiosa consigo fazer isso!
Ligar para o doente, praticamente exigindo que ele diga que está melhor, que está tudo bem, sem ao menos se dar ao trabalho de caminhar um quarteirão, mesmo que passando na porta dele, para uma visita, um apoio, um abraço, porque no fundo não quer ele sofrer, encarar e vivenciar a dor do outro, sublimando que tudo se resolverá com orações? E se o doente diz que não está melhor, que está mal, simplesmente finge não ouvir ou entender, e a única resposta é: “Tenha fé, reze, tudo vai passar.”. Ou ainda pior, o doente ainda recebe uma reação ignorante com gritos e exalação de culpa, pois não está sendo positivo, só reclama.
Mas, enquanto não passa a dor, o que faz o doente que vive sozinho, e não consegue mesmo que temporariamente, se levantar da cama nem mesmo para suas necessidades básicas como comer, ir até ao banheiro, raciocinar quais são os medicamentos que deve tomar, o que pode ser feito para aliviar a dor? E mais: como conviver e se curar se existe além da dor física, dores ainda maiores que são a solidão, a carência, o isolamento, o silêncio da impotência, a falta de aconchego e força daqueles que dizem que lhe amam?
E, ai do doente se reclamar de algo! Simplesmente é considerado egoísta, quer ser o centro das atenções, não pensa em mais ninguém, exagera. Nossa! Isso é a real subjugação. E ainda chamam isso de cooperação, preocupação (à distância, é claro), assistência?
E, sentindo que nem os pais, irmãos e parentes mais próximos querem se envolver e se doarem de verdade em busca da cura ou de um conforto suficiente para conviver o melhor possível com a doença, dá para esse paciente ser positivo, confiar, guerrear e vencer a dor? Não. Os únicos sentimentos que ele pode ter são: desamor, isolamento, indiferença, desimportância.
E ainda pior que tudo isso é que, eles não admitem que o doente aponte qualquer tipo de desconsideração. Ou seja, jamais jogar no ventilador. Eles precisam se manter sentindo que são o máximo em bondade, não podem sair de sua zona de conforto do ego construído sobre filosofias e práticas falsas, inóspitas, televisivas, livrescas, ritualísticas, e correrem o risco de terem sua imagem social de pessoas evoluídas e caridosas caírem por terra.
Cabe ao doente calar-se, aceitar o mínimo, dentro dos padrões oferecidos, mesmo que esse mínimo seja ficar jogado na cama sozinho, sem comida, sem remédio, porque aqueles que deveriam ou poderiam estar cuidando, têm suas vidas pra levar, como: ir à festinha de aniversário, não abandonar suas funções no centro espírita, fazer suas caminhadas, pegar um cineminha, assistir TV relaxadamente em sua poltrona reclinável e tirar um bom cochilo após o almoço, enquanto o seu amado, doente, controla o choro do desespero, da dor, do risco de suicídio ou auto-mutilação, para não atrapalhar a vida do outro.
E ainda tem que agradecer a estadia mesmo que nem uma cama lhe seja oferecida, bastando-lhe um pequeno sofá de dois lugares em que ele se encolhe piorando ainda mais suas dores. Isso porque é muito difícil e sacrificante, trocar um sofá velho por um novo mais adaptável às necessidades do momento. É um risco de que o doente se acostume com o bem estar e não saia mais da casa dos parentes. E ai dele que não aceite esta pequena guarida e prefira ficar em sua casa repousado numa cama descente. Aí mesmo que ajuda nenhuma terá, pois estará desfazendo, recusando, rejeitando o “amor” do colo familiar.
Claro, estou sendo injusta. De vez em quando levam um prato de comida, um almoço ajantarado, depois de satisfazerem suas atividades primordiais e, deixam a comida sobre a mesa para aquele que não consegue se levantar, esquente, monte o prato à sua escolha, coma satisfatoriamente o que não tem a menor vontade e depois ainda sem conseguir levantar, limpe a cozinha pra não ficar com cheiro de comida estragada. E lá se vão os ajudantes rapidamente, com muita pressa, pois têm muito o que fazer, está na hora da série de TV mais famosa da NET. Palavra? Nenhuma. Conversa? Nenhuma. Carinho? Ah, está de graça, né? Há a pressa em fugir do problema, em desfazer o tamanho do mesmo e a crença de que em duas horas você estará perfeito, para assim, não lhe dar mais trabalho.
Depois, o doente tem que limpar o vômito espalhado pela casa, pois não tem forças de chegar ao banheiro correndo. Obviamente, com toda a pressa e um descaso disfarçado, a comida não poderia lhe cair bem. Em breve lhe telefonarão sorridentes e crentes que estão abafando, perguntando: Melhorou com a comidinha que levei?
Bem, se isso é ajuda, preciso trocar de dicionário. O meu deve ser de séculos atrás e, os tempos mudaram, as famílias mudaram, o amor mudou, embora ainda continuem a falar do mesmo Jesus de mais de 2.000 anos atrás. Apenas meu dicionário é que não mudou.
Não queridos. Não vou me submeter. Não nesses termos. Pois é justamente esta submissão que mantém e aumenta a cada dia a quantidade de sociopatas, delinquentes, neuróticos e “seres humanos” indiferentes ao seu próximo, que se dizem tão bons amigos e amores, de coração aberto para tudo que se precisa para um mundo melhor.
Não me submeto a esta hipocrisia, pois se assim o fizer, simplesmente minha vida não terá valido um vintém, será um carma não superado, não terei mudado nada. E se assim for, nenhuma gota do meu sangue terá servido de algo para este mundo em evolução. E a minha morte, seja por velhice, doença física, mental, ou suicídio, significará absolutamente nada em termos de aprendizagem para as pessoas que vivem nesta hipocrisia.
Não me submeto porque não quero morrer de invalidação do meu próprio Ser. Qualquer um pode tentar me submeter. É um “direito” que têm, mas não é um direito meu fazer isso com minha alma. Portanto, eu grito: “Não deixem suas vidas passarem em vão. AMEM! Não façam somente o que podem. Façam o impossível por aqueles a quem dizem que amam. Qualquer coisa menos que isso é simplesmente nada!”.
Não me submeto, simplesmente porque os amo de todo meu Ser e, se nada fizer para impedir tal subjugação, serei somente NADA! Não desfarei da célula divina que existe em mim. Não tornarei Deus inexistente para compactuar com os ditames de uma sociedade doente. Estou doente fisicamente. Estou com a alma sofrida, mas jamais me submeterei a alguém pelo único poder que Deus colocou dentro de mim: o amor à vida.
Parem de ser covardes ambulantes que procuram os mais fracos para assim, impor sua importância como “Ser Humano”. A globalização é pura nulificação dos que sofrem realmente.
Não me submeto, pois os únicos submissos que realmente conheço são os hipócritas que agem como o dito acima. Submissos à covardia, à religião bitoladora, às falsas premissas do egocentrismo, da idade, do tamanho do salário, do grau de escolaridade ou do ridículo desenvolvimento espiritual em suas seitas absurdas.
Parem de ser Judas! Pois é exatamente isso que fazem quando soltam a voz revelando os ditames de uma “verdadeira” religião que nunca foi ensinada pelo verdadeiro Pai, enquanto fazem na prática, exatamente o contrário do que foi por Ele ensinado, quando fingem inconsequentemente estar seguindo o Espírito Santo e seu mandamento de: “Ama a teu próximo como a ti mesmo.”, pois nem sequer ainda aprenderam a se amarem.
Se amassem a si mesmos, veriam no próximo, o seu reflexo no espelho. Mas, vocês não querem nem se olhar, por que no fundo, bem no fundo, sabem que tudo que vivem não passa de pura ilusão do ego mascarado de Pierrot apaixonado. Aquele que quando acaba o carnaval, está tão embebedado que nem reconhece sua própria Colombina e muito menos lembra-se da juras de amor a ela oferecida.
Sim, porque promessas, todas essas pessoas fazem. E muitas. Mas, na primeira necessidade de seu mais próximo, apenas lembram do que tanto praticam: a mera submissão do outro ao seu doentio amor.
Eu, morro sozinha, mas não me submeto a esta loucura marginal. Quem quiser me ajudar, faça-o com dignidade. Digo que é algo difícil de aprender, mas possível de se viver. Basta encontrar a centelha divina dentro de você e, não somente nos livros e orações. Eu, já encontrei a minha. Não faço tanto bem aos outros, mas quando o faço, é de verdade e com pura dignidade de quem ama com o coração e não com a coação.
Parem de colocar Deus no meio do caminho de tudo e responsabiliza-lo pelo que vocês deveriam estar desempenhando. Não está nas mãos Dele. Está no nosso coração a tarefa de evoluir ao amor maior.
Tirem dos espíritos o excesso de trabalho, pois grande parte deste não são eles que têm que fazer, mas sim nós mesmos, com a tarefa mais simples que a vida nos proporcionou: AMOR!
Ah, não estou dizendo que sou boazinha nem melhor que vocês. Não frequento o Centro, a Igreja, orfanatos ou hospitais em busca de fazer caridade e sentir-me melhor como humano. Existe tarefa mais dura, difícil e verdadeira que é conseguir amar e ensinar amor aos que me são mais próximos.
Morrerei tentando, seja com abraço ou com berro. Me submeter a “ele é assim, não tem jeito, tem que aceitar.”, é desistir de Deus. É morrer em vida. É tornar inócua a energia divina que há em mim. E, se ele é assim até hoje, é simplesmente porque muitas das pessoas que passaram em sua vida, se submeteram e adoeceram pela submissão e desamor.
Portanto, não me calarei aos ditames da inconsequência. Não me submeterei ao poder de desumanizar. Vou ao Inferno sim, mas para tirá-los de lá e não, para manter-me com vocês nessa doença espiritual. Todos à volta sofrem doentes, cancerosos e, morrem pela mágoa e dor da submissão, rejeição, acusação de inferioridade e estresse da convivência difícil. E vocês não se dão conta disso. É preciso acordar para o mundo maior. E, se nos calarmos, eles nunca acordarão.
E ainda mais admirável é aquele que se submete sem precisar, sem ter qualquer dependência. Seria algum tipo de interesse velado? Ou alguém ainda mais alienado e hipócrita? O verdadeiro e mais profundamente louco para aguentar as agressões, ignorâncias, impedimentos, repreensões, etc? Aquele que prefere mentir, fazer escondido, se calar, relevar constantemente, apenas para não sofrer maior problema, discussão, inferiorização explícita e estresse. E, sem perceber, vai também ficando doente, cada vez mais doente e, com certeza, morrerá antes dos submissores.
Não acredito neste livre arbítrio de tirar do inferno apenas quem realmente se arrepende e pede ajuda. Deixá-los lá e cuidar apenas dos bons, que vão direto para a luz, é mais pura insanidade da hipocrisia religiosa, que não foi de maneira nenhuma ensinada por Deus, mas sim, postulada por Ser Humanos que preferem fazer o mais fácil: Ajudar a quem totalmente se submete!
No entanto, o que se vê na prática é que, menos de 1% até mesmo dos considerados aptos a Mestres, Pastores, Guias, Padres, etc, comportam-se como apontam suas escrituras. O uso e abuso do poder, mesmo que inconscientemente, prepondera nessas situações. E, vejo eu, em minha visão considerada radical por muitos, que tais pessoas, as que assim agem, não passam de doentes da emoção. Incapazes de se darem ao amor. Podem ser muito práticos, inteligentes, resolutivos e até abastados em suas doações materiais, mas no que se refere a fortalecer a alma do outro, são uma negação. Vivem na ideologia, sábios teóricos.
Aproveitam-se do momento de fraqueza e dor do outro, para sobrepujarem suas ordens, sentirem-se cada vez mais acima e até considerarem-se “Onipotentes”. Esta é a guerra da evolução, que não deixa de basear-se no puro Darwinismo competitivo: Vence e domina o que é mais forte. Quem tem saúde, dinheiro e trabalho, casa própria, família, etc.
É no momento de visualização dessas atitudes, que me sinto louca, desconexa e perdida em relação a tudo que aprendi como certo e bom. Principalmente quando o vejo acontecer dentro do reduto menor: a família.
Aqueles que mais deveriam amar ao seu mais próximo, se alienam, fingem não perceber as necessidades ou simplesmente são tão egocêntricos que nem se dão conta da morte ou desestruturação eminente à sua frente. Essa é a verdadeira e maior razão do enlouquecer de muitos, pois, são forçados a ultrapassarem o último limite de superação, enfrentando sozinhos a dor física e consequentemente a emocional, que com certeza é muito mais profunda e mata ainda mais.
E, não conseguindo “provar” sua capacidade de se reerguer sozinho, vários acabam no suicídio ou internação, já que não existe dor maior que a do abandono emocional, falta de apoio, abraço, carinho, o chorar junto, o conforto afetivo, pois quando não se pode fazer nada pela dor física, somente a doação de amor é capaz de fortalecer o necessitado.
E quando os ajudantes (ditos familiares e amigos) são questionados, ora bolas, as únicas respostas que se ouve são: “Estou fazendo o que eu posso.”. “Já faço demais, mais do que isso não dá.”. “Carinho? Existe maior carinho que sustentar, levar ao médico, comprar remédio e comida?”. “Eu já ajudo demais.”. “Está é de frescura.”. “Não tenho com fazer desaparecer a dor.”. “Você tem que reagir.”. “Além de tudo que faço ainda tenho que sofrer junto?”.
E daí se dá a verdadeira hipocrisia da caridade, porque obviamente ajudar ao mais distante, sem qualquer contato emocional, sem olho no olho, oferecendo um prato de sopa na madrugada e sair da rua de alma lavada porque fez algo de bom, como se tivesse salvado uma alma, sem sequer pensar em como será o dia seguinte daquela pessoa, isso é muito fácil. Até eu mesma, que não sou religiosa consigo fazer isso!
Ligar para o doente, praticamente exigindo que ele diga que está melhor, que está tudo bem, sem ao menos se dar ao trabalho de caminhar um quarteirão, mesmo que passando na porta dele, para uma visita, um apoio, um abraço, porque no fundo não quer ele sofrer, encarar e vivenciar a dor do outro, sublimando que tudo se resolverá com orações? E se o doente diz que não está melhor, que está mal, simplesmente finge não ouvir ou entender, e a única resposta é: “Tenha fé, reze, tudo vai passar.”. Ou ainda pior, o doente ainda recebe uma reação ignorante com gritos e exalação de culpa, pois não está sendo positivo, só reclama.
Mas, enquanto não passa a dor, o que faz o doente que vive sozinho, e não consegue mesmo que temporariamente, se levantar da cama nem mesmo para suas necessidades básicas como comer, ir até ao banheiro, raciocinar quais são os medicamentos que deve tomar, o que pode ser feito para aliviar a dor? E mais: como conviver e se curar se existe além da dor física, dores ainda maiores que são a solidão, a carência, o isolamento, o silêncio da impotência, a falta de aconchego e força daqueles que dizem que lhe amam?
E, ai do doente se reclamar de algo! Simplesmente é considerado egoísta, quer ser o centro das atenções, não pensa em mais ninguém, exagera. Nossa! Isso é a real subjugação. E ainda chamam isso de cooperação, preocupação (à distância, é claro), assistência?
E, sentindo que nem os pais, irmãos e parentes mais próximos querem se envolver e se doarem de verdade em busca da cura ou de um conforto suficiente para conviver o melhor possível com a doença, dá para esse paciente ser positivo, confiar, guerrear e vencer a dor? Não. Os únicos sentimentos que ele pode ter são: desamor, isolamento, indiferença, desimportância.
E ainda pior que tudo isso é que, eles não admitem que o doente aponte qualquer tipo de desconsideração. Ou seja, jamais jogar no ventilador. Eles precisam se manter sentindo que são o máximo em bondade, não podem sair de sua zona de conforto do ego construído sobre filosofias e práticas falsas, inóspitas, televisivas, livrescas, ritualísticas, e correrem o risco de terem sua imagem social de pessoas evoluídas e caridosas caírem por terra.
Cabe ao doente calar-se, aceitar o mínimo, dentro dos padrões oferecidos, mesmo que esse mínimo seja ficar jogado na cama sozinho, sem comida, sem remédio, porque aqueles que deveriam ou poderiam estar cuidando, têm suas vidas pra levar, como: ir à festinha de aniversário, não abandonar suas funções no centro espírita, fazer suas caminhadas, pegar um cineminha, assistir TV relaxadamente em sua poltrona reclinável e tirar um bom cochilo após o almoço, enquanto o seu amado, doente, controla o choro do desespero, da dor, do risco de suicídio ou auto-mutilação, para não atrapalhar a vida do outro.
E ainda tem que agradecer a estadia mesmo que nem uma cama lhe seja oferecida, bastando-lhe um pequeno sofá de dois lugares em que ele se encolhe piorando ainda mais suas dores. Isso porque é muito difícil e sacrificante, trocar um sofá velho por um novo mais adaptável às necessidades do momento. É um risco de que o doente se acostume com o bem estar e não saia mais da casa dos parentes. E ai dele que não aceite esta pequena guarida e prefira ficar em sua casa repousado numa cama descente. Aí mesmo que ajuda nenhuma terá, pois estará desfazendo, recusando, rejeitando o “amor” do colo familiar.
Claro, estou sendo injusta. De vez em quando levam um prato de comida, um almoço ajantarado, depois de satisfazerem suas atividades primordiais e, deixam a comida sobre a mesa para aquele que não consegue se levantar, esquente, monte o prato à sua escolha, coma satisfatoriamente o que não tem a menor vontade e depois ainda sem conseguir levantar, limpe a cozinha pra não ficar com cheiro de comida estragada. E lá se vão os ajudantes rapidamente, com muita pressa, pois têm muito o que fazer, está na hora da série de TV mais famosa da NET. Palavra? Nenhuma. Conversa? Nenhuma. Carinho? Ah, está de graça, né? Há a pressa em fugir do problema, em desfazer o tamanho do mesmo e a crença de que em duas horas você estará perfeito, para assim, não lhe dar mais trabalho.
Depois, o doente tem que limpar o vômito espalhado pela casa, pois não tem forças de chegar ao banheiro correndo. Obviamente, com toda a pressa e um descaso disfarçado, a comida não poderia lhe cair bem. Em breve lhe telefonarão sorridentes e crentes que estão abafando, perguntando: Melhorou com a comidinha que levei?
Bem, se isso é ajuda, preciso trocar de dicionário. O meu deve ser de séculos atrás e, os tempos mudaram, as famílias mudaram, o amor mudou, embora ainda continuem a falar do mesmo Jesus de mais de 2.000 anos atrás. Apenas meu dicionário é que não mudou.
Não queridos. Não vou me submeter. Não nesses termos. Pois é justamente esta submissão que mantém e aumenta a cada dia a quantidade de sociopatas, delinquentes, neuróticos e “seres humanos” indiferentes ao seu próximo, que se dizem tão bons amigos e amores, de coração aberto para tudo que se precisa para um mundo melhor.
Não me submeto a esta hipocrisia, pois se assim o fizer, simplesmente minha vida não terá valido um vintém, será um carma não superado, não terei mudado nada. E se assim for, nenhuma gota do meu sangue terá servido de algo para este mundo em evolução. E a minha morte, seja por velhice, doença física, mental, ou suicídio, significará absolutamente nada em termos de aprendizagem para as pessoas que vivem nesta hipocrisia.
Não me submeto porque não quero morrer de invalidação do meu próprio Ser. Qualquer um pode tentar me submeter. É um “direito” que têm, mas não é um direito meu fazer isso com minha alma. Portanto, eu grito: “Não deixem suas vidas passarem em vão. AMEM! Não façam somente o que podem. Façam o impossível por aqueles a quem dizem que amam. Qualquer coisa menos que isso é simplesmente nada!”.
Não me submeto, simplesmente porque os amo de todo meu Ser e, se nada fizer para impedir tal subjugação, serei somente NADA! Não desfarei da célula divina que existe em mim. Não tornarei Deus inexistente para compactuar com os ditames de uma sociedade doente. Estou doente fisicamente. Estou com a alma sofrida, mas jamais me submeterei a alguém pelo único poder que Deus colocou dentro de mim: o amor à vida.
Parem de ser covardes ambulantes que procuram os mais fracos para assim, impor sua importância como “Ser Humano”. A globalização é pura nulificação dos que sofrem realmente.
Não me submeto, pois os únicos submissos que realmente conheço são os hipócritas que agem como o dito acima. Submissos à covardia, à religião bitoladora, às falsas premissas do egocentrismo, da idade, do tamanho do salário, do grau de escolaridade ou do ridículo desenvolvimento espiritual em suas seitas absurdas.
Parem de ser Judas! Pois é exatamente isso que fazem quando soltam a voz revelando os ditames de uma “verdadeira” religião que nunca foi ensinada pelo verdadeiro Pai, enquanto fazem na prática, exatamente o contrário do que foi por Ele ensinado, quando fingem inconsequentemente estar seguindo o Espírito Santo e seu mandamento de: “Ama a teu próximo como a ti mesmo.”, pois nem sequer ainda aprenderam a se amarem.
Se amassem a si mesmos, veriam no próximo, o seu reflexo no espelho. Mas, vocês não querem nem se olhar, por que no fundo, bem no fundo, sabem que tudo que vivem não passa de pura ilusão do ego mascarado de Pierrot apaixonado. Aquele que quando acaba o carnaval, está tão embebedado que nem reconhece sua própria Colombina e muito menos lembra-se da juras de amor a ela oferecida.
Sim, porque promessas, todas essas pessoas fazem. E muitas. Mas, na primeira necessidade de seu mais próximo, apenas lembram do que tanto praticam: a mera submissão do outro ao seu doentio amor.
Eu, morro sozinha, mas não me submeto a esta loucura marginal. Quem quiser me ajudar, faça-o com dignidade. Digo que é algo difícil de aprender, mas possível de se viver. Basta encontrar a centelha divina dentro de você e, não somente nos livros e orações. Eu, já encontrei a minha. Não faço tanto bem aos outros, mas quando o faço, é de verdade e com pura dignidade de quem ama com o coração e não com a coação.
Parem de colocar Deus no meio do caminho de tudo e responsabiliza-lo pelo que vocês deveriam estar desempenhando. Não está nas mãos Dele. Está no nosso coração a tarefa de evoluir ao amor maior.
Tirem dos espíritos o excesso de trabalho, pois grande parte deste não são eles que têm que fazer, mas sim nós mesmos, com a tarefa mais simples que a vida nos proporcionou: AMOR!
Ah, não estou dizendo que sou boazinha nem melhor que vocês. Não frequento o Centro, a Igreja, orfanatos ou hospitais em busca de fazer caridade e sentir-me melhor como humano. Existe tarefa mais dura, difícil e verdadeira que é conseguir amar e ensinar amor aos que me são mais próximos.
Morrerei tentando, seja com abraço ou com berro. Me submeter a “ele é assim, não tem jeito, tem que aceitar.”, é desistir de Deus. É morrer em vida. É tornar inócua a energia divina que há em mim. E, se ele é assim até hoje, é simplesmente porque muitas das pessoas que passaram em sua vida, se submeteram e adoeceram pela submissão e desamor.
Portanto, não me calarei aos ditames da inconsequência. Não me submeterei ao poder de desumanizar. Vou ao Inferno sim, mas para tirá-los de lá e não, para manter-me com vocês nessa doença espiritual. Todos à volta sofrem doentes, cancerosos e, morrem pela mágoa e dor da submissão, rejeição, acusação de inferioridade e estresse da convivência difícil. E vocês não se dão conta disso. É preciso acordar para o mundo maior. E, se nos calarmos, eles nunca acordarão.
E ainda mais admirável é aquele que se submete sem precisar, sem ter qualquer dependência. Seria algum tipo de interesse velado? Ou alguém ainda mais alienado e hipócrita? O verdadeiro e mais profundamente louco para aguentar as agressões, ignorâncias, impedimentos, repreensões, etc? Aquele que prefere mentir, fazer escondido, se calar, relevar constantemente, apenas para não sofrer maior problema, discussão, inferiorização explícita e estresse. E, sem perceber, vai também ficando doente, cada vez mais doente e, com certeza, morrerá antes dos submissores.
Não acredito neste livre arbítrio de tirar do inferno apenas quem realmente se arrepende e pede ajuda. Deixá-los lá e cuidar apenas dos bons, que vão direto para a luz, é mais pura insanidade da hipocrisia religiosa, que não foi de maneira nenhuma ensinada por Deus, mas sim, postulada por Ser Humanos que preferem fazer o mais fácil: Ajudar a quem totalmente se submete!
“Os responsáveis pela existência do inferno, são vocês mesmos."
Fonte: http://www.becodospoetas.com.br/profiles/blog/show?id=2169003%3ABlogPost%3A158795&xgs=1&xg_source=msg_share_postMegLon por Sônia Maria
Concordando com a análise, do uso da religiosidade para submeter pessoas, força´-las a adeir a algo por opressão, sem manifestar amor genuíno e em tornar-se um ser mais humano e solidário,sem protecionismo.Como bahái temos esta visão .Lideranças religiosas humanas, mujtas tem se tornado fontes de desalentoto e julgamento., fragilidade o eu... Necessitamos de uma prática em que as ações sejam o reflexo dos ensinamentos..No entanto são os Ensinamentos e as Escrituras que saboreados pela alma qu podem realmente aliviar, confortar, fortalecer e dar esperança. O que vemos por aí é uma religiosidade estática, e não uma espiritualidade se processando usando as potencialidades internas para sobrepujarmos o ego e fortalecermos o eu. um abraço . Obrigada. Vou tentar postar no Blog -Ternura de Deus e,colocar no Facebook para amigos.
Sônia
Nota do Blog por Telma
Sônia muito obrigada por me enviar o link, concordo plenamente com o que é dito pela Marcia, cadum cadum, ou seja, cada qual faz o seu inferno. Passarei assim que eu puder no blog da Márcia para deixar meu recado lá tb.
Agora relendo o texto, tenho a mais absoluta certeza que a Márcia escreveu tudo que eu penso, sinto e estava pensando como iniciar uma série de texto sobre o assunto. Ela escreveu tudo em um texto só e forma mais clara, impossivel existir!
Quem me conhece sabe que sempre apoiei os doentes em suas reclamações e jamais usei o otimismo como desculpa para omissão, e é claro que poucos entendem meu realismo e chegam a confundir com pessimismo, por pura falta da pratica do amor verdadeiro em suas vidas.
E o bem estar do paciente deve vir em primeiro lugar. Antes de religiosidade, o amor a vida humana deveria ser a pratica comum ao ser humano, pois se assim fosse, ninguém precisaria de religião alguma, já teriam o amor ao próximo pleno em suas vidas, sem nem perceberem...
Da forma que a sociedade está, tenho medo de expressar amor pelas pessoas, poucos sabem recebê-lo e devolvê-lo da mesma forma. Os interesses financeiros sempre estão em primeiro lugar, e eu me recuso a submeter-me!
E voce leitor, se submeterá?
Beijos
Telma
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Receitas para controle de sintomas
O tratamento quimioterápico, radioterápico e de radioiodoterapia podem apresentar diversos efeitos colaterais. Esse processo, dependendo do paciente, causa alterações no organismo, que podem ser leves ou agudas.
Os efeitos têm duração variável e, geralmente, desaparecem após algumas semanas - mas são os grandes responsáveis pela ingestão alimentar insuficiente e, consequentemente, pela perda de peso durante o tratamento.
A boa notícia é que estes sintomas desagradáveis podem ser minimizados por meio do uso de medicamentos prescritos pelo médico e com uma avaliação nutricional. Os profissionais, em conjunto, irão avaliar quais são os cuidados necessários com a alimentação durante o período de tratamento.
Por isso o Icesp criou um cardápio especial que pode ajudar os pacientes oncológicos a comer melhor. Em breve, o conteúdo completo será divulgado em formato de livro. Mas, desde já, algumas receitas podem ser encontradas aqui.
Vale lembrar que nem todos os quimioterápicos ou a radioterapia ocasionam efeitos indesejáveis e cada organismo responde de forma individualizada ao tratamento, dependendo da idade, da condição clínica e nutricional de cada um e da ocorrência da necessidade de tratamentos associados. Por isso, nem todas as pessoas apresentam os efeitos colaterais da quimioterapia ou radioterapia.
Entretanto, se os efeitos colaterais manifestarem-se, lembre-se que são temporários. Seja positivo, tenha persistência e determinação em não interromper o tratamento médico. A continuidade do tratamento e o empenho em garantir uma alimentação adequada são fundamentais para a recuperação e manutenção da saúde.
Assim, é muito importante que você comunique a seu médico caso apresente algum efeito colateral ou qualquer alteração da sua condição habitual. Procure também um nutricionista para a avaliação, orientação e acompanhamento nutricional visando ajustar a sua dieta e contornar as possíveis reações desagradáveis decorrentes da quimioterapia e/ou radioterapia a fim de prosseguir mais confortavelmente e com mais êxito ao tratamento proposto pelo seu médico.
Receitas:
Pratos salgados
Cestinhas de folhas (náuseas e vômitos, intestino preso)
Wrap integral de frango e hortaliças (náuseas e vômitos, intestino preso)
Rocambole de fubá (dor para engolir, feridas na boca, náuseas e vômitos, diarreia)
Almôndega de aveia (ausência ou alteração de paladar, náuseas e vômitos, intestino preso)
Arroz Cremoso (dor para engolir, feridas na boca, boca seca)
Sopa de grão de bico com abacaxi (radioiodoterapia, ausência ou alteração de paladar, dor para engolir boca seca, intestino preso)
Sopa de batata doce com alho poro (radioiodoterapia, feridas na boca, boca seca)
Pratos doces
Flan de laranja com calda de hortelã (alteração no paladar, dor para engolir, feridas na boca, boca seca, náuseas e vômito)
Flan de melancia (radioiodoterapia, dor para engolir, boca seca)
Sorvete de erva doce com maçã (ausência ou alteração no paladar, dor para engolir, feridas na boca, boca seca, náuseas e vômito)
Banana com cravo e canela (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca)
Bolo de mel - sem ovo (radioiodoterapia, dor para engolir)
Bebidas
Suco de maçã, limão e hortelã (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômito e diarreia)
Gelo verde (ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômitos)
Suco de couve cítrico (ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômito)
Espumante de maçã com hortelã (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, náuseas e vômitos, diarréia)
Suco de cenoura, tangerina e gengibre (radioiodoterapia, ausência ou alteração do paladar, dor para engolir, boca seca, nauseas e vômitos)
Milk-shake de banana (dor para engolir, feridas na boca, boca seca, intestino preso)
Efeitos colaterais | Dicas para controlar os sintomas: |
Náuseas e vômitos | O que você deve fazer:
|
Diarreia | O que você deve fazer:
O que você deve evitar:
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Intestino preso (constipação) | O que você deve fazer:
O que você deve evitar:
|
Boca seca (xerostomia) | O que você deve fazer:
O que você deve evitar:
|
Feridas na boca (mucosite) | O que você deve fazer:
O que você deve evitar:
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Dor para engolir (odinofagia) | O que você deve fazer:
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Ausência ou alteração de paladar | O que você deve fazer:
O que você deve evitar:
|
Radioiodoterapia; | É o tratamento que utiliza iodo radioativo (Iodo-131) para o controle dos carcinomas diferenciados da glândula tireóide. O objetivo é combater às células cancerígenas que ainda restaram na tireóide após a cirurgia (tireoidectomia) ou metástases, sendo destruídas através da radiação emitida pelo iodo. Os pacientes recebem orientação para realização de uma dieta pobre em iodo, no período que antecede a internação, através do nutricionista ambulatorial. Evitam o consumo de Sal iodado, sal marinho e alimentos salgados, pois são fontes de iodo. |
Fonte: http://www.icesp.org.br/Institucional/O-Instituto/Equipe-Multiprofissional/Nutricao-e-Dietetica/Receitas-para-controle-de-sintomas
Governo brasileiro doará US$ 2 de cada passagem internacional para medicamentos de aids
2.6.2011 – UNITAID
Governo brasileiro doará US$ 2 de cada passagem internacional para medicamentos de aids
Lei sancionada pela presidenta Dilma Roussef garante recursos para distribuição de medicamentos para países pobres
O governo brasileiro irá doar à Unitaid (Central Internacional para Compra de Medicamentos) US$ 2 por passageiro que viajar de avião ao exterior. A autorização de contribuição está prevista na Lei 12.413/11, sancionada nesta semana pela Presidenta Dilma Rousseff. A Unitaid atua na negociação e compra de medicamentos para aids, malária e tuberculose, que são distribuídos em países pobres.
A Lei estabelece que as contribuições sejam feitas pelo governo brasileiro, proporcionalmente ao número de brasileiros em deslocamento a outros países. De acordo com o texto, cabe ao Ministério da Fazenda liberar os recursos destinados à Unitaid.
O mecanismo financeiro inovador teve origem em 2006, criado pelo governos do Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido. Alguns países, como Chile e França, instituíram taxas diretas sobre os embarques ao exterior. No caso brasileiro, porém, não haverá cobrança de taxa dos passageiros, mas somente a contribuição proporcional ao número de embarques.
“Essa Lei é um compromisso assumido pelo Brasil e vem ao encontro das políticas adotadas pelo governo Dilma de valorização da vida e de apoio aos mais necessitados”, disse o ministro Alexandre Padilha. O repasse anual à Unitaid será de cerca de US$ 12 milhões e se soma aos US$ 10 milhões que o Brasil repassa, anualmente, a Unitaid desde 2007.
Um ano depois do início de seu funcionamento efetivo, a Unitaid conseguiu reduzir o preço do tratamento do HIV para crianças em quase 40% e o preço dos anti-retrovirais (ARV) de segunda linha entre 25 e 50%. Até 2008, a Central empenhou US$ 45 milhões no tratamento de 65 mil pacientes. A Central também tem contribuído no enfrentamento da tuberculose junto com a Global Drug Facility e a Stop TB Partnership. Cerca de 17 nações de baixa renda recebem apoio para o fornecimento de drogas para a tuberculose multi-resistente.
Para cada programa, a UNITAID estabelece parcerias com entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS); o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária; Fundação Clinton; Global Drug Facility/Green Light Committee; e Stop TB Partnership.
A Unitaid funciona na sede da OMS em Genebra. Atualmente, 27 países, incluindo o Brasil e mais 19 da África, fazem parte da Central. Pelo menos 85% dos fundos da Unitaid são gastos em países de baixa renda. Atualmente, os medicamentos são fornecidos a 42 países beneficiários. Além disso, os preços reduzidos também estarão disponíveis para mais de 70 países em desenvolvimento e para organizações receptoras do Fundo Global que participam de nova iniciativa de Licitação Conjunta Voluntária.
Vacinação
A lei autoriza ainda o Brasil a doar US$ 20 milhões à Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi), para utilização em programa destinado a financiar ações de vacinação e imunização em países pobres.
Fonte Portal Saúde
AIDS: Brasil doará US$ 2 de cada passagem internacional para medicamentos
domingo, 5 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Erros Evitáveis no Funcionamento dos Conselhos de Saúde Dia 10 de Junho de 2011 - Scorial Rio Hotel - Rio de Janeiro - RJ Após a emenda constitucional 29, que envolveu a inda mais o controle social na fiscalização das ações e serviços de saúde, ao mesmo tempo em que pairam dúvidas sobre os limites de atuação dos conselhos de saúde na gestão do SUS, é importante para os Municípios se capacitarem um pouco mais desta importante área desconhecida por muitos eirregularmente interpretada por outros. Temas a serem abordados Manhã • Aspectos constitucionais do Controle Social: - Avanços da VIII Conferência Nacional de Saúde; - Constituição de 1988 e o Controle Social; - Emenda Constitucional 29 – Conselho de Saúde: fiscalizador ou gestor? • Aspectos legais do Controle Social: Lei 8.080/90; Lei 8.142/90; Lei 8.689/93 e a apresentação de contas aos conselhos de saúde. Tarde • Regulamentação Normativa do Controle Social: Limitações da Resolução 333 do Conselho Nacional de Saúde; Portaria 1.034 e os poderes do conselho de saúde na gestão da terceirização. • Entendimentos do judiciário e do Tribunal de Contas da União sobre as competências do controle social. Palestrante - Dr. Gilberto Fonte Boa da Silva . Advogado especialista em Direito Sanitário, atuando a mais de 15 anos na orientação das defesas junto ao poder Judiciário, Tribunal das Contas da União e Tribunal de Contas do Estado do Rio de janeiro; . Consultor Jurídico do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (COSEMS); . Consultor técnico da página legisus (www.legisus.com.br); . Professor Visitante do Curso de Pós-graduação: Gestão em Saúde Pública da UNIFESO; . Co-autor do livro “Manual do Gestor do SUS” (COSEMS RJ) Palestrante - Dr. Mauro Lúcio da Silva . Advogado especialista em Direito Sanitário, Consultor Jurídico do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde e do Estado do Rio de Janeiro; . Ex-assessor jurídico Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; . Atuando a mais de 15 anos na orientação das defesas junto ao poder Judiciário. Fonte: www.sabersus.com |
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